Enter your email address:

Delivered by FeedBurner

domingo, 28 de março de 2010

Vou morar no Himalaia

"Papai, com medo de não aguentar esperar e morrer"

Esta frase horrorosa, foi dita, segundo o pai, por uma das dezenas de crianças (esta tinha de 8 anos) mortas nos 2 últimos meses na fila por uma vaga de UTI no Maranhão.

As vagas, segundo reportagem do Fantástico foram exigidas pelo Ministério Público, mas os serviços públicos não vem cumprindo o determinado.

E o pai da tal criança, ainda acha que deve se conformar com o que aconteceu....

Por outro lado, a madrugada de ontem, foi invadida por fogos de artifício em comemoração à condenação dos Nardoni. Algumas pessoas disseram no twitter que era absurdo que algumas outras comparassem o caso com os inúmeros crimes políticos que ocorrem no país. Eu comentei que não concordava, que a situação era a mesma. Embora ver um pai matar um filho nos choque profundamente, temos que nos ater aos fatos, a nossa triste realidade. Crimes políticos, da básica improbidade administrativa, aos roubos milionários, trazem consequências tenebrosas, entre elas, a morte de centenas de crianças ao dia, seja por falta de segurança, de alimentos e principalmente de saúde.

Por que as pessoas não vão às ruas brigar por melhores condições ao menos em momentos como estes, pontuais, quando crianças de 8 anos jogam a toalha e do alto de sua sabedoria precoce prevêem a própria morte?

Será que somos movidos apenas pelo trabalho da imprenssa, ou será que temos pavor de marimbondos de fogo?

Então chamem a zoonose, o Batman, o Super-Homem, sei lá!

O que não dá, é continuarmos a ver esses absurdos e ficarmos calados, ou passarmos a seguir a outros assuntos ao invés de acompanhar o desenrolar dos fatos.

E os médicos envolvidos no caso? Onde estão com a cabeça? Onde estão as suas almas?

Vou viver no Himalaia. Lá não tem marimbondo, a imprenssa só tem o que falar de vez em quando. E antes que alguém diga alguma coisa, os conflitos entre China e Tibet, ficam um pouquinho mais prá baixo.

Mexam-se maranhenses!

Mexa-se Brasil!
Por favor.

quarta-feira, 24 de março de 2010

As Polêmicas de Manoel Carlos

Desde o surgimento da personagem Mirna em Viver a Vida, tenho ouvido comentários horrendos, assustados de pessoas na vida virtual e na real.

As pessoas não se conformam que "rapazes de boa família" possam se interessar verdadeiramente por uma garota de programa.

Hipocrisia em último grau.

Sinto como se estivéssemos na Idade Média, mas só prá algumas coisas. Uma espécie de obscurantismo seletivo....

Até entendo o desespero de uma mãe (brilhantemente interpretada por Natália do Vale), que como todas, sonham com uma vida cor de rosa (ou seria azul placidez?) para os filhos. Uma mocinha doce como Doroty talvez, ou charmosíssima como Carrie Bradshow, ou talvez uma Amélia fora de tempo ....

É que as mães nunca viram o fim da estória de casamento dos filhos com estas personagens, portanto não podem saber no que ia dar....

O fato é, que o amor e principalmente a paixão, só sente, não considera, não raciocina.

Sei de muitos casos de rapazes e moças que se casaram com, digamos "gente de programa" (prá unificar a coisa) e foram felizes enquanto possível e de milhões de pessoas ditas "honestas" que escorregam nos conceitos de ética, dignidade, moral e respeito por toda uma vida.

Conheço uma história de uma prostituta à moda antiga, daquelas de bordel mesmo, de "casa da luz vermelha", sabe? que se transformou em uma esposa magnífica, mãe exemplar e "dama da sociedade" (outra grande bobagem...), e olha que isto ainda resiste, há mais ou menos 50 anos!!!

Por outro lado, atire a primeira pedra os que nunca ouviram falar em homens e mulheres que se casam apaixonadíssimos por milionários 40, 50, 60 anos mais velhos? E os cônjuges acreditam. Estranho que raramente isto aconteça com gente de baixa renda.... Por que será?

