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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Aos Meus Amigos

O NATAL chegou e 2012 está chegando logo logo.



Desejo à todos vcs, qem me acompanharam durante todo o ano, muito amor, paz, saúde e prosperidade no novo ano.

E que cada um dos 365  novos dias sirvam para reforçarmos nossa vontade de, através desta nova forma de construir laços, escrevermos uma nova etapa na história da humanidade. Uma etapa mais justa, onde nossas vozes (ou textos) não possam ser caladas. E que nossas opiniões sejam conhecidas e construídas e reconstruídas a cada novo contato.



Desejo especialmente que todos os nossos esforços sejam guiados pela busca de um melhor entendimento, de mais companheirismo e de apoio a todas as boas causas. 

                                                            FELIZ ANO NOVO!


Um beijo especial aos virtuais que se tornaram reais: jlgoldfarb marisacruz aldovalentim sandraacalssans milenacaldeira anamodesto odilagarcia silvioalvarez volneyf johnguardacosta obagastronomia maneyoung soniabertocchi   cidcancer   taogomes paulortoledo rutevera laescosteguy parrajose ....

Claro esqueci vários.

Mas isso é otimo! É sinal que são muitos e isso desmente os pessimistas que não acreditam nas amizades virtuais!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

2011 Chega ao Final

2011 chega ao final.

Mais alguns dias e uma enorme parte do mundo estará comemorando o Natal.



As reações são sempre as mesmas.

Uns defendem a conotação religiosa da festa, outros insistem nos ataques ao apelo comercial.

Bobagem, perda de tempo. As duas visões da coisa permanecerão e entrar em conflito só traz dor de cabeça e saias justas desnecessárias.

Que todos aproveitem a oportunidade de reunião entre amigos e família. Que muitos entrem no clima de amor e promoção da paz. E aqueles que veem no consumo um bálsamo, que o exerçam.

Deixemos de lado as análises sociológicas e antropológicas da coisa. Não vai mudar. Ao menos não definitivamente. Cada um está voluntariamente ou não em um estágio de desenvolvimento que lhe é próprio. Que ao menos uma vez ao ano sejam felizes assim.

E aí vem o tal ano novo.




Uma de nossas invenções mais sólidas: a contagem do tempo.

Aquela que nos dá a noção de fim e recomeço. Se bem que dizem por aí que 2012 marcará um fim definitivo...

Foram tantas as datas marcadas para a grande catástrofe...

Outra bobagem, afinal se tudo acabar, o que se pode fazer? Nada, certo??

Mas podemos e devemos fazer valer a permanência de nossa civilização neste planeta.

Precisamos aprender a viver e deixar viver, desde que respeitados os valores mínimos de respeito entre os humanos, desses com as outras espécies.. Porque somos os únicos seres pensantes, mas cá entre nós, somos em geral, aqueles que mais vezes agem como irracionais.

Também não vamos aqui ficar discutindo a marcação artificial do tempo. Afinal, nem ela é 100% uniforme, já que diferentes culturas em diferentes marcos zero.

Vamos por uns tempos, uns poucos dias que em geral se desfazem na primeira segunda feira útil do ano ou após a primeira reunião de trabalho, apenas viver de sentimentos. Bons sentimentos.

Façamos sim um balanço do que passou nos últimos 365 dias, mas usemos um coeficiente maior para os melhores fatos.

Façamos planos para 2012. Mas que eles sejam viáveis para que não se transformem em frustrações.

Busquemos aguerridamente a construção da paz, a valorização do amor e do respeito, o fim dos preconceitos e dos abusos de todos os tipos.

Porque ainda falta muito para que desapareçam de nossa convivência, aqueles que agem exatamente ao contrário.

Cabe a nós a decisão de permanecermos firmes em nossas convicções e não ceder aos aparentes benefícios da falta de ética, das agressões para defesa de pontos de vista divergentes, da exploração, do sobrepor-se ao outro a qualquer preço.

Acredito que nesta vida, nosso grande presente é acreditar na felicidade. Esse estado de ser que depende apenas de nós, nunca dos outros ou de coisas a conquistar. Objetos de desejos se sucederão na sua vida. A felicidade pode ser permanente desde que prá você tudo tenha valor, do sorriso de um bebê ao ouvido atento dos idosos. Do companheirismo adolescente ao apoio incondicionanl entre adultos saudáveis.




Portanto caros leitores, vamos viver apenas. De forma plena. Tudo o que vier.


Desejo a todos vocês um Feliz Natal e um 2012 repleto de alegrias.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

As Peças que Vi

Teatro.
Essa coisa tão pouco conhecida das camadas menos abastadas da população!

Uma pena, porque é impossível não gostar e há espetáculos com preços baixos e até gratuitos em muitos lugares especialmente nas grandes cidades. É só pesquisar.

Tragédia ou comédia é sempre bom demais!

Comecei muito cedo lá pelos 9 anos, com o colégio que nos levou pra ver Antigona de Sófocles!

Claro que não entendi nada, mas ficou aquela sensação de querer mais.

Eu já tinha visto peças infantis e adorava todas, mas aquele contato precoce com o teatro grego foi crucial.
Fui privilegiada porque tive uma mãe adoradora de teatro e por isso, mesmo sem ter idade suficiente (lá pelos 14, 15) e em plena ditadura militar pude ver coisas como Gota D'Água e apreciar a atuação de gente como Gianfrancesco Guarnieri, Lelia Abramo, Sérgio Brito.

Aproveitávamos todas as campanhas de teatro a preços populares Nesta fase o que mais me marcou foi assistir à peça Noel Rosa o Poeta da Vila e Seus Amores (que está em cartaz atualmente em SP) por 7 vezes! Isso mesmo! 7!

Depois vieram as peças dos tempos da faculdade. Dois Perdidos numa Noite Suja de Plínio Marcos foi só o começo e em espetáculo fechado para os alunos!

Se não bastasse meu interesse ainda ganhei de presente o contato direto com o grupo Asdrúbal trouxe o Trombone que encenou Trate-me Leão em SP e que mais tarde nos brindou com figuras incríveis como Perfeito Fortuna (criador do Circo Voador - RJ) , Regina Casé, Evandro Mesquita.

Mais peças foram vistas até que mais uma vez de forma privilegiada fui apresentada à ópera. Foi Los Schiavos, no Teatro Municipal de SP e ocupando a cadeira reservada para o secretário de cultura! Foi um choque! Como aquilo tudo é lindo! Os atores invadem nossas almas com suas vozes e gestos!

De onde eu estava, podia acompanhar os movimentos do maestro! Fiquei boquiaberta com todo aquele domínio sobre os instrumentos!!

Mais uma vez, como fiz com os livros, tenho medo de deixar de citar peças ou atores porque todos são importantes e é muito difícil indicar esta ou aquela montagem porque cada um tem suas preferências.

Só sugiro que não se fixem apenas em peças com nomes famosos. Muitos atores desconhecidos do grande público (pq em geral não estão na TV) são magníficos!

Claro que os grandes nomes são imperdíveis e dificilmente nos decepcionam.

