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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

O Uso da Palavra nas Redes Sociais



Sou uma grande admiradora das inúmeras possibilidades que as redes sociais oferecem.

Ali, negócios são fechados, amizades construídas, mas principalmente opiniões são compartilhadas.

É uma forma única para que muitos possam opinar, debater e até adquirir conceitos que alterem suas opiniões.

Minha grande paixão é o Twitter, onde diálogos realmente acontecem, em tempo real.

Fala-se sobre absolutamente tudo. De pequenas bobagens a grandes ideias. Há o bate papo gostoso, quase, como me disseram uma vez,  um papo entre amigos em uma mesa de bar.

E é isso mesmo.

As redes refletem o mundo "real". Assim, todo tipo de personalidade, e portanto de atitude, se faz presente.

Por outro lado, sou do tempo em que se tinha por hábito cultivar os bons modos, inclusive ao falar e especialmente ao escrever.

As redes as vezes me assustam ao ver que muitas pessoas perderam a medida do que é aceitável ou ao menos agradável aos olhos de quem lê.

Há muitos palavrões ( http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=palavr%E3o )e termos chulos ( http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=palavr%E3o )



E eu não gosto.

Tá, muitos vão dizer que sou "a santa", a burguesa, a hipócrita e a sensora.

Não, não é nada disso.

Até eu, pouquíssimas vezes faço uso desses recursos de linguagem.

Palavrões muitas vezes dão um colorido novo a uma frase, a uma conversa, mesmo escrita.

Pode dar um toque engraçado, de cinismo bem pensado, pode dar a intensidade correta aos nossos sentimentos, mostrar nossa indignação.

Mas será que são sempre necessários?

Acho que não.



Os grandes oradores de todos os tempos não fizeram uso deles....

Mesmo humoristas não sobrevivem apenas deles.

Em geral, palavrões são comuns em ambientes marginais, fora da lei, mas mesmo nesses há reservas quanto a quem são dirigidos. Vai dizer um palavrão à mãe, à esposa ou ao filho de um "poderoso" bandido...

Temos é claro, que entender, que em geral, há motivos muitas vezes inconscientes para a necessidade que alguns tem de usar palavrões e termos chulos o tempo todo.

Uma agressividade as vezes nem percebida, uma auto defesa sentida como necessária e reflexo de problemas vividos anteriormente, inclusive em épocas distantes como a infância ou a adolescência.

E há também os casos onde a falta de argumento é a razão.

Acho tão mais agradável interagir com gente delicada e gentil...



Não estou fazendo um manifesto politicamente correto, mas será que não dá pra refletir à respeito.

Palavras deselegantes usadas indiscriminadamente fazem bem à você?

Pensemos...

sábado, 4 de agosto de 2012

#+ouroBr16

Este é o link de hoje, 04/08 para o quadro de medalhas das Olimpíadas de Londres

http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/medalhas.html

Nunca nos saímos muito bem mesmo e neste ano até nossas maiores promessas não tiveram bons resultados.

A aptidão para esportes obviamente tem muitos aspectos a serem considerados.

Há os fisiológicos, os biológicos, os genéticos, os psicológicos, os culturais e tal. Alguns casos podem realmente limitar a performance.

Mas na maioria dos casos é possível aprimorar física e psicologicamente um candidato a atleta. No Brasil temos um exemplo claro disso, Zico. Um jogador com talento cuja estrutura física foi desenvolvida para aumentar as chances de sucesso.

Mas, mais uma vez acredito que o principal caminho para uma melhoria nos resultados brasileiros em esportes olímpicos, passa pela educação.

Cabe aos pais e professores incentivarem as crianças e os jovens a praticarem esportes, informá-los sobre seus benefícios.

Só assim, desenvolveremos uma cultura esportiva nas próximas gerações.

Por que faríamos isto?

Porque o esporte traz mais do que medalhas ou um corpo bonito.