Ainda existem os casamentos mantidos em nome do status que ainda pensam que este simples estado civil oferece....

Pior ainda, aqueles mantidos em nome da felicidade dos filhos, que passam a vida convivendo com um ambiente pesado, de falsidade, mentiras, sacrifícios e pesadas renúncias.

Ou os mantidos em nome da Igreja, a mesma que todo dia descobre pregadores da união, viciados em práticas sexuais particulares ou Presidentes de Repúblicas, no mínimo inusitados....

Deixo as perguntas: Quem é adequado? Quem merece crédito? Quem vale a pena?

E fico com minha posição de sempre: somos apenas pessoas.

Parabéns Manoel Carlos, por sempre nos trazer a oportunidade de olhar todas as nossas faces, e quando possível, quebrar os espelhos desfocados, manchados.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Ando meio desligado....

♪ Ando meio desligado eu nem sinto os meus pés no chão...♪

O trecho desta música dos Mutantes poderia descrever meu estado de ânimo ultimamente. Por conta dele, tinha resolvido não falar a respeito da morte de Glauco e Raoni, tragédia que tem causado polêmica e entristeceu o país. Era polêmica demais.

Porém, com o início do julgamento mais esperado pelo país nos últimos anos, o caso Glauco, tende a arrefecer, então, lá vou eu tecer alguns comentários pessoais a respeito.

Sou uma pessoa daquelas chamadas de "careta". Não bebo, não uso drogas.

Puxa.... que pessoa comportada....

Não é nada disso. É que como psicóloga, conheço muito bem as mazelas da dependência química.
E tenho um vício: o maldito cigarro. Fumo alucinadamente. Como eu, só conheci outro tão viciado, o ex governador Mario Covas (5 maços/dia). Se fizerem as contas, não há hora num dia suficientes prá tanto cigarro, mas o viciado sempre dá um jeito.

Uma das certezas a respeito da dependência, é que quem tende a um vício determinado, tende a adquirir qualquer outro. Portanto, costumo dizer, que se bebesse o que eu fumo, viveria caída por aí com um simpático cãozinho lambendo minha boca (arg!).

Sou viciada, mas não sou burra nem louca, portanto não chego perto de substâncias capazes de causar dependência, entenderam?

Quanto ao chá da Seita Santo Daime (daime de dai me luz), a Ayhuasca, conheço muito pouco, além do que a imprenssa vem publicando. Mas, tive uma experiência muito gratificante a respeito. Explico: como temo as substâncias "viciantes" não gosto de que ninguém as use. E não as acho necessárias, se a ideia é "olhar prá dentro" ou "unir-se ao divino". Isso se consegue com muitos outros métodos sem uso de nenhuma substância além do ar que se respira. Entre meus discípulos (odeio o termo), tive 2 pessoas que frequentaram o Santo Daime e fizeram uso do chá. Uma de 16 anos e outra de 40 e uns. Em um de nossos encontros, após um trabalho de relaxamento e auto-indução em busca de um encontro com a Grande Mãe, tive o prazer de ouvir das 2, que o efeito da sessão era o mesmo do obtido com o uso do chá. Não havia alucinação, mas a paz posterior, a tranquilidade.

Pois é. Do peiote do inesquecível Dom Juan de Carlos Castanheda ao Daime de Glauco e seus companheiros, do álcool usado pelo inspiradíssimo Vinicius à maconha de cada esquina, nunca foi novidade o uso de substâncias alucinógenas para fins religiosos.

Se eu considero certo ou errado, não interessa a ninguém. Porém se fosse possível eu apagaria do mapa qualquer alucinógeno para que eles não mais tirassem de nós pessoas como Jimmy Hendrix, Elvis Presley, Raul Seixas e tantos outros famosos e anônimos destruídos pela dependência.

O que aconteceu com Glauco e o filho, acende em mim uma ideia que tenho há anos. Já que não é possível exterminar as drogas, as seitas e religiões deveriam ter em seus quadros gerenciais, psiquiatras e psicólogos, capazes de diagnosticar e impedir o uso destas substâncias por pessoas com problemas psiquiátricos ou neurológicos.