Aliás, no quesito tietagem me surpreendi comigo mesma. Nunca me vi como tiete de atores, mas certa vez, saindo do elevador da TV Gazeta me deparei com Maria Dela Costa. Fiquei catatônica, de boca aberta, sem conseguir proferir uma única palavra! Ella, muito simpática e entendendo o que se passava disse: "Olá moça, sou eu mesma, Maria Dela Costa, muito prazer" e estendeu a mão! Que mico! devo ter ficado azul! cumprimentei-a, fiz elogios, me desculpei pela reação... Mas afinal... quem não perde o rebolado diante de alguem tão especial, que exerce seu ofício com tanta maestria e nos encanta por anos?? Não resisti e pronto!


Dos mais jovens, fiquei encantada com Dan Stulbach em Os 39 Degraus que recomendo sem pestanejar!

Por outro lado tenho a frustração de não ter visto ainda Fernanda Montenegro no teatro, ou Marília Pera.

Mas continuo a aproveitar todas as chances. Ano passado durante a campanha de teatro assisti a 12 peças! Todas incríveis.

Neste ano, investi na paixão de minha neta pelo teatro e da-lhe maratona de teatro infantil!

Espero e recomendo a todos os que tem crianças por perto que entreguem à elas esse mundo mágico para que mais tarde elas possam dizer:

Ah... as peças que eu vi!

sábado, 3 de dezembro de 2011

Adeus ao Dr Sócrates

Hoje o futebol brasileiro perdeu um ídolo, Sócrates.



Sócrates trazia o Brasil no nome. Paraense de Belém, tornou-se conhecido no Botafogo de Ribeirão Preto, cidade onde cursava medicina.

Durante os anos mais brilhantes de sua carreira, no Corinthians, Sócrates chamou a atenção por suas ideias inovadoras na chamada "Democracia Corinthiana" onde além de trazer para o futebol a ideia de uma maior participação dos jogadores nos lucros e decisões do time, implantou uma espécie de sistema de gestão no futebol. Eram ideias inovadoras e que marcaram uma nova fase no futebol.

Era um jogador admirado, foi premiado várias vezes e diferia dos demais por sua postura mais intelectual, focada no desenvolvimento global do atleta.

O jogador foi vitimado por problemas digestivos (fígado, pâncreas e intestino).

Segundo o próprio jogador, sua doença derivou do abuso de álcool.

É lamentável que qualquer pessoa abuse dessa forma de uma droga.  Mais lamentavel ainda quando se trata de um atleta médico!

Mas esta triste notícia pode nos trazer uma reflexão construtiva sobre a dependência, o vício, que como o caso comprova não é nada seletivo.

Valeu Dr Sócrates, as boas lembranças dos jogos ficarão conosco.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Os Livros que eu Li

Muita gente pensa que nasci com um livro debaixo do braço.
Não foi bem assim. Sou uma leitora de livros tardia Sim, porque revistas, jornais e gibis comecei a ler muito cedo.

Aliás, descobri que sabia ler com um gibi do Super Homem! Emoção inesquecível! Estava na casa de uma amiga, tinha acabado de fazer 6 anos. Lá havia um irmão adolescente colecionador de gibis, e sempre que podíamos, folheavamos aquelas páginas coloridas e atraentes. Naquele dia, ao invés de só olhar os desenhos comecei a observar as letras dos balões e de repente elas faziam sentido... Resolvi confirmar minhas suspeitas com o tal adolescente e ele disse que o que eu lia, correspondia ao que estava escrito. Pedi o gibi emprestado e corri prá casa para confirmar uma vez mais com minha mãe. Foi muito bom! Fiquei muito orgulhosa de mim mesma e nunca mais parei.

Naquele tempo (faz tempo viu?) era hábito presentear crianças com livros de estórias de fadas e princesas e isso nos estimulava.




Mas foram as revistas e jornais de meus pais e irmão que me trouxeram a maioria das experiências de descobertas através da leitura até os 20 anos!


Claro que li vários livros na escola. No primário os infantis e no ginásio os clássicos nacionais. Mas, eles não me estimulavam (nem aos meus colegas). Acho que as escolas brasileiras sempre indicaram livros de forma inadequada para a idade , desenvolvimento emocional de seus alunos. Mas lia. Dentre todos aqueles impostos pela escola, o único que marcou minha vida foi Clarissa de Erico Veríssimo, uma estória escrita nos anos 20, mas sempre atual, muito linda. Clarissa me fez fã deErico, mas só muitos anos depois fui atrás de todos os seus livros. E os recomendo.

Mas., o grande "boom", os primeiros sinais do vício, surgiram de um motivo no mínimo diferente.Eu quase não usava transporte público, mas houv uma fase em que precisei fazê-lo por um bom tempo. Em cada ônibus, cada metrô, cada sala de espera de todos os lugares em que eu ia, via alguém com um livro nas mãos: O Estranho no Espelho de um tal Sidney Sheldon. E eram pessoas de todas as idades e condições sociais. Depois de muitos dias registrando isso, resolvi comprar o tal livro. E foi amor à primeira frase.


Muitos torcem o nariz para autores ditos "comerciais". Eu os defendo, por experiência própria, como veículos para a leitura dita "de qualidade", culta.

Comigo foi assim. Depois do 1º livro de Sheldon, decidi conhecer toda a sua obra já publicada. E foi o que fiz. Lia um livro a cada 2, 3 dias! E claro, a coleção acabou... Como o vício já estava instalado, vieram os sintomas de síndrome de abstinência... e recorri a meu irmão explicando a situação. A sugestãofoi baseada no estilo que havia me cativado e foi assim que passei a toda a obra de Harold Hobbins, Frederick Forsyth e muitos outros. Até que começaram a cair em minhas mãos, os tais livros de "importância literária" nacionais e estrangeiros, contemporâneos e milenares.





E se não bastasse o interesse pessoal, ainda fui trabalhar por seis anos em uma biblioteca!

O que eu sabia era que não sabia mais viver sem ler!


Dizer qual deles me agradou mais?

É muito difícil, cada um tem seu encanto, mexe com uma parte de nossos sentimentos e curiosidades.


Cada estória nos apresenta mundos novos ou nos permite conhecer novas facetas de nossas vidas.


Citá-los me levaria a cometer injustiças pois com certeza haveria algum esquecimento.

Livros te levam pelo mundo, te fazem ótima companhia.

Ah... os livros que eu li....

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Brasil, mostra a tua cara

Parece que vivemos de estatísticas.




Listas de IDH, ENADE, todos os dados do IBGE, das bolsas, da polícia, do governo, etc...
E acabamos embarcando.

Durante o período eleitoral então, é uma loucura. Há tantas pesquisas que não se sabe o que esperar.

Aí, compara-se uma cidade do interior do Maranhão (aquele império do norte brasileiro, sabe?) com uma do interior de São Paulo.


JN/Globo.comBing Imagenns


Esperar por similaridades? Impossível!

Descrever as discrepâncias como absurdas, Bobagem. Não é de espantar. É o retrato do mundo.
 De um lado o homem do campo analfabeto, sem saúde e sem informação ou capacidade de decodifica-la e do outro o homem urbano de classe média alta que vive em condomínios fechados e que forma opinião.

