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sábado, 21 de dezembro de 2019

2019 Transformou Pessoas



(imagem istock)


Pois é, além daqueles que voltaram ao pó, 2019 transformou pessoas .

Cansei de ver gente super do bem, agir como bruxos do mal nas redes sociais.

Alguns por bobagens anti famosos, pura falta de noção ou gentileza.

Outros, por posicionamento ideológico agiram exatamente de acordo com aquilo que dizem condenar: autoritarismo, intolerância e muita, muita falta de educação.

Houve os contra e os a favor.

 O alvo?

 Qualquer coisa relacionada ao oposto de seu voto.

Boquiabertos e meio tontos acompanhamos uma dança estranha do tipo um passo à frente outro atrás, com intervalos de poucas horas. Nunca as pessoas mudaram de ideia, suas falas ou seus atos como em 2019...

E as declarações inacreditáveis (e incompreensíveis) daqueles que tem o poder na mão?

Se você não é economista ou membro de algumas das poucas profissões valorizadas financeiramente, acabou o ano sem entender como vai ficar nossa economia nos próximos anos.

Muita gente continua desconhecendo o básico, tipo:

- Como se coloca fogo em floresta?
- Quem bota fogo em floresta?
- Que cor de roupa devo usar?
- Para que investir dinheiro em pesquisa científica?
- Qual a forma geométrica do planeta?

E por aí vai.

Só sei, que temos que ir em frente embora saibamos que por muito tempo ainda o país continuará em uma posição de inferioridade deprimente;

E acredito que todos os que tiverem algo a oferecer precisam fazê-lo ao invés de ter ataques histéricos nas redes ou pontuar apenas problemas sem sugerir soluções.

Enquanto circulamos pelo digital, façamos nossa parte na vida real.

Eduquemos nossas crianças

Façamos algo urgente pela rebeldia exacerbada dos adolescentes .

Mais do que urgente é cuidarmos de uma educação para o mundo que está aí, o da quarta revolução, o da IA ou corremos o risco, especialmente em terras tupiniquins, de não termos solução para uma multidão de analfabetos funcionais e laborais.

Temos que cuidar também de nossa saúde emocional.

 Só o equilíbrio psicológico permite uma convivência mais civilizada, permite ouvir opiniões divergentes, propor soluções e até manter o corpo físico em bom funcionamento.

2019 transformou pessoas de forma pouco recomendável.

Vamos tentar mudar o rumo de nossa história, transformando nosso olhar para a realidade absurda que vivemos e que não será alterada por chiliques em nenhum ponto da hierarquia social

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

2019 está de brincadeira!






Pois é, 2019 está tão de brincadeira que resolvi voltar ao blog depois de 2 anos ausente.

E desta vez nem é para falar da tragicomédia em que o mundo foi transformado.

Voltei apenas para registrar meu espanto com as perdas que tivemos neste ano.
 Perdas de gente.

Gente de todo tipo e de todas as áreas.

Às dúzias!

Montes de perdas no Rio em SP, pelo mundo todo.

Eu mesma perdi 2 pessoas muito importantes na minha vida.

Mas me pego perguntando o que foi isso?

Pareceu um chamado geral, sei lá.

2019 fez coisas do tipo:

Levou Boechat e PH Amorim

Bibi Ferreira e Peter Fonda

Roberto Leal e Beth Carvalho

Serguei e Marciano

João Gilberto e Mc Sapão

Padre Quevedo e o Rabino Sobel

Gabriel Diniz e Gugu

Coutinho e Emiliano Sala

Caroline Bittencourt e Karl Lagerfeld

E muitos outros, daria para encher uns 30 espaços como este

Ou seja, critério ZERO

É  prá pensar , o que é a vida?

Aninho sem noção!

(Foto Revista Quem)

sábado, 30 de dezembro de 2017

2017 O ano que não vai acabar




Você que pensa que todo ano acaba!

2017 vai continuar ressoando em nossa memória, causando arrepios e espantos.

