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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

54º Prêmio Jabuti




Hoje, 28/11/2012, aconteceu cerimônia de entrega do 54º Prêmio Jabuti.

Neste ano foram 29 categorias.

Organizado pela Câmara Brasileira do Livro, o prêmio foi criado em 1957 e a primeira premiação ocorreu em 1959. Tem o Jabuti como símbolo por influência da cultura nacionalista daquele período.

Em 2011, foram mais de 2.600 obras inscritas. O prêmio considera não só a qualidade de autores e obras mas todas as etapas da produção de livros, o que o diferencia e valoriza.

Há 25 anos José Luiz Goldfarb é o curador e neste ano, foi constituido também um conselho curador.

A Premiação aconteceu na Sala São Paulo, um marco cultural da cidade, com presença maciça de convidados de todas as áreas da arte, da política, empresários,apresentação de Carlos Tramontina (impecável) e... gente de sorte como eu.

Estar ali, sempre é um privilégio e me faz pensar muito.

Especialmente quando a premiação acontece um dia depois de o Brasil ser classificado como o penúltimo país em qualidade de educação por uma pesquisa da Economist Intelligence Unit.

Penso que ainda há esperança, ao menos se considerarmos que todos os envolvidos na premiação, dos organizadores aos concorrentes e  premiados  são gente numa batalha diária por uma certeza, a de que só o conhecimento pode nos trazer tudo aquilo que desejamos: de melhores condições de vida à melhor de todas as condições: a paz.
Ali, tudo é oferecido: de conhecimento a sonho. Estórias e histórias são contadas, nossa trajetória registrada.  
Cada uma das categorias nos oferece um mundo de saber, capaz de nos dar as armas de que precisamos para reconstruir o mundo.


Entre eles nomes de representantes de todas as vertentes.

Os Prêmios principais, divulgados só hoje foram para:

Ficção: A mocinha do Mercado Central  de  Stela Maris Rezende

Não Ficção: A Saga Brasileira de Miriam Leitão.

Muito emocionante o agradecimento de Miriam Leitão, que disse estar realizando um sonho. Disse ainda que é a única pessoa do mundo que foi capaz de chorar ao escrever um livro de economia.

As fotos que tirei por lá estarão no facebook e no Twitter.

A todos eles, organizadores, participantes e premiados, nossos parabéns e uma torcida constante para que a batalha da informação e conhecimento que travam seja vencida, com louvor, o mais breve possível.

E um agradecimento especialíssimo ao incansável Jose Luiz Goldfarb. Foi lindo!

domingo, 25 de novembro de 2012


O sucesso do documentário do qual meu filho é um dos produtores http://www.youtube.com/watch?v=5V3ZK6jAuNI&feature=plcp  me deixou com muita vontade de voltar no assunto arte/educação/desenvolvimento.
Então, antes que alguns comecem a gritar que funk não é arte, vamos lá!
Primeiro uma definição, de um site muito consultado especialmente no meio escolar, o Info Escola:
"A designação do termo Arte vem do latim Ars, que significa habilidade. É definida como uma atividade que manifesta a estética visual, desenvolvida por artistas que se baseiam em suas próprias emoções. Geralmente a arte é um reflexo da época e cultura vivida. (..) A Arte é desenvolvida com o intuito de mostrar o pensamento do artista e expressar os sentimentos, por meio de correntes de estilo e estéticas diferentes."
E todo mundo sabe que ela se manifesta por diversos canais: pintura, desenho, escultura, fotografia e música.
O que é música? Na Wikipedia  "A música (do grego μουσική τέχνη - musiké téchne, a arte das musas) é uma forma de arte que se constitui basicamente em combinar sons e silêncioseguindo uma pré-organização ao longo do tempo.
É considerada por diversos autores como uma prática cultural e humana. Atualmente não se conhece nenhuma civilização ou agrupamento que não possua manifestações musicais próprias. Embora nem sempre seja feita com esse objetivo, a música pode ser considerada como uma forma de arte, considerada por muitos como sua principal função.(..)Para indivíduos de muitas culturas, a música está extremamente ligada à sua vida.

Portanto, temos aí uma manifestação de arte (a música e a dança) fortemente influenciada pelo meio culural que a produz.

Não estou discutindo se eu ou vocês gostamos de funk. Mas, o fenômeno está aí, as barreiras sociais estão derrubadas e o ritmo cresce na mídia alcançando todas as camadas sociais.

Aí, fico tentando entender, querendo escrever à respeito e não me acho, porque não vou parar neste post... O Funk vem se mostrando um fenômeno social tão forte que merece discussões sobre todos os seus aspectos. Hoje falo apenas da música e da dança  em si, alvo de preconceito e rejeição de muitos e adoração para outros tantos.
Vale lembrar, que tudo que é novo ou "desviado" da ordem vigente causa espanto.