Alguma coisa precisa ser feita para que a população decida tomar as rédeas da situação.

Não dá mais para nos guiarmos pelos índices habituais e muito menos pela divulgação inconsistente e tendenciosa que se faz deles.

As redes sociais tem desempenhado um bom papel ao menos no sentido de "fazer barulho", mas até nelas, já vemos indícios de manipulação e o pior, aceitação de tudo o que é divulgado sem crítica.

Se eu sei o q fazer? Claro que não!

Bato na mesma tecla: educação.

Mas até que os efeitos dela surjam, o que vai ser de nós?

Brasil, mostra a sua cara, mas a cara real, que somente cada um pode dizer qual é. Divida o que sabe, aponte erros e acertos e principalmente não permitam que informações erradas ou maquiadas tornem-se conhecidas como reais.

http://youtu.be/661vbXWDPew

"Grande pátria desimportante


Em nenhum instante

Eu vou te trair" Cazuza/George Israel/Nilo Roméro





sábado, 29 de outubro de 2011

Lula e o câncer

Vocês sabem que não sou petista e muito menos Lulista.

Mas sabem também que digo por aí que sou apenas uma pessoa que gosta de pessoas.

Não meço ninguém pelo tamanho da conta bancária ou pelo status que tem.

Não, não sou idiota. Adoraria ter o dinheiro que alguns tem, almejo os títulos de outros sim, mas me falta sorte ou competência ou oportunidade, sei lá!

As notícias sobre os exames de Lula hoje, obviamente provocaram alvoroço. Dezenas de jornalistas apinhados no Sírio, polícia mobilizada, médicos tendo que bancar o assessor de imprensa. Enfim, o carnaval de sempre, causado pela falta de conteúdo dos dias de hoje.

Causaram também uma enxurrada de confissões nas redes sociais. Elas diziam: "Sou uma amostra da falta de respeito, consideração e falta do que fazer da humanidade"

Muito mais manifestações torcendo pelo câncer do que pelo ex presidente!

Aliás, pouco importa o cargo que ele exerceu. Trata-se antes de mais nada, de uma pessoa.

E uma pessoa, que inegavelmente tem uma história de vida admirável, um carisma e uma simpatia incontestáveis.

O pior, é que muitos dos que se manifestam a favor da vitória da doença, frequentam templos, divulgam "a palavra" de seres iluminados como Buda, Jesus, Maomé ou   personificações como Iemanjá ou Xangô....

Fazem doações para os criança esperança da vida, falam em compreensão, no trabalho fazem cursos de administração de conflitos... coisas que possam lhes fornecer uma imagem positiva. Mas, o imediatismo em que estamos mergulhados os faz titubear e impulsivamente demonstrar o que realmente são.

Outra coisa. Uma pessoa com câncer (ou aids ou seja lá o que for) é alguém temporariamente fora do páreo. Um guerreiro tentando vencer um inimigo ou ao menos sobreviver à ele
. E nessas horas apoio é sempre bom, e tratando-se de um inimigo que pode derrubar a todos, tripuidiar não me parece um bom negócio.

Façam o seguinte: arrumem o que fazer. Ao menos calem-se e "engulam" suas afrontas.

Ou melhor do que tudo! Ponham na pauta do dia uma discussão sobre quando será que alguém vai dar um freio prá essa doença terrível que rola solta por aí desde sempre ceifando milhões de vidas todos os dias.

Cobrem ações de cientistas e políticos para que todos tenham o privilégio, a vantagem de um diagnóstico imediato como Lula está tendo.

Pressionem os laboratórios para que invistam mais em pesquisas sobre o cânncer e menos em produtos para uso estético.

Ou seja, sejam pessoas melhores.

Boa sorte Luiz Inácio.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

1º Forum de Cidadania do Pqe S.Jorge e Tatuapé

Acabei de chegar do Fórum de Cidadania do Pqe S. Jorge e Tatuapé.

O Tema do primeiro encontro foi segurança.

Decidi participar, afinal, falamos tanto sobre o que deve ou não ser feito.... O negócio é participar para colaborar ou ter como cobrar ações do poder público e da própria comunidade.

Na abertura fomos brindados com a apresentação da banda da GCM que executou Aquarela do Brasil, How Deep is your love? e brilhantemente o Hino Nacional Brasileiro.
Adoro ouvir nosso hino bem executado....



Estavam presentes  representantes de várias entidades representativas do bairro e o Fórum foi apresentado pelo Presidente do CONSEG Pqe S.Jorge e por Fernando Félix da Ass. Amo Pqe S. Jorge.

Foram três os palestrantes:

Major Olímpio, deputado estadual que falou sobre o papel fundamental do município na questão de segurança embora a CF de 88 só dê à ele um poder supletivo sobre o assunto, já que é o Estado que tem a responsabilidade pública no assunto.

Falou sobre os projetos existentes para a melhoria dos salários das polícias civil e militar que hj inicia em R$545,00.

Segundo ele, o orçamento para São Paulo no próximo ano é de 11 bilhões de Reais.

Mais uma vez, foi citado o exemplo do Morumbi, que por movimentação dos moradores conseguiu uma redução da criminalidade da região. O problema é que, segundo o deputado, para isso, foram desviados cerca de 80 policiais para aquela área.

Citou a necessidade de aumentar o efetivo das polícias e também a comunicação entre as polícias que não interagem por pertencerem a esferas diferentes.

Falou da importância das redes sociais como instrumento de mobilização social.

Finalizando fez questão de acrescentar que nos 34 anos que tem de polícia, as melhoras foram muito grandes, mas ainda há muito o que fazer.

A segunda palestrante foi a Dra.Elisabete Sato, Delegada responsável pela 5ª seccional que administra diversas delegacias da região, entre elas uma Central de Flagrantes.

Orientou a platéia a respeito das novas divisões da polícia civil recentemente
modificadas com a criação das Centrais de Polícia Judiciária que funcionam 24 horas por dia.

Enalteceu a nova postura da polícia civil diante de uma nova gestão, focada no planejamento estratégico mas os números fornecidos assustam. Para uma população de 1.265.872 habitantes existem apenas 195 viaturas!

Em minha opinião a observação mais importante da delegada foi a de que a população ao não fazer registro de boletim de ocorrência, distorce os números que são usados pela secretaria de segurança em seus planejamentos de ação e nas estatísticas que definem sua atuação.

Esclareceu que vários delitos como furtos de veículos, perda e extravio de documentos ou desaparecimento de  pessoas , podem ser registrados eletronicamente pelo site www.policiacivil.sp.gov.br

O Terceiro  palestrante foi Eduardo Odloak, ex subprefeito da Mooca que falou sobre os efeitos da degradação do espaço público sobre o aumento nos índices de violência.

Para isso apresentou exemplos de ações executadas pela sub Mooca durante sua gestão, com certeza uma das fases mais conturbadas da região, onde predominava o abandono de áreas públicas e o comércio de mercadorias ilegais, especialmente na "feira do rolo" e no lendário Largo da Concórdia que então foi recuperado, reorganizado e devolvido à população. A redução do número de furtos naquela área depois da retirada das barracas e recuperação da praça foi de 40%, número realmente significativo.