E não é para menos. Perdemos muita gente excepcional (por vários motivos e em diversas áreas).

Foram embora figuras como o controverso Hugh Hefner, Rogéria, Sam Shepard, Nelson Xavier, Adam West, Jerry Adriani, Luiz Melodia, Chuck Berry, Belchior, Helmut Kohl, Mario Soares, Teori Zavascki e muitos outros que lamento não ter espaço para citar. Suas performances, suas ideias continuarão vivas, sempre.

Também foi o ano em que assistimos assustados várias nações sendo lideradas por malucos nada belezas, malucos de hospício mesmo, sujeitos emocionalmente perturbados, ultra narcisistas, infantis e muito, muito perigosos. E como eles continuam... o ano não consegue terminar.  

No Brasil o cenário político e governamental foi tragicômico. Decisões equivocadas (ou mal intencionadas mesmo) que muitas vezes tiveram que ser revertidas. Bandidos à solta porque não carregavam malas de dinheiro o suficiente, presos circulando pelos corredores das prisões dividindo irmanamente seu camarão e seu brie. Como ninguém chegou a uma conclusão sobre o que é razão para trancafiar uns sujeitos assim, o ano continuará.

Foi também o ano da caça aos idosos. Idosos que viveram como faraós por muitas décadas e por isso 2017 só pode realmente acabar junto com o fim deles.

A direita ultraconservadora invadiu o planeta e os ecos de outras eras ficaram mais preocupantes ainda. A arte transformou-se em motivo de pequenos embates civis, a cor da pele voltou a ter mais importância do que seus valores morais e sua religião continua a ser a melhor, a certa, a única que deve sobreviver. Vai acabar como?

Guerras, guerrilhas, ataques terroristas... nada foi detido, por isso continuarão por aí.

Continuamos a destruir o planeta, a oprimir pessoas por qualquer motivo, a repudiar refugiados e a ignorar a fome e o abandono de tantos povos.

Batemos recordes terríveis por aqui.

Só Deus sabe o que dizer de funcionários públicos que não recebem salários enquanto os que deveriam pagar ganham pequenas fortunas mensais e milhões com desvios contínuos.

Nem Deus pode explicar a indiferença com que lidamos com o número de policiais mortos não só no RJ mas pelo país todo. Os ditos direitos humanos correm em auxílio à "vítimas" da polícia, mas não batem na porta de suas viúvas e filhos...

A educação, bem, a educação continua na mesma, assim como a saúde, o desemprego e tantas outras mazelas.

Claro que tivemos algumas conquistas e todos, pessoalmente temo coisas a agradecer e devemos fazê-lo. Mas só olhando para os tropeços podemos entender que os anos só podem acabar quando o que construímos em seu tempo chega a um final positivo para todos, não para os de sempre.

Feliz 2017 enquanto durar.

E que os próximos anos sejam de edificações, conquistas e uma real faxina geral em nossas mentes, corações e ações.

domingo, 19 de março de 2017

Um milagre para 2018





2018 vai chegar, não tem jeito!

Lembrem-se que somos obrigados a votar.

Mas o que vamos fazer? 

Teremos que escolher Presidente, Governadores, Senadores, Deputados Federais e Estaduais.

Mas quem?

Não existem nomes 100% isentos no que diz respeito aos círculos a que pertencem. Todos estão ligados a alguém desses que estão aí.

Como fazer surgirem novas lideranças?

E de que tipo de liderança precisamos?

A única certeza que podemos ter é de que tudo neste país precisa mudar.

Discursos vazios e sem soluções não nos servem mais.

Ficamos para trás de todo o mundo razoável.

É um ponto decisório . Ou descemos ao nível dos países mais subdesenvolvidos do planeta ou voltamos a engatinhar na direção do crescimento, do equilíbrio e da cidadania.

Precisamos de um milagre para 2018.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Retrospectiva 2016 do Amália

Fazer uma retrospectiva de 2016 (como fiz em outros anos) seria uma tarefa para muitos dias e várias páginas.

