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sábado, 29 de outubro de 2011

Lula e o câncer

Vocês sabem que não sou petista e muito menos Lulista.

Mas sabem também que digo por aí que sou apenas uma pessoa que gosta de pessoas.

Não meço ninguém pelo tamanho da conta bancária ou pelo status que tem.

Não, não sou idiota. Adoraria ter o dinheiro que alguns tem, almejo os títulos de outros sim, mas me falta sorte ou competência ou oportunidade, sei lá!

As notícias sobre os exames de Lula hoje, obviamente provocaram alvoroço. Dezenas de jornalistas apinhados no Sírio, polícia mobilizada, médicos tendo que bancar o assessor de imprensa. Enfim, o carnaval de sempre, causado pela falta de conteúdo dos dias de hoje.

Causaram também uma enxurrada de confissões nas redes sociais. Elas diziam: "Sou uma amostra da falta de respeito, consideração e falta do que fazer da humanidade"

Muito mais manifestações torcendo pelo câncer do que pelo ex presidente!

Aliás, pouco importa o cargo que ele exerceu. Trata-se antes de mais nada, de uma pessoa.

E uma pessoa, que inegavelmente tem uma história de vida admirável, um carisma e uma simpatia incontestáveis.

O pior, é que muitos dos que se manifestam a favor da vitória da doença, frequentam templos, divulgam "a palavra" de seres iluminados como Buda, Jesus, Maomé ou   personificações como Iemanjá ou Xangô....

Fazem doações para os criança esperança da vida, falam em compreensão, no trabalho fazem cursos de administração de conflitos... coisas que possam lhes fornecer uma imagem positiva. Mas, o imediatismo em que estamos mergulhados os faz titubear e impulsivamente demonstrar o que realmente são.

Outra coisa. Uma pessoa com câncer (ou aids ou seja lá o que for) é alguém temporariamente fora do páreo. Um guerreiro tentando vencer um inimigo ou ao menos sobreviver à ele
. E nessas horas apoio é sempre bom, e tratando-se de um inimigo que pode derrubar a todos, tripuidiar não me parece um bom negócio.

Façam o seguinte: arrumem o que fazer. Ao menos calem-se e "engulam" suas afrontas.

Ou melhor do que tudo! Ponham na pauta do dia uma discussão sobre quando será que alguém vai dar um freio prá essa doença terrível que rola solta por aí desde sempre ceifando milhões de vidas todos os dias.

Cobrem ações de cientistas e políticos para que todos tenham o privilégio, a vantagem de um diagnóstico imediato como Lula está tendo.

Pressionem os laboratórios para que invistam mais em pesquisas sobre o cânncer e menos em produtos para uso estético.

Ou seja, sejam pessoas melhores.

Boa sorte Luiz Inácio.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

1º Forum de Cidadania do Pqe S.Jorge e Tatuapé

Acabei de chegar do Fórum de Cidadania do Pqe S. Jorge e Tatuapé.

O Tema do primeiro encontro foi segurança.

Decidi participar, afinal, falamos tanto sobre o que deve ou não ser feito.... O negócio é participar para colaborar ou ter como cobrar ações do poder público e da própria comunidade.

Na abertura fomos brindados com a apresentação da banda da GCM que executou Aquarela do Brasil, How Deep is your love? e brilhantemente o Hino Nacional Brasileiro.
Adoro ouvir nosso hino bem executado....



Estavam presentes  representantes de várias entidades representativas do bairro e o Fórum foi apresentado pelo Presidente do CONSEG Pqe S.Jorge e por Fernando Félix da Ass. Amo Pqe S. Jorge.

Foram três os palestrantes:

Major Olímpio, deputado estadual que falou sobre o papel fundamental do município na questão de segurança embora a CF de 88 só dê à ele um poder supletivo sobre o assunto, já que é o Estado que tem a responsabilidade pública no assunto.

Falou sobre os projetos existentes para a melhoria dos salários das polícias civil e militar que hj inicia em R$545,00.

Segundo ele, o orçamento para São Paulo no próximo ano é de 11 bilhões de Reais.

Mais uma vez, foi citado o exemplo do Morumbi, que por movimentação dos moradores conseguiu uma redução da criminalidade da região. O problema é que, segundo o deputado, para isso, foram desviados cerca de 80 policiais para aquela área.

