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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Aos Meus Amigos

O NATAL chegou e 2012 está chegando logo logo.



Desejo à todos vcs, qem me acompanharam durante todo o ano, muito amor, paz, saúde e prosperidade no novo ano.

E que cada um dos 365  novos dias sirvam para reforçarmos nossa vontade de, através desta nova forma de construir laços, escrevermos uma nova etapa na história da humanidade. Uma etapa mais justa, onde nossas vozes (ou textos) não possam ser caladas. E que nossas opiniões sejam conhecidas e construídas e reconstruídas a cada novo contato.



Desejo especialmente que todos os nossos esforços sejam guiados pela busca de um melhor entendimento, de mais companheirismo e de apoio a todas as boas causas. 

                                                            FELIZ ANO NOVO!


Um beijo especial aos virtuais que se tornaram reais: jlgoldfarb marisacruz aldovalentim sandraacalssans milenacaldeira anamodesto odilagarcia silvioalvarez volneyf johnguardacosta obagastronomia maneyoung soniabertocchi   cidcancer   taogomes paulortoledo rutevera laescosteguy parrajose ....

Claro esqueci vários.

Mas isso é otimo! É sinal que são muitos e isso desmente os pessimistas que não acreditam nas amizades virtuais!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

2011 Chega ao Final

2011 chega ao final.

Mais alguns dias e uma enorme parte do mundo estará comemorando o Natal.



As reações são sempre as mesmas.

Uns defendem a conotação religiosa da festa, outros insistem nos ataques ao apelo comercial.

Bobagem, perda de tempo. As duas visões da coisa permanecerão e entrar em conflito só traz dor de cabeça e saias justas desnecessárias.

Que todos aproveitem a oportunidade de reunião entre amigos e família. Que muitos entrem no clima de amor e promoção da paz. E aqueles que veem no consumo um bálsamo, que o exerçam.

Deixemos de lado as análises sociológicas e antropológicas da coisa. Não vai mudar. Ao menos não definitivamente. Cada um está voluntariamente ou não em um estágio de desenvolvimento que lhe é próprio. Que ao menos uma vez ao ano sejam felizes assim.

E aí vem o tal ano novo.




Uma de nossas invenções mais sólidas: a contagem do tempo.

Aquela que nos dá a noção de fim e recomeço. Se bem que dizem por aí que 2012 marcará um fim definitivo...

Foram tantas as datas marcadas para a grande catástrofe...

Outra bobagem, afinal se tudo acabar, o que se pode fazer? Nada, certo??

Mas podemos e devemos fazer valer a permanência de nossa civilização neste planeta.

Precisamos aprender a viver e deixar viver, desde que respeitados os valores mínimos de respeito entre os humanos, desses com as outras espécies.. Porque somos os únicos seres pensantes, mas cá entre nós, somos em geral, aqueles que mais vezes agem como irracionais.

Também não vamos aqui ficar discutindo a marcação artificial do tempo. Afinal, nem ela é 100% uniforme, já que diferentes culturas em diferentes marcos zero.

Vamos por uns tempos, uns poucos dias que em geral se desfazem na primeira segunda feira útil do ano ou após a primeira reunião de trabalho, apenas viver de sentimentos. Bons sentimentos.

Façamos sim um balanço do que passou nos últimos 365 dias, mas usemos um coeficiente maior para os melhores fatos.

Façamos planos para 2012. Mas que eles sejam viáveis para que não se transformem em frustrações.

Busquemos aguerridamente a construção da paz, a valorização do amor e do respeito, o fim dos preconceitos e dos abusos de todos os tipos.

Porque ainda falta muito para que desapareçam de nossa convivência, aqueles que agem exatamente ao contrário.

Cabe a nós a decisão de permanecermos firmes em nossas convicções e não ceder aos aparentes benefícios da falta de ética, das agressões para defesa de pontos de vista divergentes, da exploração, do sobrepor-se ao outro a qualquer preço.

Acredito que nesta vida, nosso grande presente é acreditar na felicidade. Esse estado de ser que depende apenas de nós, nunca dos outros ou de coisas a conquistar. Objetos de desejos se sucederão na sua vida. A felicidade pode ser permanente desde que prá você tudo tenha valor, do sorriso de um bebê ao ouvido atento dos idosos. Do companheirismo adolescente ao apoio incondicionanl entre adultos saudáveis.




Portanto caros leitores, vamos viver apenas. De forma plena. Tudo o que vier.