O esporte traz vida, saúde e uma visão mais bem definida sobre o que vem a ser competir, vencer, superar obstáculos...

Ele é um excelente antídoto contra drogas e "fabrica" pessoas em geral muito bem resolvidas.

O Brasil precisa também de um programa de governo realmente capaz de alavancar o esporte no país e de empresas dispostas a investir no negócio.

Por isso, acredito que devamos começar agora, faltando 4 anos para as Olimpíadas que serão realizadas em nosso território, a cobrar de quem de direito, providências para que em 2016 tenhamos melhores resultados nas disputas.  



Dificilmente nos transformaremos até lá em uma equipe imbatível, mas se queremos fazer acreditar que estamos entre os grandes do mundo, isso tem que incluir desempenho bom em esportes.

As redes sociais estão aí para nos ajudar, através delas, ao menos podemos expressar nossos interesses.

Por isso sugiro a # #+ouroBr16 pipocando desde já.







quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Debates

Debates...

Não adianta. Esses debates pré eleitorais nada mais são que mais uma forma de nos chamar de idiotas.

Qual a função deles?

Conhecer as propostas dos candidatos?

Sinto muito, mas isso é bobagem.

Aliás eleições com voto obrigatório são uma bobagem.

As propostas apresentadas em debates ao longo de todos os anos em que eles existem, são apenas alegorias, chamarizes para o voto. Propaganda, auto promoção e só.

Empossados, o dia a dia das cidades engolem os discursos feitos.

Se todos tem propostas infalíveis e a maioria está de alguma forma em posição de interferir por tanto tempo, por quê nunca fizeram nada?

Nosso país precisa parar e buscar uma reformulação total a começar pelas cidades.

Somos muito diversificados, temos características muito diferentes.

Sei que é a mais pura utopia, mas tem que haver uma colaboração séria entre governo federal, estadual e municipal, sem interferência de divergências partidárias.

Nas cidades, que são o alvo neste momento, é preciso começar pelo planejamento urbano em todas as suas faces.  

Manutenção do que há e controle sobre o que será feito. Não é mais possível, ao menos em São Paulo, licenciarem empresas que gerem um aumento de fluxo de trânsito sem reestruturar a região afetada.

Fiscalização de obras e prestação de serviços é indispensável.

Informação eficaz é urgente.

Valorização de servidores, todos eles, não apenas os da saúde e da educação e uma preocupação maior com a competência desses funcionários.

Cuidar para que não haja corrupção não deveria ser apresentado como algo inusitado. É uma situação absolutamente inevitável e exigível de qualquer candidato.

E talvez a corrupção seja o maior e mais grave problema não só do município, mas do país.

É ela que nos faz ter um péssimo serviço público em todas as áreas.

A incompetência na gestão de recursos é outro entrave para qualquer possibilidade de melhoria.

E, como sempre, sendo repetitiva, isso passa pela falta de educação no país.

Pessoas sem educação, não conseguem digerir propostas de debates...

Muito menos são capazes de fiscalizar o serviço prestado.

E vão sempre votar em quem mais lhes oferecer favores ou interesses pessoais.

A escolha de candidatos deve acontecer com base em suas realizações em oportunidades anteriores.

Isto porque não há "sangue novo" competindo.

Se um dia, tivermos novos candidatos competindo, precisamos de uma análise apropriada de suas ideias em todos os setores em que a administração municipal vai atuar e deverá ser feito um acompanhamento consistente das suas realizações durante seu governo.

A participação popular em Conselhos Municipais, audiências públicas e outros mecanismos de controle é absolutamente indispensável, de uma importância imensa!

Mas essa participação também tem que ser precedida de informação e educação adequada, porque hoje, as pessoas no máximo são atores coadjuvantes dessas ferramentas. Não há a intervenção que poderia haver.

 É pouco provável que durante o debate de hoje, alguma coisa me leve a escrever novamente. Vamos ver.


I