Se for para apenas resumir eu diria que foi mais ou menos assim:

COMEÇOU!!!!!

F*!*!

ACABOU....


É ou não é?
A coisa foi tão doida que a gente nem lembra mais que tivemos jogos olímpicos, quem está preso e quem está solto, quem manda nessa bagaça e nem ao menos tem certeza se ordens judiciais devem ou não serem cumpridas.

Perdemos ídolos de todas as áreas, muitas vezes às dúzias, foi triste demais.

Morreram até os imorríveis além de imortais.
  
O rock/blues foi parar no Nobel.

A ciência no Brasil travou em muitas áreas porque nosso dinheiro está em algum lugar desconhecido menos na mão de pesquisadores.

Nada avançou além de uma imensa cara de pau, de um imenso desrespeito a nós os trouxas comedores de mortadela, coxinha ou caviar.



Aliás, comedores de caviar andam em alta por aqui e por ali...



Houve coisas boas é claro. Nas nossas vidas pessoais e na dos países.

Mas a insegurança é inevitavelmente mais forte.

Também esqueçam a educação.

Solidariedade só na Colômbia.

Assassinato de embaixador ao vivo e a cores.

Crianças narrando sua tragédia pessoal em redes sociais.

Golpes dentro de partidos políticos.

Trabalho (de quem não sabe o que é isso) na calada da noite para aproveitar comoção nacional em prol dos próprios rabos.



E nós assistindo.

Atentados terroristas nem dão audiência de tão comuns que se tornaram

Sofri como todos pelos meninos de Chapecó.

Aplaudi as manifestações mundo afora, as doações (até de títulos) e tudo o mais como o resto do rebanho.

Mas uma pergunta não quer calar: Por quê diabos não fazemos o mesmo estardalhaço em favor do povo Sírio e de outros massacrados de todas as formas?

Bom, não sou nada nem ninguém em condições de mudar o mundo.

Dizem que pensar no passado traz depressão e no futuro ansiedade.

2016 é esquizóide, bipolar. Ele dá as duas coisas. Então esquece e tenta trabalhar.

Tente ganhar o mundo

Mundo esse que está em uma transformação radicalmente inversa daquela sonhada nos anos 60.

É que enquanto muitos sonhavam com paz e amor, cobras eram criadas de polo a polo e elas tomaram o poder.

O ex país do futuro (que nunca chegou) pode esperar aí no mínimo uns três anos para voltar a engatinhar. 

E talvez uma ou duas gerações para pensar em andar.

Isso se lá no Norte do continente alguém corte o topete dos que estão colocando o planeta em sério risco de uma nova guerra mundial. 

Ou seja, terminamos o ano com um enorme ponto de interrogação estampado na testa.

De qualquer forma, desejo a todos vocês um Feliz Natal e um 2017 ... sei lá. Possível, bom, superável.

Abraços!

Ah! Certifique-se de que o barulho que vai ouvir à meia noite do dia 31 é de fogos, tá?



sábado, 3 de dezembro de 2016

Olha Chapecó...





Olha Chapecó, os meninos e o restante da delegação voltaram para casa.

Não do jeito que todos queríamos, mas da forma mais triste e dolorida que pode haver.

Nosso abraço aos amigos, familiares e torcedores.

Porém, eles são mais do que campeões.

 Não só pelo que fizeram na vida como jogadores ou como gestores de um time exemplar.

Eles voltam causando comoção mundial, levando ao choro incontrolável chefes de estado e repórteres habituados a todo tipo de tragédia.

 Ou seja, devolvendo às pessoas um pouco de humanidade.

Há muito tempo eu não via tanta gente unida, de verdade, em torno de um único sentimento.

Será que estão cumprindo uma missão?

Sei lá, eu os preferia cantando e dançando no vestiário, queria vê-los dando a volta olímpica e desfilando por Chapecó em carros de bombeiros aos pulos e abraços...

Mas isso seria lembrado apenas pela cidade.