Odloak finalizou afirmando que a melhor forma de garantir não só a segurança mas qualquer outra prestação de serviço público, é o incentivo à organização da sociedade civil  em espaços como o Fórum de hoje e organizações representativas de diversos setores.

Eu teria inúmeras considerações a fazer, mas o intuito hj foi só passar um pouco do que foi dito por lá e chamara a atenção de todos para a necessidade de continuarmos a promover encontros assim que esclarecem a população e permite  a ela manifestar-se.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Ser Criança







Ser criança sempre foi e sempre será muito bom.
Mas não adianta, sempre tenderemos a achar que no "nosso tempo" foi melhor.
Eu por exemplo, me lembro com saudades de coisas que as crianças de hoje nãopodem fazer como brincar na rua, visitar os amigos sem agendar antes, brincar de escolinha sem ser chamado de chato, ajudar a mãe nas tarefas domésticas ou na oficina do pai e até tomar um tapinha básico por alguma peraltice. Sim pq isso nos dava a certeza de que alguém estava realmente atento e mostrando o caminho...
Mas não, nãopense que estou justificando meus pais. Nunca levei um tapinha. E também não estou dizendo que as crianças gostavam, mas sabiam que ele indicava cuidado.
Também no meu tempo já havia a interferência de coisas estranhas à família. A TV já tinha lá suas influências, mas eram positivas, creiam!
Como? Como qdo por exemplo, iamos dormir assim que o comercial dizia" Já é hora de dormir, não espere mamae mandar um bom sonho prá vc e um alegre despertar" E isso às 21:00 !
Também havia influência positiva de novelas infantis, do Sítio do Pica Pau Amarelo (esse troço racista, sabe?) e até de seriados yankees como Papai Sabe Tudo ou os Waltons....
Hoje, ser criança implica em fazer análises complexas sobre os fatos. Quase sempre saber lidar com os aspectos da "nova família", com o politicamente correto, com os próprios direitos sem deveres.
E os deveres que existem são meio caminho para um futuro de extrema rivalidade para com o mundo, paara a competição desenfreada.
A programção da Tv, as brincadeiras e todo o resto estão menos infantis para os padrões antigos.
Mas, é o tempo deles e só nos resta respeitar, mas sem deixar de fazê-los saber que houve um tempo emque criança era sinnônimo de alegria e muit amor.
Feliz dia das crianças

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Bloqueio Criativo


Olá Pessoas!

Meus seguidores tem reclamado que meus blogs estão "parados".

É verdade, tenho escrito muito menos do que o habitual.

Mas calma! Isso acontece com muita gente, é o tal do "bloqueio criativo" um mal que afeta vários profissionais que dependem de ideias para trabalhar, como escritores, publicitários, designers e artistas em geral.

Eu não sou uma profissional! Sou apenas uma pessoa que achou nos blogs uma maneira de "falar com as paredes" diferente, de pensar alto, ou coisa assim.

E foi muito bom descobrir que muitos gostam de ler o que escrevo, comentam, opinam, embora o façam muito menos do que eu gostaria.

O tal bloqueio criativo uma hora passa, mas como fui acometida por ele, resolvi expor o fato para que, quem sabe, ele se "assuste" e vá embora!

Como não sou profissional, escrevo quando quero e 95% das vezes sem nenhum planejamento. Só escrevi com antecedência, a última série de posts do Paz e Tal. E não gostei. Não adianta, meus textos só ficam razoáveis quando escrevo de forma impulsiva. Também não reviso textos. Eles são publicados exatamente como surgem na minha cabeça e por isso flutuam entre estilos e assuntos diversos.

É a primeira vez que o bloqueio acontece, aí fiquei pensando nas causas do problema, relembrando casos do consultório.

O bloqueio pode surgir por muitos motivos e é diferente em várias situações.

Quando ele vem em sua atividade profissional, procure causas organizacionais, como pressão por resultados, um clima ruim, um chefe novo (que vc ainda não sabe como reagirá) e stress pré promoção ou diante de uma fase de corte de gastos por exemplo.

Nos artistas, embora os motivos possam ser bem concretos como pressa em entregar uma peça encomendada, uma exposição que ainda precisa de mais obras,  em geral são motivos pessoais, subjetivos, como "falta" de sensibilidade, uma fase pessoal complicada, um amor novo e perturbador, um desamor...

Gestores podem ser bloqueados até por mudanças no mercado mundial...

Não podemos deixar de lado, possíveis causas físicas como doenças diversas que minam o organismo e afetam, as funções cerebrais.

Depressões são grandes bloqueadores, uma espécie de fator 50 anti criatividade.

Euforia também. Às vezes estamos tão "ligados" que as ideias se perdem num mar de sensações intensas e confusas que tornam o processo criativo um caos de dispersão.

Alguns falam em falta de tempo. Não acredito nisso.

No meu caso, não é o tempo que determina se vou escrever ou não. As ideias muitas vezes surgem no meio do dia, durante uma reunião de trabalho ou conversas com amigos... e aí, TENHO QUE escrever, é como se as ideias quisessem sair de mim e voar para o papel ou para a tela do PC.

Ultimamente, ando enfastiada com as coisas absurdas que acontecem por aí em vários setores da realidade. O incômodo vem da programação da TV, passa pela educação no país, pela segurança, pelos cataclismas políticos ou econômicos mundiais sem falar nas coisas da natureza.

Tá tudo tão errado e todos parecem tão cegos e surdos que eu desanimo mesmo....

Situações pessoais também podem ter colaborado para a escassez de textos, e isso também é muito comum. São aquelas situações em que o medo toma conta de nós. Medo de uma auto exposição exagerada, de falar bobagens ou ainda o fato de estarmos mergulhados em sentimentos, pensamentos pessoais, dúvidas que nos absorvem tanto que param tudo, inclusive qualquer pensamento criativo.

Mas passa e quando menos esperamos já estamos por aí dividindo opiniões e dando palpite na vida alheia.

Aguardem

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Pacificação dos Morros Cariocas

Em plena véspera de 7 de Setembro, o Morro do Alemão volta a fazer barulho.

Na sequência das notícias pela net e dos plantões dos telejornais, vieram as reações nas redes sociais.

Críticas ao governo do Rio, ao Exército e à PM.

Lamento, mas o buraco é mais embaixo. Ou começa em outra localização: num planalto.

E não é só lá, e nem começou ali! Vem sendo cavado há décadas pelo descaso com a coisa pública, com os direitos do cidadão e com os deveres do Estado.

Não faz o menor sentido as pessoas dizerem que a política de polícia pacificadora não deu certo. A não ser que isso seja usado como tiroteio político eleitoreiro, arma vazia e também sem fundamento quanto à busca de soluções reais.

As UPPs são apenas 1 passo para a solução. E não é possível que acreditemos q a presença ostensiva de militares seja a saída. É remediação e como tal não pode se tornar eterna.

É preciso investimento pesadíssimo em "civilizar" o povo brasileiro. Dar educação, saúde, emprego, noções de cidadania e direitos sem esquecer de lhes apresentar os deveres. É preciso traduzir aos menos avisados seu papel como eleitores.