Desejo a todos vocês um Feliz Natal e um 2012 repleto de alegrias.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

As Peças que Vi

Teatro.
Essa coisa tão pouco conhecida das camadas menos abastadas da população!

Uma pena, porque é impossível não gostar e há espetáculos com preços baixos e até gratuitos em muitos lugares especialmente nas grandes cidades. É só pesquisar.

Tragédia ou comédia é sempre bom demais!

Comecei muito cedo lá pelos 9 anos, com o colégio que nos levou pra ver Antigona de Sófocles!

Claro que não entendi nada, mas ficou aquela sensação de querer mais.

Eu já tinha visto peças infantis e adorava todas, mas aquele contato precoce com o teatro grego foi crucial.
Fui privilegiada porque tive uma mãe adoradora de teatro e por isso, mesmo sem ter idade suficiente (lá pelos 14, 15) e em plena ditadura militar pude ver coisas como Gota D'Água e apreciar a atuação de gente como Gianfrancesco Guarnieri, Lelia Abramo, Sérgio Brito.

Aproveitávamos todas as campanhas de teatro a preços populares Nesta fase o que mais me marcou foi assistir à peça Noel Rosa o Poeta da Vila e Seus Amores (que está em cartaz atualmente em SP) por 7 vezes! Isso mesmo! 7!

Depois vieram as peças dos tempos da faculdade. Dois Perdidos numa Noite Suja de Plínio Marcos foi só o começo e em espetáculo fechado para os alunos!

Se não bastasse meu interesse ainda ganhei de presente o contato direto com o grupo Asdrúbal trouxe o Trombone que encenou Trate-me Leão em SP e que mais tarde nos brindou com figuras incríveis como Perfeito Fortuna (criador do Circo Voador - RJ) , Regina Casé, Evandro Mesquita.

Mais peças foram vistas até que mais uma vez de forma privilegiada fui apresentada à ópera. Foi Los Schiavos, no Teatro Municipal de SP e ocupando a cadeira reservada para o secretário de cultura! Foi um choque! Como aquilo tudo é lindo! Os atores invadem nossas almas com suas vozes e gestos!

De onde eu estava, podia acompanhar os movimentos do maestro! Fiquei boquiaberta com todo aquele domínio sobre os instrumentos!!

Mais uma vez, como fiz com os livros, tenho medo de deixar de citar peças ou atores porque todos são importantes e é muito difícil indicar esta ou aquela montagem porque cada um tem suas preferências.

Só sugiro que não se fixem apenas em peças com nomes famosos. Muitos atores desconhecidos do grande público (pq em geral não estão na TV) são magníficos!

Claro que os grandes nomes são imperdíveis e dificilmente nos decepcionam.

Aliás, no quesito tietagem me surpreendi comigo mesma. Nunca me vi como tiete de atores, mas certa vez, saindo do elevador da TV Gazeta me deparei com Maria Dela Costa. Fiquei catatônica, de boca aberta, sem conseguir proferir uma única palavra! Ella, muito simpática e entendendo o que se passava disse: "Olá moça, sou eu mesma, Maria Dela Costa, muito prazer" e estendeu a mão! Que mico! devo ter ficado azul! cumprimentei-a, fiz elogios, me desculpei pela reação... Mas afinal... quem não perde o rebolado diante de alguem tão especial, que exerce seu ofício com tanta maestria e nos encanta por anos?? Não resisti e pronto!


Dos mais jovens, fiquei encantada com Dan Stulbach em Os 39 Degraus que recomendo sem pestanejar!

Por outro lado tenho a frustração de não ter visto ainda Fernanda Montenegro no teatro, ou Marília Pera.

Mas continuo a aproveitar todas as chances. Ano passado durante a campanha de teatro assisti a 12 peças! Todas incríveis.

Neste ano, investi na paixão de minha neta pelo teatro e da-lhe maratona de teatro infantil!

Espero e recomendo a todos os que tem crianças por perto que entreguem à elas esse mundo mágico para que mais tarde elas possam dizer:

Ah... as peças que eu vi!

sábado, 3 de dezembro de 2011

Adeus ao Dr Sócrates

Hoje o futebol brasileiro perdeu um ídolo, Sócrates.



Sócrates trazia o Brasil no nome. Paraense de Belém, tornou-se conhecido no Botafogo de Ribeirão Preto, cidade onde cursava medicina.

Durante os anos mais brilhantes de sua carreira, no Corinthians, Sócrates chamou a atenção por suas ideias inovadoras na chamada "Democracia Corinthiana" onde além de trazer para o futebol a ideia de uma maior participação dos jogadores nos lucros e decisões do time, implantou uma espécie de sistema de gestão no futebol. Eram ideias inovadoras e que marcaram uma nova fase no futebol.

