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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Os Livros que eu Li

Muita gente pensa que nasci com um livro debaixo do braço.
Não foi bem assim. Sou uma leitora de livros tardia Sim, porque revistas, jornais e gibis comecei a ler muito cedo.

Aliás, descobri que sabia ler com um gibi do Super Homem! Emoção inesquecível! Estava na casa de uma amiga, tinha acabado de fazer 6 anos. Lá havia um irmão adolescente colecionador de gibis, e sempre que podíamos, folheavamos aquelas páginas coloridas e atraentes. Naquele dia, ao invés de só olhar os desenhos comecei a observar as letras dos balões e de repente elas faziam sentido... Resolvi confirmar minhas suspeitas com o tal adolescente e ele disse que o que eu lia, correspondia ao que estava escrito. Pedi o gibi emprestado e corri prá casa para confirmar uma vez mais com minha mãe. Foi muito bom! Fiquei muito orgulhosa de mim mesma e nunca mais parei.

Naquele tempo (faz tempo viu?) era hábito presentear crianças com livros de estórias de fadas e princesas e isso nos estimulava.




Mas foram as revistas e jornais de meus pais e irmão que me trouxeram a maioria das experiências de descobertas através da leitura até os 20 anos!


Claro que li vários livros na escola. No primário os infantis e no ginásio os clássicos nacionais. Mas, eles não me estimulavam (nem aos meus colegas). Acho que as escolas brasileiras sempre indicaram livros de forma inadequada para a idade , desenvolvimento emocional de seus alunos. Mas lia. Dentre todos aqueles impostos pela escola, o único que marcou minha vida foi Clarissa de Erico Veríssimo, uma estória escrita nos anos 20, mas sempre atual, muito linda. Clarissa me fez fã deErico, mas só muitos anos depois fui atrás de todos os seus livros. E os recomendo.

Mas., o grande "boom", os primeiros sinais do vício, surgiram de um motivo no mínimo diferente.Eu quase não usava transporte público, mas houv uma fase em que precisei fazê-lo por um bom tempo. Em cada ônibus, cada metrô, cada sala de espera de todos os lugares em que eu ia, via alguém com um livro nas mãos: O Estranho no Espelho de um tal Sidney Sheldon. E eram pessoas de todas as idades e condições sociais. Depois de muitos dias registrando isso, resolvi comprar o tal livro. E foi amor à primeira frase.


Muitos torcem o nariz para autores ditos "comerciais". Eu os defendo, por experiência própria, como veículos para a leitura dita "de qualidade", culta.

Comigo foi assim. Depois do 1º livro de Sheldon, decidi conhecer toda a sua obra já publicada. E foi o que fiz. Lia um livro a cada 2, 3 dias! E claro, a coleção acabou... Como o vício já estava instalado, vieram os sintomas de síndrome de abstinência... e recorri a meu irmão explicando a situação. A sugestãofoi baseada no estilo que havia me cativado e foi assim que passei a toda a obra de Harold Hobbins, Frederick Forsyth e muitos outros. Até que começaram a cair em minhas mãos, os tais livros de "importância literária" nacionais e estrangeiros, contemporâneos e milenares.





E se não bastasse o interesse pessoal, ainda fui trabalhar por seis anos em uma biblioteca!

O que eu sabia era que não sabia mais viver sem ler!


Dizer qual deles me agradou mais?

É muito difícil, cada um tem seu encanto, mexe com uma parte de nossos sentimentos e curiosidades.


Cada estória nos apresenta mundos novos ou nos permite conhecer novas facetas de nossas vidas.


Citá-los me levaria a cometer injustiças pois com certeza haveria algum esquecimento.

Livros te levam pelo mundo, te fazem ótima companhia.

Ah... os livros que eu li....

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