Indispensável políticas públicas de direito e saúde que orientem quanto ao planejamento familiar, para que muitos descartem o raciocínio de ter muitos filhos para receber mais bolsa isso ou aquilo, salário família e coisas no gênero. Para esta etapa precisamos de médicos, advogados e assistentes sociais bem capacitados.

Lentamente, alcançaríamos a meta de ter uma população pensante  e bem orientada que saberia distinguir medo de respeito.

Mas respeito pelo quê?

É preciso haver respeito pelo Estado que tomaria seu lugar de origem, aquele que organiza e sustenta uma nação.

Só quando a população tiver a certeza de que pode contar mais com o Estado do que com o traficante ou as milícias ela fará um movimento na direção inversa à de hoje.

A polícia do país tem problemas. Em todos os estados. Mas as UPPs tem feito o trabalho possível.

Cabe à nós, toda a população do país, fiscalizar e torcer à favor, independente de quem está no poder.

Cabe à nós também, levar ao poder gente honrada, ética e competente.

E tudo isso leva muito tempo.

Por enquanto, qual a solução além de apagar incêndios?

terça-feira, 6 de setembro de 2011

7 de Setembro

Vem ai o 7 de Setembro, Dia da Independência do Brasil.




Dia em que sempre tentamos demonstrar nosso amor pelo país, nosso orgulho pelo nosso povo e por nossa liberdade... É o dia da Pátria. Pátria, aquele lugar onde nascemos e onde somos cidadãos. Cidadãos, aqueles que tem direitos e cumprem deveres.

A maioria de nós é cumpridora de deveres sem a menor dúvida. E também sabemos o quanto são precários nossos direitos. No mínimo são difíceis de alacançar.

Mas amamos esta terra. É algo intrínseco. Temos orgulho de sermos uma nação que sempre tentou preservar a paz, acolher outros povos e culturas, etc etc.

No dia 7, além do espírito de comemoração, é preciso que fique implícito que pretendemos preservar a liberdade. E para isso, não podemos nos calar.

Sim pq no dia 7, também deveríamos mostrar orgulho por nossas instituições. E isso anda meio escasso.

Faz parte do conceito de liberdade no contexto deste dia, que o povo seja feliz. Mas não feliz apenas no carnaval ou no dia da final do campeonato de futebol. Feliz no dia a dia. Feliz por ter saúde, trabalho bem remunerado, educação e uma excelente representação política que além disso seja o mais homogênea possível.

Um povo orgulhoso de sua liberdade não cede a pressões externas nem faz alianças com quem não prima pela liberdade de outrem.

Um povo orgulhoso de sua pátria, defende com unhas e dentes seus governantes.

É possível ter esse tipo de atitude no Brasil de hoje?

Por esses dias muito se falou de que deveríamos "sair" da frente do computador e ir para as ruas protestar e fazer reinvindicações.

Não vou fazer isso. Hoje, podemos  demonstrar nossas opiniões para muitos de várias formas.

Precisamos sim, ficar atentos na frente ou não do computador, às promessas que vem sendo feitas.  Da crença divulgada de que a crise mundial não nos atingirá. A crise é muito maior do que vem sendo dito, e uma hora explode. Todos sofreremos.

O Brasil precisa manter sua independência. Para isso precisa de muitas coisas, em especial educação. Aquela educação que traz capacidade de raciocínio, de análise dos fatos, que não nos expões à influência da lábia alheia.

Precisa varrer de seu território meliantes oficiais, com mandatos  muitas vezes intermináveis e cuja influuência não vê desgastes.

Precisa esquecer ou reavaliar os preconceitos vindos do passado recente e passar a cobrar um investimento e um rspeito maiores em relaçao às Forças Armadas, que no limite do risco, será quem defenderá nossa liberdade.

Você ama o Brasil? Então, amanhã, tire um tempo prá pensar sobre o que você quer e o que você tem. Divida suas opiniões e comece a planejar seu futuro sem esquecer, que vc é parte de uma nação e que seu crescimento depende do desenvolvimento de seu país.

Viva o 7 de Setembro (ou será ressucite seu significado?)

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Greves e serviço público

Greves surgem como grama no mundo da administração pública brasileira.

De norte a sul do país, serviços considerados essenciais são suspensos.

O discurso dos governantes não muda, continuam alegando oferecer valorização. Então por que será que as greves acontecem?

Enquanto isso, a população reage como seria esperado de quem tem serviços essenciais suspensos: com revolta, indignação. Mesmo porque, alguns dos governantes que vem à mídia para falar a respeito foram eleitos por eles, então, supõe-se que haja uma relação de confiança.

Nenhum de nós, em sã consciência concorda com a suspensão de serviços essenciais, mas será que todos tem a ideia da importância de se observar com cuidado essa relação de custo benefício que está envolvida na situação?

Sim, acho que todos concordam que para a realização de trabalhos indispensáveis ao bom andamento da vida nas cidades é necessário que os trabalhadores que os executam estejam minimamente satisfeitos com as condições de trabalho e remuneração que lhes são oferecidas.

E eles não estão. Os salários são baixos, aumentos reais são substituídos por gratificações e incentivos temporários. A valorização profissional/pessoal, o bom clima organizacional, os planos de carreira existem, no papel.  A relação com a população é extremamente prejudicada pelas notícias de funcionários públicos corruptos ganhando milhões em falcatruas ou por herança genética país à fora, como se fossemos uma monarquia ou coisa assim.

Já que acreditam nas declarações de seus eleitos, a população deveria inteirar-se mais sobre o que é feito nas estruturas públicas em relação àqueles que como costumo dizer, "carregam o piano". Sim, porque uma cidade não se sustenta apenas com seus políticos, seus médicos, professores, procuradores.... Ela precisa imensamente de coveiros, escriturários, faxineiros e outros profissionais de nível básico ou médio e até universitários que são praticamente esquecidos num canto.

É tradição no Brasil classificar o funcionário público de preguiçoso, folgado. Isto é visto como certo por grande parte da população. Como também são classificados por muitos como corruptos.

Mas não é bem assim.

Gente folgada e preguiçosa existe em todo lugar. No serviço público isso até já foi mais constante. Porém, as novas gerações de servidores tem outra postura, já que tem outra visão do mundo especialmente do mundo público. Buscam aperfeiçoamento pessoal e profissional e isso reflete e muito em sua atuação.

Quanto aos corruptos, que claro, existem, gostaria muito que a população refletisse sobre um ponto básico: onde há corruptos é pq existem corruptores....

O ser humano é extremamente falho. Os valores da sociedade estão há anos em franca degradação. "Pequenos delitos" como ultrapassar a faixa de pedestres num dia de pressa, pagar uma caixinha para furar uma fila, oferecer pequenos mimos ao fiscal que faz uma visita de rotina esperando que em uma situação irregular ele não os puna, são atitudes que tomam grandes proporções em sua somatória e descambam para a falta de razão quando se cobra um comportamento ético. E assim, todos perdem a noção do certo ou errado, portanto perdem a crítica e a autoridade para cobrar.

A administração pública tem que colocar em prática os conceitos de gestão adotados pelas empresas vitoriosas, bem sucedidas. E tem que fazer isso já e de forma global. Não dá para oferecer um serviço classe A com salários ou ambiente de trabalho classe E, pautado não na meritocracia, mas no famoso QI (quem indica).