Era um jogador admirado, foi premiado várias vezes e diferia dos demais por sua postura mais intelectual, focada no desenvolvimento global do atleta.

O jogador foi vitimado por problemas digestivos (fígado, pâncreas e intestino).

Segundo o próprio jogador, sua doença derivou do abuso de álcool.

É lamentável que qualquer pessoa abuse dessa forma de uma droga.  Mais lamentavel ainda quando se trata de um atleta médico!

Mas esta triste notícia pode nos trazer uma reflexão construtiva sobre a dependência, o vício, que como o caso comprova não é nada seletivo.

Valeu Dr Sócrates, as boas lembranças dos jogos ficarão conosco.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Os Livros que eu Li

Muita gente pensa que nasci com um livro debaixo do braço.
Não foi bem assim. Sou uma leitora de livros tardia Sim, porque revistas, jornais e gibis comecei a ler muito cedo.

Aliás, descobri que sabia ler com um gibi do Super Homem! Emoção inesquecível! Estava na casa de uma amiga, tinha acabado de fazer 6 anos. Lá havia um irmão adolescente colecionador de gibis, e sempre que podíamos, folheavamos aquelas páginas coloridas e atraentes. Naquele dia, ao invés de só olhar os desenhos comecei a observar as letras dos balões e de repente elas faziam sentido... Resolvi confirmar minhas suspeitas com o tal adolescente e ele disse que o que eu lia, correspondia ao que estava escrito. Pedi o gibi emprestado e corri prá casa para confirmar uma vez mais com minha mãe. Foi muito bom! Fiquei muito orgulhosa de mim mesma e nunca mais parei.

Naquele tempo (faz tempo viu?) era hábito presentear crianças com livros de estórias de fadas e princesas e isso nos estimulava.




Mas foram as revistas e jornais de meus pais e irmão que me trouxeram a maioria das experiências de descobertas através da leitura até os 20 anos!


Claro que li vários livros na escola. No primário os infantis e no ginásio os clássicos nacionais. Mas, eles não me estimulavam (nem aos meus colegas). Acho que as escolas brasileiras sempre indicaram livros de forma inadequada para a idade , desenvolvimento emocional de seus alunos. Mas lia. Dentre todos aqueles impostos pela escola, o único que marcou minha vida foi Clarissa de Erico Veríssimo, uma estória escrita nos anos 20, mas sempre atual, muito linda. Clarissa me fez fã deErico, mas só muitos anos depois fui atrás de todos os seus livros. E os recomendo.

Mas., o grande "boom", os primeiros sinais do vício, surgiram de um motivo no mínimo diferente.Eu quase não usava transporte público, mas houv uma fase em que precisei fazê-lo por um bom tempo. Em cada ônibus, cada metrô, cada sala de espera de todos os lugares em que eu ia, via alguém com um livro nas mãos: O Estranho no Espelho de um tal Sidney Sheldon. E eram pessoas de todas as idades e condições sociais. Depois de muitos dias registrando isso, resolvi comprar o tal livro. E foi amor à primeira frase.


Muitos torcem o nariz para autores ditos "comerciais". Eu os defendo, por experiência própria, como veículos para a leitura dita "de qualidade", culta.

Comigo foi assim. Depois do 1º livro de Sheldon, decidi conhecer toda a sua obra já publicada. E foi o que fiz. Lia um livro a cada 2, 3 dias! E claro, a coleção acabou... Como o vício já estava instalado, vieram os sintomas de síndrome de abstinência... e recorri a meu irmão explicando a situação. A sugestãofoi baseada no estilo que havia me cativado e foi assim que passei a toda a obra de Harold Hobbins, Frederick Forsyth e muitos outros. Até que começaram a cair em minhas mãos, os tais livros de "importância literária" nacionais e estrangeiros, contemporâneos e milenares.





E se não bastasse o interesse pessoal, ainda fui trabalhar por seis anos em uma biblioteca!

O que eu sabia era que não sabia mais viver sem ler!


Dizer qual deles me agradou mais?

É muito difícil, cada um tem seu encanto, mexe com uma parte de nossos sentimentos e curiosidades.


Cada estória nos apresenta mundos novos ou nos permite conhecer novas facetas de nossas vidas.


Citá-los me levaria a cometer injustiças pois com certeza haveria algum esquecimento.

Livros te levam pelo mundo, te fazem ótima companhia.

Ah... os livros que eu li....