Porque o que levou o Cadu a cometer os assassinatos não foi apenas o chá. Mas sim, o chá consumido por um esquizofrênico.

Há muito mais esquizofrênicos e bipolares (sem falar dos milhares de neuróticos) soltos por aí do que podemos imaginar. E substâncias alucinóginas, ou que causem qualquer alteração de estado de consciência ou atenção, pode transforma-los em assassinos.

Cocaína, alcool, maconha e o próprio Daime, são consumidos por muito mais gente do que se imagina. Gente considerada "de respeito" e outras bobagens preconceituosas assim. Porém, pessoas emocionalmente e neurológicamente saudáveis. Não que também não possam ter surtos psicóticos apenas com a droga, mas é menos arriscado prá elas.

Cadu, já estava seriamente comprometido pela doença. A esquizofrenia (mente dividida) provoca delírios de fundo religioso. Imagina com o auxílio da droga e dentro de uma seita.....

Talvez seja o momento de uma normatização. Profissionais de saúde mental decidindo pelo uso ou não das drogas ritualísticas.

quinta-feira, 18 de março de 2010

De Volta à Cortina de Ferro

Há poucos dias, acabei de ler um livro do autor alemão Heinz Konsalinsky.

Daqueles romances dos tempos da guerra fria, USA X URSS , sabe como?

Em muitos trechos do livro, sorria com situações inimagináveis hoje em dia. Ao menos em países ditos livres.

Claro que muito do que está lá continua acontecendo na China, em Cuba e outros lugares mais. Mas em países democráticos, seria motivo de riso. Riso de alívio, de vitória.

Aí, ontem, tenho a triste surpresa de saber que sou mesmo uma ingênua. Ou será que meu país vende uma imagem errônea de si mesmo?

Foi o seguinte: ao acessar o Twitter, descubro que meu amigo @Welbi (Welbi Maia), teve sua conta riscada do mapa!

Como não entendo do assunto e nem sabia que isso era possível, perguntei daqui e dali, e soube que os conteúdos considerados "spam" podem ser varridos desta rede social. Pensei, observei, mas conclui que outras pessoas que twittam e retwittam mais do que Welbi, continuam lá....

Só resta crer, que pelos assuntos tratados pelo twitteiro com veemência, em geral a política atual, alguns se sentiram incomodados e o reportaram como spam, em massa, até que os administradores o retirassem de lá.

Isto é triste, muito triste....

Claro que apesar de não ser meu modo de agir, entendo as pessoas que defendem suas ideias e ideais com afinco. Apenas não compreendo aqueles que não querem ouvir a opinião e as manifestações dos outros.

Será que estas pessoas compreendem o significado do termo "liberdade de expressão"?
Parece que não.

Pior ainda, me sinto como se estivesse de volta aos tempos da cortina de ferro.

Estejamos atentos pessoas.

Acompanhemos as mudanças ocorridas no tempo, observemos os resultados obtidos com atitudes ditatoriais, intolerantes e por favor, façamos uma opção pela paz e pelo respeito.

sábado, 13 de março de 2010

Novos Lares - Eu Recomendo

Nunca entendi direito meu grande interesse pela cultura judaica. Eu, brasileira, sem conhecimento sobre minha árvore genealógica.

Tá certo que sempre gostei de "bisbilhotar" o comportamento, os hábitos e a história alheia. Mas é que com o judaísmo a coisa passa dos limites. Sempre há um judeu ou uma parte desta cultura "rondando" minha vida.

Si lá, talvez seja coisa de outras vidas...

Teria muitas história a contar a respeito, mas não é o momento.

Por isso, quando ouvi falar de um filme que falava sobre uma comunidade judaica no Rio de Janeiro, mais especificamente em Nilópolis, minhas antenas foram todas ligadas.

O filme é Novos Lares com roteiro e direção de Radamés Vieira.

Acabei de assistir, e talvez devesse esperar a poeira baixar antes de escrever este post, mas, minha ansiedade não permite.

O filme é um documentário em média metragem (77 min.) e faz parte de um projeto maior. As informações a respeito da obra podem ser encontradas em www.novoslares.com.br . Aqui quero falar apenas de minhas impressões, afinal, não sou crítica de cinema e nem o pretendo.