Ou a população pensa em colocar na pauta do dia a exigência de uma boa administração, acompanhando isso de perto ou vão passar o resto da vida reclamando da qualidade do serviço ou das paralisações.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Steve Jobs


E 24 de Agosto de 2011 entra para a história.

Para toda a história da humanidade, mas especialmente para a Administração, a tecnologia e a revolução das comunicações.

Hoje, o Conselho de Administração da Apple recebeu uma carta onde seu Presidente Executivo,, Steve Jobs pede demissão do cargo.

Jobs entra para a história antes de deixar suas atividades, já que na carta sugere o próprio nome para o cargo de chairman e indica Tim Cook como sucessor.

Na carta diz que lamenta que este dia tenha chegado mas que pretende ainda contribuir para o sucesso ainda maior da empresa que acredita ainda estar por vir.

A história da Apple da qual Jobs é  co fundador, é mais uma daquelas sagas inacreditáveis que só acontecem em países onde o empreendedorismo é valorizado e a burocracia minimizada.

Jobs nasceu na Califórnia em 24/02/55, de temperamento introspectivo, foi trabalhando na Hewllet Packard que conheceu o gênio da tecnologia Steve Woznic, com quem passou a desenvolver hardware e software em uma empresa montada (em 76) na garagem de casa, com o capital arrecadado da venda de  um microonibus de Jobs e uma calculadora financeira (HP, claro) de Woznic.

Três anos mais tarde a empresa havia crescido  700% graças aos contatos feitos, a confiança adquirida e a captação dos melhores funcionários de outras empresas.

Com as dificuldades criadas por inadequações na criação do Macintosh, Jobs foi perdendo terreno na Apple e desligou-se da empresa em 86.

Apesar da decepção,  como empreendedores não costumam ficar paralisados, Jobs criou uma nova companhia, de nome sugestivo: NextStep. O sucesso de seus produtos foi tanto que a Apple comprou a nova proposta e Jobs voltou ao topo de sua criação.

Diz-se que Jobs é um gestor dado a explosões de humor, é extremamente exigente e crítico, mas também é considerado um grande motivador e um excelente palestrante que tende a usar em suas falas mais a emoção do que a razão. Essas informações chegarão ao Brasil em Novembro com a publicação de sua biografia.

Em 2004 Jobs foi vitima de um tumor no pâncreas que debilitou sua saúde e o afastou algumas vezes dos negócios.

Ainda não se tem a certeza de que o afastamento é causado pelos problemas de saúde, apenas que Jobs alega não ter mais condições plenas de exercer a presidência e prefere estar em um cargo menos exigente para continuar a contribuir.

Criador de pérolas da tecnologia como o iPhone e o iPad, Jobs e a Apple recentemente conseguiram superar a Exxon, passando a ser a empresa mais capitalizada dos EUA.

Jobs é também o presidente dos estúdios de animação Pixar.

Só nos resta agradecer a Steve Jobs pelos avanços trazidos por suas criações na vida de todos nós, e torcermos para que ele ainda usufrua por muitos anos de seus sucessos.

Valeu Jobs!

Ainnda não tenho tanta certeza, mas parece q não deu. Que pena!

domingo, 21 de agosto de 2011

As Notícias me Cansam

As notícias me cansam

Chamo aqui de notícias, informações em geral que chegam pela mídia tradicional ou pelas redes sociais e blogs.

Venho me sentindo impaciente com os comentários pró ou contra seja lá o que for! Fico novamente com vontade de ir viver lá no alto do Himalaia sem acesso a nada e a ninguém, afinal, do que adianta toda essa briga, essa busca de holofotes que todos fazem?

É Dilma unida a FHC em SP em pactos contra a miséria, Dilma fazendo faxina e as pessoas interpretando isso como autopromoçao, a Zara sendo acusada de algo que muitos fazem e todos fingem não saber....

Bela droga!

Corrupção existe no Brasil desde o descobrimento e nunca deixou de existir.

Prá que isso aconteça, muitos mais deveriam usar vasssouras, mangueiras e melhor ainda caminhões pipa daqueles que lavavam as ruas antigamente.

 Agora, se cada um, fechar a boca  diante de corruptos e corruptores ou pensar que pequenos desvios de regra não se transformam em avalanches lá na frente, não adianta. E é isso que acontece. Nos calamos diariamente.

No quesito pirtaria tão falado nos últimos dias, acho absurdo a espetacularização da coisa, como se os fatos fossem recem descobertos e por isso causassem alarde.

A 25 de março, os shoppings da Paulista, a Daslu, a Zara, a feira da madrugada estão aí há muito tempo, e quase TODO MUNDO sabe como a coisa funciona.

 Nada fazem ou porque não querem ou porque são beneficiados. Ou ainda porque nossas Leis tenham meandros que desanimem ações efetivas.

Mas, mudar as leis também é responsabilidade de todos nós, mas preferimos nos ater a marchas (ou não) de defesa de minorias, de religiões e coisas assim.... Mobilização para mudanças importantes? Muito poucas e fracas.

Pobreza é outro troço sempre presente neste país. É mais evidente no Norte e Nordeste (pq será hein?) e menos no Sul e Sudeste. E também não vai desaparecer enquanto virmos a coisa como fatalidade. Não é! É fruto, de novo, de nosa inércia e falta de fiscalização das regras regentes de nossas vidas. Do voto vendido, da displiscencia com a educação, da perda de rumo que a alguém deve interessar.

Ficar prestando atenção nas brigas partidárias, nas acusações mútuas não nos traz muita coisa e não muda absolutamente nada. Corrupção existe nas pessoas e por causa delas. Se elas estão ligadas a partidos ou não é mero detalhe.

As notícias me cansam mesmo!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Escravidão Contemporânea

Olá Pessoas,

Pois é, tanto lemos, escrevemos e discutimos sobre o consumo de luxo que vem tomando a classe C e sempre fizeram parte das A e B.

São infinidades de matérias mostrando a futilidade e principalmente a imbecilidade de pessoas que valorizam mais o ter do que o ser.

Isto não é novidade e nem posso afirmar que se fosse uma pessoa abastada não consumiria produtos caros  alem da medida. Mesmo porque esperamos que esses produtos tenham muita qualidade e envolvam em sua produção processos e pessoas muito bem remunerados devido à sua especialização e qualificações.

Mas ainda acredito que mesmo quando ficar milionária (daqui a uma 12 vidas), ainda vou ter o bom senso de escolher com base no custo benefício.

Vamos nos ater a um item de consumo: roupas.

Ah... quem não gosta de uma roupa connfeccionada com um bom tecido, de design diferenciado, corte e acabamento perfeitos? Todos nós, não é? E hoje isso não é mais privilégio das marcas de alta costura. Os magazines brasileiros tem peças diferenciadas, muitas vezes assinadas por grandes nomes da moda e de caimento se não tão bom quanto aos das grandes marcas, bem próximos disso e que satisfazem.

Até aí, tudo bem.

Só não me conformo com aquelas pessoas que medem as outras, escolhem os que convivem pela marca das roupas que usam...

