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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

2011 Chega ao Final

2011 chega ao final.

Mais alguns dias e uma enorme parte do mundo estará comemorando o Natal.



As reações são sempre as mesmas.

Uns defendem a conotação religiosa da festa, outros insistem nos ataques ao apelo comercial.

Bobagem, perda de tempo. As duas visões da coisa permanecerão e entrar em conflito só traz dor de cabeça e saias justas desnecessárias.

Que todos aproveitem a oportunidade de reunião entre amigos e família. Que muitos entrem no clima de amor e promoção da paz. E aqueles que veem no consumo um bálsamo, que o exerçam.

Deixemos de lado as análises sociológicas e antropológicas da coisa. Não vai mudar. Ao menos não definitivamente. Cada um está voluntariamente ou não em um estágio de desenvolvimento que lhe é próprio. Que ao menos uma vez ao ano sejam felizes assim.

E aí vem o tal ano novo.




Uma de nossas invenções mais sólidas: a contagem do tempo.

Aquela que nos dá a noção de fim e recomeço. Se bem que dizem por aí que 2012 marcará um fim definitivo...

Foram tantas as datas marcadas para a grande catástrofe...

Outra bobagem, afinal se tudo acabar, o que se pode fazer? Nada, certo??

Mas podemos e devemos fazer valer a permanência de nossa civilização neste planeta.

Precisamos aprender a viver e deixar viver, desde que respeitados os valores mínimos de respeito entre os humanos, desses com as outras espécies.. Porque somos os únicos seres pensantes, mas cá entre nós, somos em geral, aqueles que mais vezes agem como irracionais.

Também não vamos aqui ficar discutindo a marcação artificial do tempo. Afinal, nem ela é 100% uniforme, já que diferentes culturas em diferentes marcos zero.

Vamos por uns tempos, uns poucos dias que em geral se desfazem na primeira segunda feira útil do ano ou após a primeira reunião de trabalho, apenas viver de sentimentos. Bons sentimentos.

Façamos sim um balanço do que passou nos últimos 365 dias, mas usemos um coeficiente maior para os melhores fatos.

Façamos planos para 2012. Mas que eles sejam viáveis para que não se transformem em frustrações.

Busquemos aguerridamente a construção da paz, a valorização do amor e do respeito, o fim dos preconceitos e dos abusos de todos os tipos.

Porque ainda falta muito para que desapareçam de nossa convivência, aqueles que agem exatamente ao contrário.

Cabe a nós a decisão de permanecermos firmes em nossas convicções e não ceder aos aparentes benefícios da falta de ética, das agressões para defesa de pontos de vista divergentes, da exploração, do sobrepor-se ao outro a qualquer preço.

Acredito que nesta vida, nosso grande presente é acreditar na felicidade. Esse estado de ser que depende apenas de nós, nunca dos outros ou de coisas a conquistar. Objetos de desejos se sucederão na sua vida. A felicidade pode ser permanente desde que prá você tudo tenha valor, do sorriso de um bebê ao ouvido atento dos idosos. Do companheirismo adolescente ao apoio incondicionanl entre adultos saudáveis.




Portanto caros leitores, vamos viver apenas. De forma plena. Tudo o que vier.


Desejo a todos vocês um Feliz Natal e um 2012 repleto de alegrias.

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