Isto aconteceu sempre, da música erudita (e seus diversos compositores ao longo dos séculos) passando no caso do Brasil pelo samba, amplamente rejeitado nos primeiros tempos, ao rock no mundo todo.

Quem não conhece a rejeição sofrida no início por Elvis Presley, por exemplo? Seus movimentos sensuais escandalizaram o mundo. 

Quantas meninas inglesas foram trancadas em casa por seus pais para não irem a shows dos Beatles dos primeiros tempos? 

Quanta gente achava um horror o clima de Woodstock?

Samba era coisa de preto/ pobre /marginal     até muito pouco tempo... ou estou enganada?

Aí vem o funk, com suas letras altamente agressivas (os tais proibidões), fruto do meio social em que vivem seus compositores. É praticamente uma descrição de seu dia a dia. E quem já esteve na periferia de cidades como São Paulo e Rio, sabe que não há exagero nas letras.

Sou a favor dessa temática? Não. Acho que apenas sedimenta um pensar, um sentir violento, coisa que o mundo não precisa, já tem demais! Mas é real e socialmente justificável.

Agora, destaca-se uma nova fase do Funk, o chamado Funk Ostentação, que  será o tema  das minhas "análises" no próximo post . Como é possível constatar no documentário,  a nova fase reflete a alegria das classes D e E (de onde geralmente vem os compositores) com sua "ascensão social". Porém, poucos fora do "meio produtor" do Funk param para ouvir as letras o suficiente para compreendê-las, mesmo porque, há tanta gíria e tantos erros, que muita gente vai torcer o nariz mesmo. A situação me faz lembrar (e portanto, parar, ouvir e pensar a respeito) aquela situação bem conhecida dos mais velhos e que acontecia lá nos anos 60, 70, onde os "patrões" diziam que não assistiam o programa Silvio Santos e outros no gênero, e quando eram pegos em algum comentário sobre o tal programa, diziam que haviam passado pela porta do quarto da empregada....  

Quando comecei a pensar em falar a respeito, e já disse, vou fazer um outro post tentando analisar outra parte deste fenômeno, fiz algumas elocubrações... eram mais ou menos assim:
- o Funk tem um ritmo contagiante, difícil não "se mexer" 
- de mulher e homem bonito todos gostam
- sensualidade? ou mais! excitação sexual? quase todos gostam, os que dizem que não... vai saber... 
- champange, Wiskhy caro, vodka russa? muitos gostam.
- carros e motos potentes, relógios caros, barcos, jóias? quase todos gostam.
- dinheiro? TODOS gostam e querem.
- Fama, status? pouquíssimos dispensariam...

Então por que diabos não paramos de criticar e encontramos uma função mais positiva para esse estilo musical????

Mas isso, vocês talvez só entendam depois do próximo post.

Um funk ao menos de que eu goste? Claro... vá lá! Um clássico que vivo cantando e já dancei muito!


Até o próximo!

domingo, 18 de novembro de 2012

Sobre Subprefeituras

Acabo de ler um texto, um bom texto sobre os desafios da nova gestão em relação às subprefeituras ( http://tecedora.blogspot.com.br/2012/11/o-novo-papel-dos-subprefeitos-em-sao.html?spref=tw. )

Não poderia me eximir de comentar.

Com certeza as subprefeituras são uma grande vitrine da cidade e suas diferenças.

A estrutura é gigantesca e quem quiser conhecer melhor pode consultar o site da Prefeitura em  http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/subprefeituras/



A divisão de cidade já é antiga, vem desde os tempos das Administrações Regionais e foi criada para pensar São Paulo em toda sua magnitude e lidar melhor com seus contrastes. As subprefeituras foram um passo a mais nessa ideia.

A estrutura é gigantesca e os problemas imensos.

Dos meus 32 anos de serviço público, 24 foram a serviço das subprefeituras, 3 delas.

Nesses anos de trabalho, a cada gestão, nós, funcionários temos que nos adaptarmos aos novos comandos sem porém observarmos muitas mudanças. Mudam os discursos, mas a ação, esbarra sempre em problemas arraigados não só nas subs mas principalmente na cultura vigente no país.

Vivemos ainda uma mentalidade colonialista. Nas subs por mais que se combata a situação ela se traduz na influência de parlamentares em seus nichos eleitorais. Dá-se aos vereadores um poder além da conta para garantir os seus desejos. A começar pelo nosso modelo eleitoral, isso só nos traz prejuízos.

De quatro em quatro anos tudo muda aparentemente. Projetos já existentes ganham um novo nome, mudanças mínimas talvez e com certeza novos gerentes.

A cada eleição, chegam junto com o novo prefeito os funcionários comissionados indicados por vereadores e demais agregados principalmente do partido que está  no comando.



