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quinta-feira, 19 de novembro de 2015

O Príncipe, Maquiavel e outros maquiavélicos

Vocês que me conhecem sabem que me envolvo em vários projetos ao mesmo tempo.

Sempre foi assim, gosto de estar em contato com tudo do que realmente gosto.

Entre os projetos do momento está fazer algo que amo enquanto auxilio as pessoas que não gostam de ler.

Não gostar de ler, para mim é uma patologia, mas, há quem alegue diversos motivos.

Aí, me pediram para falar sobre o Príncipe de Maquiavel.

Minha resposta foi negativa, por um simples motivo: 

- Se você pretende entender a expressão tão (e cada vez mais) usada "fulano é maquiavélico" precisa ler o livro. 

E de preferência leia -o mais de uma vez, em fases diferentes de sua vida.

Li lá pelos 16 apenas para não sair por aí usando um termo que na verdade desconhecia.

Passei a usa-lo com mais propriedade, mas ao voltar ao livro uns 15 anos depois, o significado do termo tomou novas cores, novas texturas.

E cá entre nós, para alguns seres soltos (ou presos) por aí, usar o nome de Maquiavel em vão é até pecado!

Portanto, sem querer ser  maquiavélica e já o sendo, leia o livro!! 





sábado, 14 de novembro de 2015

Sobre Paris. Onde isso vai parar?




E a semana termina com notícias bizarras de mais um grande absurdo na França.

Só posso me perguntar até onde o ser humano vai levar seus instintos narcisistas e assassinos.

Terroristas são seres insanos e sem explicações possíveis.


Fanatismo moldado no desejo de poder disfarçado de fanatismo religioso.

Me comove a situação dos muçulmanos no mundo, sendo exibidos como parte dessa horda enlouquecida.

O Islamismo tem lá suas ideias incabíveis no século 21, mas jamais pregou assassinatos e outras barbaridades que são feitas em seu nome.

Pior ainda é ver muita gente apontando dedo indicando os culpados.

Quem é culpado nesta hora senão todos nós?

Se observarmos só pela linha religiosa, não podemos ignorar que todas as religiões que hoje subsistem comandaram ao longo dos anos grandes injustiças, apoiaram regimes terríveis e fomentaram guerras.

Se há exceções, e há, são pouquíssimas. Só consigo me lembrar do Kardecismo e da Umbanda, alvos constantes de escárnio e preconceito. Talvez os Amish... não sei, me falta informação para dizer.

Mas de uma coisa tenho certeza, todos somos responsáveis.

Cada vez que deixamos de ser aquilo que somos, pessoas, somos coniventes com a degradação ética e moral que o mundo vive hoje.

A soma de nossas pequenas guerras pessoais alimentam a visão deturpada do que é ser um humano, aquela espécie que se gaba de ser superior às outras por pensar...   

Pensam sim. Em dinheiro, territórios, vitórias a qualquer preço e cada vez mais!

Imaginem a situação dos refugiados a partir de hoje!

Pensem na situação dos amigos e familiares das vítimas!

E lembrem-se que nós, no Brasil, agradecemos por não sofrermos com atentados terroristas (amém!), mas sofremos um número muito maior de "baixas" diariamente por motivos absolutamente torpes como um carro, um smartphone e pior, um time de futebol....

Então, sejamos solidários com a dor das vítimas, mas não tomemos partido sem antes pensarmos em nossas próprias falhas.

O combate ao terrorismo será feito no ponto em que está, mas de nada adiantará se o mundo todo não parar e pensar cada ato diário.

Lembram?:"all we are saying is give peace a chance" ou "all we need is love" ou "you may say I am a dreamer, but I'm not the only one. I hope someday you join us and the world we'll live as one"
Ou nos sobrará a pergunta: Onde isso vai parar?

quinta-feira, 12 de novembro de 2015