O que estamos assistindo hoje será lembrado pelo mundo, fará muita gente refletir sobre coisas essenciais.

Precisamos lembrar do papel agregador que o esporte deveria ter e que anda tão deturpado especialmente no futebol.  

Vamos pensar a respeito da solidariedade do apoio mútuo, da união e do carinho entre os povos.

Temos que olhar e refletir muito sobre o respeito demonstrado pela Colômbia com aquela homenagem inigualável.

É tudo muito triste, muito perturbador.

Nos dá a mísera dimensão da vida que ao seu bel prazer interrompe sonhos quando bem entende.

Mas ainda temos que vibrar e muito pelos sobreviventes. Dar a eles todo o carinho que pudermos.

E continuaremos a torcer para que o Chapecoense seja reerguido em tempo recorde para a alegria de todos nós e em memória desses garotos.

Dependendo da nossa torcida Chapecó, vocês vão conseguir!

#ForçaChape

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Educação: Luz no Fim do Túnel




Quem me acompanha sabe que estou sempre em busca de uma luz no fim do túnel para a educação brasileira. E sabem também que tenho me deparado com o farol do trem....

Hoje, vi a notícia de que na próxima semana, será inaugurado o Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais     -   FGV/EBRAPE, capitaneado por Cláudia Costin,  diretora global de Educação do Banco Mundial.

Apenas essa referência já seria suficiente para me deixar mais esperançosa.

Mas tem mais, acompanho o trabalho de Cláudia há pelo menos 9 anos.

Entre ouras coisas, me chamou atenção sua habilidade em manter comunicação direta com seus colaboradores via redes sociais ( o Twitter em especial) , cheguei a usar sua atuação como referência algumas vezes em um evento sobre redes sociais no Rio Grande do Sul em 2011, o Twitter Mix.

Isso pode parecer irrelevante para muita gente, mas para mim faz toda a diferença, representa a capacidade de adotar a comunicação digital de maneira ampla, o que por incrível que pareça ainda é visto com desconfiança por muita gente.

Acredito que essa nova   atuação educacional proporcionada pelo Centro de Excelência e Inovação pode nos trazer um rumo educacional que nos é caro e urgente.

O Brasil não pode continuar a figurar entre os últimos colocados nos indicadores de qualidade na educação e embora o trabalho seja grande, se realizado por quem teve a oportunidade de conhecer sistemas educacionais do mundo todo tem grandes chances de funcionar.

Precisamos investir em formação continuada para professores, mas mais importante que isso será empreender esforços para uma mudança cultural de grande porte, uma adaptação aos novos tempos, ao novo papel do professor e às novas características de nossos estudantes.

Transformar a escola em palco de aprendizado para todos os atores, considerando nossas características e necessidades regionais é imprescindível.

Levar a todos os professores a compreensão das novas ferramentas de ensino oferecidas pelos recursos digitais é necessário. Mas mesmo onde não houver recursos imediatos para o investimento em novas tecnologias será preciso dar aos professores instrumentos para dissecar o novo modo de agir e raciocinar das novas gerações que mesmo nos locais mais longínquos do país hoje tem muito mais acesso à informação.

Tomara que seja possível desvincular a situação econômica/cultural da família do desempenho do aluno.

Vamos torcer para que sejamos capazes de estimular a motivação para aprender continuamente, desenvolvermos competências  e propiciar a habilidade do trabalho em grupo. 

Investir em aprendizado colaborativo, interação entre disciplinas e especialmente no aprender com o aluno, nos dará um caminho muito fértil.

Precisamos ainda olhar o  mundo, rever as profissões e investir  naquelas que serão importantes no futuro e principalmente desenvolvermos as características necessárias para exercê-las. (ver Davos - O Futuro do Trabalho http://coachwinner.blogspot.com.br/2016/01/davos-o-futuro-do-trabalho.html  )

Os resultados desses esforços não serão imediatos mas tornarão possível que finalmente haja luz no fim do túnel e que ela não venha do trem...

Boa sorte a nós e a todos os envolvidos!