Citou a necessidade de aumentar o efetivo das polícias e também a comunicação entre as polícias que não interagem por pertencerem a esferas diferentes.

Falou da importância das redes sociais como instrumento de mobilização social.

Finalizando fez questão de acrescentar que nos 34 anos que tem de polícia, as melhoras foram muito grandes, mas ainda há muito o que fazer.

A segunda palestrante foi a Dra.Elisabete Sato, Delegada responsável pela 5ª seccional que administra diversas delegacias da região, entre elas uma Central de Flagrantes.

Orientou a platéia a respeito das novas divisões da polícia civil recentemente
modificadas com a criação das Centrais de Polícia Judiciária que funcionam 24 horas por dia.

Enalteceu a nova postura da polícia civil diante de uma nova gestão, focada no planejamento estratégico mas os números fornecidos assustam. Para uma população de 1.265.872 habitantes existem apenas 195 viaturas!

Em minha opinião a observação mais importante da delegada foi a de que a população ao não fazer registro de boletim de ocorrência, distorce os números que são usados pela secretaria de segurança em seus planejamentos de ação e nas estatísticas que definem sua atuação.

Esclareceu que vários delitos como furtos de veículos, perda e extravio de documentos ou desaparecimento de  pessoas , podem ser registrados eletronicamente pelo site www.policiacivil.sp.gov.br

O Terceiro  palestrante foi Eduardo Odloak, ex subprefeito da Mooca que falou sobre os efeitos da degradação do espaço público sobre o aumento nos índices de violência.

Para isso apresentou exemplos de ações executadas pela sub Mooca durante sua gestão, com certeza uma das fases mais conturbadas da região, onde predominava o abandono de áreas públicas e o comércio de mercadorias ilegais, especialmente na "feira do rolo" e no lendário Largo da Concórdia que então foi recuperado, reorganizado e devolvido à população. A redução do número de furtos naquela área depois da retirada das barracas e recuperação da praça foi de 40%, número realmente significativo.

Odloak finalizou afirmando que a melhor forma de garantir não só a segurança mas qualquer outra prestação de serviço público, é o incentivo à organização da sociedade civil  em espaços como o Fórum de hoje e organizações representativas de diversos setores.

Eu teria inúmeras considerações a fazer, mas o intuito hj foi só passar um pouco do que foi dito por lá e chamara a atenção de todos para a necessidade de continuarmos a promover encontros assim que esclarecem a população e permite  a ela manifestar-se.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Ser Criança







Ser criança sempre foi e sempre será muito bom.
Mas não adianta, sempre tenderemos a achar que no "nosso tempo" foi melhor.
Eu por exemplo, me lembro com saudades de coisas que as crianças de hoje nãopodem fazer como brincar na rua, visitar os amigos sem agendar antes, brincar de escolinha sem ser chamado de chato, ajudar a mãe nas tarefas domésticas ou na oficina do pai e até tomar um tapinha básico por alguma peraltice. Sim pq isso nos dava a certeza de que alguém estava realmente atento e mostrando o caminho...
Mas não, nãopense que estou justificando meus pais. Nunca levei um tapinha. E também não estou dizendo que as crianças gostavam, mas sabiam que ele indicava cuidado.
Também no meu tempo já havia a interferência de coisas estranhas à família. A TV já tinha lá suas influências, mas eram positivas, creiam!
Como? Como qdo por exemplo, iamos dormir assim que o comercial dizia" Já é hora de dormir, não espere mamae mandar um bom sonho prá vc e um alegre despertar" E isso às 21:00 !
Também havia influência positiva de novelas infantis, do Sítio do Pica Pau Amarelo (esse troço racista, sabe?) e até de seriados yankees como Papai Sabe Tudo ou os Waltons....
Hoje, ser criança implica em fazer análises complexas sobre os fatos. Quase sempre saber lidar com os aspectos da "nova família", com o politicamente correto, com os próprios direitos sem deveres.
E os deveres que existem são meio caminho para um futuro de extrema rivalidade para com o mundo, paara a competição desenfreada.
A programção da Tv, as brincadeiras e todo o resto estão menos infantis para os padrões antigos.
Mas, é o tempo deles e só nos resta respeitar, mas sem deixar de fazê-los saber que houve um tempo emque criança era sinnônimo de alegria e muit amor.
Feliz dia das crianças