E aí, mais uma vez, vem a imprensa derrubar os muros dessa farsa, da ignorância de nossa humanidade, da falta de noção de valores reais.

Ontem, 16 de Agosto, na TV Bandeirantes, o programa semanal A Liga abordou a questão do trabalho escravo em várias áreas produtivas.

Estou citando aqui apenas as confecções de roupa, mas os vídeos do programa estão disponíveis na net:

http://bit.ly/q4eC6T

Vale a pena assistir.

O programa tomou conhecimento da existência de 33 confecções irregulares que fabricam as peças vendidas pelas lojas Zara, marca que tem a preferência de muitos, especialmente jovens que desfilam seus produtos (excelentes por sinal) orgulhosos pela aquisição de peças que são vendidos por preços astronômicos, portanto, dão "status". A evidente inversão de valores de que sofre nossa sociedade. 

Infelizmente, a Zara não é excessão, muitas marcas caras e famosas lançam mão desse expediente ao redor do mundo.

Alguem tem que fazer algo. Por todos os prejudicados por essa situação. Os empregados das confecções, tratados como escravos, sem direitos e com remuneração insuficiente para a subsistência, jornadas de trabalho de 14 horas em locais insalubres. Os proprietários das tais empresas pelos seus atos irregulares, até criminosos. As marcas que as usam pelo dolo ao consumidor. Algo pelo direito de criação dos que desenham as peças e os que cortam e montam as "peças piloto" e por nós, consumidores os grandes babacas da história.

De quem é a responsabiliidade?

De todos nós. Nossa que precisamos rever nossas posições diante da vida, dos valores. Dos orgãos reguladores e fiscalizadores que não podem tratar a situação sem dar à ela a gravidade que traduzem.

Tenho até uma sugestão aos governantes: "estourem" essas confecções, criem fábricas regularizadas onde os profissionais que ganham hj centavos por peça montada possam trabalhar sendo remunerados de forma justa, afinal, eles provam diariamente que são excelentes profissionais!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Morte Virtual

Em 2009, tive a experiência de me afastar das redes sociais por motivos de saúde por meros 5 dias, e me surpreendi com minha "morte digital".
Nesse curto período, mesmo aqueles com que eu interagia diariamente, simplesmente não notaram minha ausência.
Fiquei muito brava, já que para mim, algumas das relações criadas virtualmente tem a mesma importância daquelas criadas na dita "vida real".
Esperneei pela rede e ouvi todo tipo de explicação: notei mas imaginei que estivesse viajando, ocupada, querendo isolamento, etc, etc....
Mas foi bom, passei a observar aquilo que nomeei como morte virtual.
O tema renderia quilômetros de textos sócio/psicoanalíticos e com certeza os primeiros Km já estão rodados por aí.
Alguns amigos queridos morreram virtualmente e garanto que isso traz muita tristeza, uma sensação de perda muito próxima a da morte física. Só mudam um pouco os questionamentos. Passam de como para por quê, embora o por quê esteja presente na morte real, lá ele costuma adotar uma resposta padrão dependendo da crença de cada um e que variam entre crença na vontade de Deus até a obviedade da finitude humana.
 Na morte virtual é diferente. Você fica com uma situação de impotência. Não há uma fatalidade, nada que você não pudesse tentar impedir. Mas não pode, afinal, o livre arbítrio está aí para ser usado e as pessoas usam.
Recentemente um amigo muito querido nos deixou virtualmente (ao menos nas redes). Tentei (e outros também) fazê-lo mudar de ideia, mas não funcionou, ao menos por enquanto. E essa é outra característica da morte virtual, ela pode ser temporária. Ninguém garante que o "morto" não resolva em algum tempo, ressuscitar.
Há também os que "morrem" parcialmente. Para eles, a tal morte é um hiato de tempo, uma auto preservação, uma escolha de ambiente que lhes permite voltas esporádicas, para uma visitinha. Como alguém que vai morar longe e vem nos ver vez ou outra. Tudo bem, é o livre arbítrio também, embora para quem "fica" e sente falta a frustração é grande.
Outros, morrem para renascerem em outro corpo, em outro espírito. Uma questão de renovação, de novos caminhos. Isso pode trazer estranheza e confusões para os que mantém a identidade de sempre, mas tendemos a nos acostumarmos com quase tudo, portanto, um dia passa e tudo volta ao normal ou ainda toma novos rumos para todos, já que nas redes, você acompanha quem quer e abandonar "personalidades" insatisfatórias ou desinteressantes é um recurso ao toque de um dedo.
De qualquer forma, como sempre digo, somos só pessoas, no mundo real e no virtual. E como tal, vivemos os conflitos entre Eros e Tanatus.
E bancar a Fênix sempre pode render melhores horizontes.
Portanto, se a morte é virtual, morra à vontade.
Mas considere as possibilidades de renascimento, isso é um privilégio que a humanidade busca desde sempre.
E sejam sempre benvindos! 

domingo, 7 de agosto de 2011

Não sei

Não sei se é cansaço, desânimo ou preocupação pelo que vem por aí.
Só sei que estou estranha. Mais estranha do que eu mesma imaginava ser. E olha que sou muito....
Nessas horas é bom acreditar em influência de astros santos e orixás e esquecer de Freuds e Lacans.
Eles as vezes se tornam muito inconvenientes.
Mas é isso que dá querer o que não se consegue ter.
Isso é que dá morgar por 30 anos em um lugar que vc sabe que não dá nada a ninguém, mais que isso, tira tudo o que puder.
Mas agora é tarde. O jeito é levar até o fim. O fim está relativamente próximo.
Vcs estão estranhando?
Deem um desconto! Eu também fico de bode.
E quem não fica?
O mundo tá totalmente no sense.
Nada muda positivamente.
O dinheiro nunca chega ao fim do mês.
O corpo desgastado.
A mente em greve.
O coração atrapalhado.
E as coisas de escorpião... (não tô dizendo?)
Nunca deixe  um escorpiano sem saber o que pensas dele! Enlouquecem! Gostam de transparência. Nos outros claro, já que nós dificilmente abrimos as páginas (reais) de nossas vidas.
Isso só é autorizado para muito poucos ao longo de nossas vidas.
O pior é quando vc abre e a pessoa não diz o que pensa. Sacanagem pura...
Tudo bem que elas se assustam Somos muito intensos e guardamos tantas coisas que as que resolvemos ofertar saem como bombas de canhão avassaladoras. Praticamente uma bomba de Napalm...
Mas não tenham medo.
Sentimos, dizemos ou demonstramos, sofremos por sentir e saber que não é viável. Mas quanto maior o sentimento, maior a capacidade de ativar o freio, de manter-se em si mesmo, de não invadir...
Damos um chiliques pq ninguem é e ferro... mas passa...
Aí, por mais um longo tempo mergulhamos em nós mesmos novamente.
Esperamos a alquimia se completar. Permitimos a transformação dos sentimentos. Mas fazemos de tudo prá continuar por perto, como se precisássemos acumular aqueles poucos a quem permitimos estar em nossas almas.
Os outros, ignoramos, acreditem, por completo! 
O máximo de satisfação que damos, se não nos interessa é: Não sei.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

#TwitterMix inverno/2011 1 e 2

#TwitterMix  Parte I
O #TwitterMix aconteceu em 23 e 24 de Julho em Bento Gonçalves - RS



E eu nem sei se sou capaz de transmitir à vcs a importância do evento!