Como tantos outros povos, este grupo de judeus reuniu-se por aqui em busca de liberdade, oportunidade e vida.

No documentário acompanhamos uma visita de membros do grupo e seus descendentes ao local onde a comunidade foi instalada há mais de 60 anos.

Foram de trem, como faziam na época.

Durante esta volta ao passado, são apresentados depoimentos emocionados de velhos e jovens que contam suas experiências e as reatadas por seus pais e avós.

Uma aula de história inusitada, fortíssima e muito emocionante.

É muito bom ouvir de personalidades importantes de nossa sociedade como suas vidas foram modificadas pelas oportunidades que só o Brasil oferece. Um país preconceituoso sim, mas cujo coração acaba sempre tendendo à tolerância .

O filme nos presenteia ainda com a participação de profissionais incríveis como Mauricio Sherman (diretor de TV) e os atores inesquecíveis Sura Berditchevsky, Natália Timberg, a maravilhosa Tereza Rachel e Stepan Nercessian ( o eterno Marcelo Zona Sul).

Chamo a atenção ainda para os garotos (lindos) um que toca violino durante a viagem de trem, do que dança freneticamente na quadra da Beija-Flor ao som do grupo Zemer e do que participa da leitura do livro (que deu origem ao projeto) no teatro.

Eles trazem uma emoção e uma alegria no olhar, de dar inveja em qualquer um.

São manifestações de auto-estima elevada, de consciência de pertencer a um povo que superou imensos obstáculos e que angariou vitórias, dando ao mundo grandes nomes da ciência, da arte e da cultura em geral.

A penúltima parada do grupo nesta viagem de volta às origens, é na sinagoga que havia na comunidade, e que, desativada em 84, teve sua construção deteriorada e invadida pela vegetação.
As orações e cânticos que eles entoaram lá, naquelas ruínas, me levaram às lágrimas (raríssimo isto).

Vou esperar pela notícia de que aquele local foi recuperado...

Valem a pena os depoimentos, as músicas, o olhar nostálgico dos velhos e o orgulhoso dos mais jovens.

É delicioso o depoimento sobre o sofrimento das crianças, que viam os sapatinhos deixados na janela na noite de natal, vazios, por motivos óbvios.

O filme me traz ainda mais certeza de que só a tolerância e o respeito às diferenças podem nos trazer a paz no mundo.

Quem sabe um dia, histórias como esta, nos façam descobrir, perplexos, que somos apenas isso, pessoas. E que conhecer nossa história e a tenacidade dos povos que se juntaram a nós, possa nos dar a rota certa para o desenvolvimento social?

Novos Lares, de Radamés Vieira, eu recomendo.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Antes do Oscar

Faltando poucos dias para a entrega do Oscar, eu, cinéfila de carteirinha desde criancinha, resolvi falar de cinema. Sou do tempo das matinées aos domingos, quando as sessões começavam às 14 hs e eram exibidos 2 filmes. Se vc quisesse poderia assistir a todas as sessões seguidamente pagando um único ingresso. Isso só não era possível quando o filme das 20 hs era proibido para menores de 18 anos. Neste caso, o lanterninha tirava os menores da sala. Como o cinema ficava há 2 quadras da minha casa, já viu né? TODOS os domingos, lá estava eu....

Mas, apesar do Oscar, resolvi falar de cinema sim, mas brasileiro.

Gosto, mas não sou técnica no assunto. Então, não entendo direito pq alguns grandes atores de TV, não parecem tão bons no cinema, sei lá se o problema são as diferenças nas técnicas, se é falta de uma produção melhor....

Mesmo fazendo estas ressalvas, gosto muito do cinema nacional, e torço para que nossos filmes não precisem apelar para o sistema de cotas para exibição, ou continuem a ser apreciados em festivais mundo afora.

Afinal, nosso primeiro filme rolou em 1897!!!!! Não faz pouco tempo.

Passamos por diversas fases, a Vera Cruz nos anos 40, as chanchadas da Atlântida nos 60, o Cinema Novo de Glauber até chegarmos às produções já bem elaboradas dos 70, quando surgia também a EMBRAFILME.