Vejam bem, os cargos comissionados oferecidos são uma carga imensa aos cofres públicos.

Mas o pior é que em geral, essas pessoas que chegam por mais técnica ou politicamente habilidosas que sejam, não tem em sua maioria nenhuma experiência na área. Essa experiência chega lá pelo meio da gestão, quando então, as coisas começam a tomar um rumo. A cidade perde tempo , qualidade e fluidez.

É muito importante que a cidade seja o foco e não intenções de sedimentar a presença de partidos ou ideologias. Isso é obviamente o interesse de todos os partidos, de todos os gestores, mas tem que ser algo natural, resultado de um bom trabalho executado e nunca de uma influência de alguma espécie de propaganda subliminar construída com este fim.

Quanto a influência dos vereadores, ela deve ser limitada aquilo que é: a representação de uma parte  da população, o que em si, justifica o atendimento mais rápido de demandas desde que isto não fira prioridades   a serem satisfeitas e não interfira em projetos desenvolvidos.

Os subprefeitos devem sim ter uma postura de liderança junto a comunidade, agrega-la aos projetos de governo e garantir sua participação em tudo o que diga respeito aos destinos do município. Os mecanismos participativos existem (conselhos comunitários) e devem ser incrementados.

E este é um dos grandes problemas. A cultura brasileira seja por influência do período colonial, seja do período de ditadura militar, não tem como característica a influência popular nas decisões do governo. Há uma noção paternalista muito forte. As decisões sobre minha vida(população) são determinadas por eles (poder público). Isto sim tem que acabar. E dá trabalho, provavelmente décadas de trabalho.

Os subprefeitos esbarram também nas dificuldades em lidar com a força de trabalho efetiva. E isso muitas vezes até justifica a presença de comissionados. Os funcionários efetivos são resistentes, estão desestimulados e tem a seu favor a estabilidade no emprego.

Há  muita gente boa e competente, longe daquela imagem do paletó na cadeira, mas o simples fato de SEMPRE sermos preteridos em favor dos comissionados já nos deixa sem energia alguma. Os novos gestores que chegam após as eleições não nos dão crédito, não nos ouvem, nos veem como inimigos potenciais por muito tempo. E isso acontece com todos os partidos que vi passarem pela prefeitura nesses anos todos.


A valorização do funcionário efetivo deve ser prioridade também. Nossos salários são muito baixos, os índices de aumento uma afronta diante dos aumentos dados aos cargos mais elevados e às mesmas categorias de sempre, os médicos e os professores.

Meritocracia é o nome da solução. E a revisão da legislação que tem pontos absurdos como por exemplo o impedimento de promoções (pelo plano de carreira q não é cumprido) caso haja afastamento por licença médica. Ora! a pessoa com problemas de saúde precisa de mais dinheiro do que em condições normais. Além disso, isso reflete falta de confiança no corpo médico do departamento de saúde do trabalhador.

Recentemente, a Escola do Servidor Público foi premiada pelo programa de  treinamento oferecido aos servidores http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/planejamento/noticias/?p=47158   
Foi uma grande vitória. Mas até nesse setor é preciso melhorar. Uma ideia seriam os treinamentos locais, de acordo com o perfil e as necessidades de cada sub. 
Na gestão de Andrea Matarazzo nas subprefeituras, foi criado um processo amplo de incentivo à pós graduar os funcionários em gestão pública, outra grande oportunidade que trouxe profissionalização da força de trabalho.

Mas ainda é preciso mais.

Treinamentos técnicos tem que ser muito bem elaborados e por aqueles que atuam nas diversas áreas.

Novos concursos tem que ser feitos. O número de servidores efetivos vem sendo reduzido rapidamente e as funções que eles exerceriam tem sido executadas por contratados e terceirizados sem que tenha sido pensado em um reaproveitamento adequado dos funcionários na ativa. 

Mas de todos os desafios dos subprefeitos, o maior problema talvez venha a ser um mal que atinge a Prefeitura como um todo: a falta de fluidez na informação. Não é possível transitar e agir em conjunto com outras secretarias, com a própria secretaria de subs e entre as 31 subs sem que a informação circule de maneira eficiente.   
O desencontro de informações e uniformidade nos serviços cria um caos administrativo.

Nesse sentido, o do estabelecimento de informação e gestão coerentes e passíveis de cobrança de resultados, um projeto importante que deveria ser mantido é o de certificação pela norma ISO 9001 das praças de atendimento das subprefeituras. A certificação sela anos de um trabalho que visa a profissionalização dos serviços e a garantia de que mudanças não podem ser feitas sem uma justificativa coerente e bastante discutida entre os envolvidos. 




Que a população que ainda não o saiba, entenda que no que depende de nós funcionários, muito tem sido feito.



Não há texto no mundo capaz de esgotar o assunto desafios para as subprefeituras. 