Ninguem pode negar a competência do cinema americano, do italiano, do francês e mais recentemente do indiano, mas, o Brasil tem feito boms trabalhos. Porém, precisamos deixar de ignorar nossas produções. Precisamos prestigiá-las até para que possamos com nossas críticas, dar aos produtores e diretores o caminho das pedras (e dos dólares!).

Só prá ilustrar, cito aqui os meus favoritos em cinema nacional, outra hora com mais tempo falarei de alguns deles.

Meu favorito continua sendo O Homem da Capa Preta (se não me engano de 1986) com José Wilker e uma grande sacada, ao mostrar a passagem dos anos pela alteração da decoração...D+!
Aí, sem uma escala de preferências, recomendo:
Abril espedaçado
O Bandido da Luz Vermelha
O Beijo da Mulher Aranha
Belini e a Esfinge
Bicho de 7 Cabeças
Carandiru (10!)
Carlota Joaquina
O Casamento de Romeu e Julieta (10!)
Cazuza
Central do Br
Um Certo Capitão Rodrigo (Botou Veríssimo no meio eu dou 10!!!!)
Cidade de Deus (10!)
Com Licença Eu Vouà Luta
A Dama do Lotação
Deus é Brso.
Dona Flor e seus 2 maridos
Eles não usam Black Tie
Eu sei que vou te amar e Eu te amo (10!!!!)
Feliz Ano Velho
Floradas na Serra
Gabriela
Garrincha Estrela Solitária
Gatão de Meia Idade
O Homem que Copiava
A hora da estrela
Independência ou morte
Jorge um brasileiro
Lisbela e o prisioneiro
Lucio Flávio
Marcelo Zona Sul
Noel Poeta da Vila
Os Normais
O pai i o
Orfeu
O Pagador de Promessas
A Partilha
O Quatrilho
Todos os de Roberto Carlos
Se eu fosse você
Sexo Amor e Traição
Tropa de Elite (osso duro de roer...epa! 10!)
Xica da Silva
Ah! esqueci: Saneamento Básico (10!)

Quando der, continuamos.
Bjs pessoas

quarta-feira, 3 de março de 2010

Sobre Redes Sociais e Pessoas

Estou afastada do Twitter há algumas semanas, obviamente contra minha vontade....

Mas, sempre dou um jeito de dar uma entradinha para dizer um olá.

Há alguns dias, comentei lá, que me preocupa o fato de que as pessoas, simplesmente passaram a me ignorar, não respondendo aos cumprimentos. Claro que não são todos. Sempre há aqueles que reagem imediatamente à nossa presença virtual.

A maioria considera normal a questão antiga do "longe dos olhos e longe do coração" "quem não se comunica se trumbica" como diria o velho comunicador.

Eu levanto aqui outra questão. A da falta de integração cada dia mais forte entre nós, seres humanos.

Entre os que sigo e os que me seguem, por vício de profissão, sei que há os tímidos, os desconfiados (principalmente entre os famosos) e aqueles que não tem muita afinidade mesmo. Porém, mesmo entre os que tem uma aparente grande afinidade, também há os que pararam de interagir comigo depois deste afastamento....

Volto a bater na mesma tecla senhores e senhoras: o ser humano precisa reaver sua condição de ser gregário, precisa retomar a capacidade de trocar afeto (mesmo que virtual) ou mesmo travar contatos comuns, aquela educação que há muitos anos nos fazia cumprimentar o vizinho, o dono do bar, o jornaleiro.... coisas da civilização pacífica.

Existem pesquisas que dizem que vc só consegue se relacionar virtualmente com cerca de 150pessoas. Eu diria que essas são aquelas com que vc troca idéias constantemente, mas é possível dizer um oi ou um muito obrigada a todas as outras. É uma questão de "ser humano" de "Tornar-se Pessoa" como diria Carl Rogers.

Para mim, acolher pessoas em seu coração de forma indelével, é condição primeira para que a violência no mundo comece a ceder. Quea tolerância comece a ganhar espaço, substituindo atos agressivos gratuitos como os que vemos diariamente por aí.

Agradeço a atenção de vcs mais uma vez.

Até a próxima.