As soluções passam por uma estreita e comprometida  relação entre todas as secretarias, com a população, com o prefeito e com órgãos estaduais e federais. Passam por solucionar o Brasil. E isso só será possível com a instituição de um planejamento estratégico que pense a cidade e suas regiões não com o intuito de uma mudança ideológica no pensamento popular, mas com a busca de resultados, o estabelecimento de metas, lado a lado com a população e apoio dos funcionários. 

Para nós, servidores efetivos, fica como sempre, a sensação de : lá vamos nós, novamente! 

Que a nova gestão seja bem sucedida, é o melhor para todos os atores dessa ópera louca que é administrar e viver São Paulo, mas que tenham nos funcionários de carreira aliados e não adversários, que nossas opiniões e experiências sejam respeitadas. 


sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Chega!




Chega, tá na hora de parar !

As eleições municipais já terminaram, a para o governo federal já está sendo "produzida".

Um lado ganhou ( e ganhará ) e o outro perdeu (e perderá), simples assim.

Não! não estou dizendo q os mesmos vencerão ou perderão... nunca se sabe...

Só sei que a situação está muito ruim em todos os sentidos neste país e que se não nos mexermos para dar um rumo melhor para nossas vidas, tudo continuará ladeira abaixo.

A recente onda de violência em São Paulo, que todos sabemos é fruto de engrenagens muito mais complexas do que uma simples disputa entre mocinhos e bandidos, é só um ponto a mais nessa bagunça. 

Mas um ponto que nos dá símbolos extremamente doloridos como as mortes de duas crianças, uma de 10 e outra de 2 que não tinham nenhum vínculo com os alvos das balas que lhes tirou a vida. 

Mais difícil ainda é a sensação de não estarmos autorizados a "valorizar" demais essas mortes já que milhares de outras, tão importantes quanto,  ocorrem todos os dias há anos desde que o país se tornou uma nação independente e pelos mesmos motivos.

Perdemos todos os valores que garantem uma convivência civilizada e produtiva?

Acho que não, mas com certeza temos valorizado demais nossos próprios ganhos, nossos sucessos, e por eles temos feito qualquer coisa. 

Falo na terceira pessoa, porque de alguma forma TODOS nós somos responsáveis sejam nossos "desvios" de conduta mínimos ou enormes.

Em sociedades supostamente organizadas todos tem que colaborar, participar. É um engano sem tamanho acharmos que ao delegarmos poder para alguns e cruzarmos os braços estará  tudo bem.

Não, não basta.Temos que interferir d todas as formas possíveis cada vez que algo nos parece errado ou duvidoso. 

Infelizmente vivemos em um país de deseducados. E a deseducação quase invariavelmente vem acompanhada de uma certa inocência, uma certa confiança exagerada em tudo o que "brilhe" um pouco mais. E também de uma subserviência temerosa, paralisante. 

Mas algo tem que ser feito e em todos os setores. Seja quanto à violência, a saúde, a seca, nos alagamentos, na indústria, no comércio, na oferta de trabalho, na educação e se formos listar todos os problemas brasileiros não terminaríamos nunca. 

E o que temos feito? Nada que surta efeitos.

Acho uma bobagem, uma perda de tempo as pseudo direita e esquerda do país irem para as redes sociais e fazer fogo cruzado enquanto tudo de ruim continua acontecendo país afora. Não resolve...

Apontem soluções!

Chega!! 

Vamos prestar atenção no que realmente acontece à nossa volta. Esqueçam os índices divulgados... A maioria deles é maquiado, no mínimo tendem a uma interpretação digamos, falso positiva. E não venham me contradizer, todos sabem disso. 

A realidade é o que vemos em nosso dia a dia: as inúmeras cracolândias espalhadas por aí, as filas nos serviços públicos e privados de saúde, nossas crianças e jovens analfabetos no mínimo funcionais e o contraste dos nossos salários com alguns setores por aí.

É só observar! Alguns salários receberão reajustes incríveis já no início do ano, como os dos vereadores de São Paulo, o de juízes e de muitos outros cargos, especialmente os públicos. Por quê?  Qual é a justificativa? Os serviços prestados por essas categorias (todas elas) melhoraram? 

E os preços das obras públicas? Será que é isso mesmo? 

Vamos parar de perder tempo com acusações e provocações mútuas e admitir que tem coisa errada pra tudo quanto é lado!

A começar por nós mesmos cada vez que cometemos pequenos desvios por considera-los inócuos.

Não são. Ultrapassar o farol, "queimar" o colega de trabalho, colar na prova... são pequenos detalhes que vão se acumulando, vão sendo agregados aos desvios alheios e temos como consequência  essa tsunami de tragédias coletivas cuja tábua de salvação tem sido o salve-se quem puder, eternizando assim nossos problemas.   



Chega!