Naquela cidade lindíssima, coordenados por Rute Vera Maria Favero (@rutevera) e Luiz Afonso  Escosteguy (@ochato) fomos brindados com um evento sensacional e indispensável!

Quem não foi, perdeu, e  precisa ir se preparando para ir aos próximos! Sim, pq outros acontecerão, a tendência é o evento crescer e tornar-se parte do calendário de todos os que pretendem discutir os caminhos, os benefícios e os cuidados com as redes sociais.

Os painéis de discussão foram fantásticos e todos os palestrantes merecem os parabéns.

No primeiro: Redes Sociais e política: uma nova ética, os Depuutados Adão Villaverde e Manuela D'Avila (@deputadamanuela)  mediados pelo jornalista André Machado falaram sobre suas experiências no uso das redes sociais e do twitter especificamente e discutiram o futuro dessa relação com seus eleitores.

 Foi muito interessante ver dois políticos importantes mas de gerações diferentes fazendo uso desta nova ferramenta para interagir com seus eleitores e a população das regiões que representam. Manuela, como todos de sua geração está totalmente à vontade com a nova forma de interação e fez interessantes

e equilibrados comentários sobre o assunto.

No segundo painel, com mediação do jornalista Tão Gomes (@taogomes) Volney Faustini (@volneyf) falou sobre Mix de Gerações Brasileiras - Aqui não tem nenhum Y. A palestra trouxe dados estatísticos que nos orientaram sobre as características da nossa população em confronto com as definições geracionais adotadas de forma generalizada a partir de dados internacionais. Mostrou através de um filme inacreditavelmente divertido, como seria a relação de Hitler com seu poder, se tivesse tido que enfrentar a existência das redes sociais.

Depois foi a vez da Professora Sonia Bertocchi (@SoniaBertocchi) falar sobre o uso das redes sociais na sala de aula, mostrando as infinitas possibilidades que se abrem com o uso das redes nas escolas, nos mostrando que qualquer resistência ao uso dessas ferramentas é um contrasenso, um entrave ao desenvolvimento e melhoria de nossa educação.

Para finalizar o ciclo de palestras, tivemos o enorme prazer de ouvir a simpatissíssima e brilhante Dra. Lea Fagundes trazendo informações sobre o projeto UCA que entregou um Lap Top para cada aluno criando novas formas de interação entre os alunos e criando estratégias didáticas mais interessantes e eficientes.

O evento teve seu "grand finale" com o jantar harmonizado na oficina de gastronomia realizada pelos Chefs ManéYoung (@maneyoung)  e Orlando Baumel (@ObaGastronomia)  e a participação de Rafael Reinehr (@R4Re).  O jantar foi dos deuses! entrada, pratos principais e duas sobremesas, tudo harmonizado com vinhos incríveis e com toques e ingredientes muito especiais.

No segundo dia, desfrutamos de passeios incríveis que nos apresentou à cidade e à história da colonia italiana do RS.

Sensacional!

Parabéns aos organizadores.

#TwitterMix Parte 2

Bom, falei aí em cima da parte culta e de lazer do #TwitterMix
Mas como vcs sabem, meu negócio são as pessoas e os relacionamentos.

E nesse quesito o #TwitterMix foi imperdível!



Nada supera a alegria de poder conviver de forma presencial com amigos queridos mas com os quais não temos contato físico, tradicional.

Como disse a @rutevera nada supera a utilização dos  sentidos: olfato, visão, tato.... Foi bom demais poder abraçar minhas @s queridas, conversar com elas, conviver...

Claro, que o tempo foi curto. Havia muito mais a dizer, a perguntar a comentar, mas naquele pouco tempo que tivemos, nos divertimos muito, nos aproximamos, criamos vínculos e confirmamos ou não nossas impressões sobre aquelas pessoas.

Eu e @rutevera por exemplo, agora temos um marido coletivo! O Rubens, marido da @SoniaBertochhi  ! Um cara de espírito jovem, inteligente, simpático e extremamente agradável! Tentamos convence-lo a usar o Twitter, mas não teve jeito não... uma pena, ele é bacana demais!

Quanto à Sonia, fiquei surpresa com seu bom humor e digamos, "peraltice". Nada escapa aos olhos e ouvidos dela! Tudo se transforma em piada e alegria! Que pessoa deliciosa!

Amei estar e conhecer melhor os queridos @cidcancer @maneyoung @taogomes, @volneyf  @TaoGomes e o Orlando (@ObaGastronomia) são todos sujeitos incríveis, agradáveis, inteligentes, divertidos! O tipo de companhia que agrada a qualquer um. Tenho certeza de que a partir de agora, nossa relação se tornará mais próxima, a cada tweet, as lembranças dos sorrisos, das brincadeiras e conversas serão ativadas fortalecendo o carinho e a simpatia.

Aí, algumas das @s que lá estavam, acrescentaram ao já grande prazer de sua presença alguns agregados que também ficarão no meu coração e minha lembrança.

Como o simpático e gentil Rafael (@r4re) , um jovem médico/chef  que nos deu o prazer de levar com ele sua esposa Carol, um doce de menina/mãe/gestante (ufa!) minha colega de profissão, que nos iluminou com sua graciosa presença e com o presente que foi observar seu filhote, uma das crianças mais lindas que vi nos últimos tempos! Lindo, engraçadinho, esperto e muito, muito carinhoso e alegre com os pais.

Teve também a presença marcante, doce e carinhosa da querida Condessa Clarissa (fila do @ochato), garotinha linda, esperta e que em segundos já estava totalmente integrada ao grupo sempre sob o olhar atento e protetor de sua mãe Kaya.

Foram muitas alegrias e prazeres. Um, me deu muita satisfação: conhecer meu querido @Zeroig e sua esposa e filho (um garoto lindo que aos 6 anos tem tamanho de 10 e vai ultrapassar o pai rapidinho...). @zeroig é um dos seguidores a quem mais presto atenção, colaborou comigo no blog e tem agora mais ainda minha admiração e carinho.

E o que dizer de meu querido amigo @johnguardacosta  ? Nosso "fotografo oficial", vindo da distante Natal foi uma das presenças mais marcantes no evento! Gente... o cara é um perigo com uma máquina fotográfica na mão!! Ele não para! Registra cada detalhe, cada momento e até se aproxima da transformação das mulheres que fotografa em loiras altas e magras, tamanho seu talento. Foi muito bom conversar com ele, sabermos mais sobre nós... vai deixar saudade e um trabalho extra para o próximo #twitterMix : o desenvolvimento de um dispositivo qualquer que o amarre ao grupo, se não.....


Angariei também uma @ nova: a simpática e gentil @nunaina  .

Quanto a cidade de Bento Gonçalves, nem sei o que dizer! É tudo bonito demais!

Amei conviver com os gauchos, procurei conversar com hóspedes e funcionários do hotel e posso garantir que são muito gentis, além da delícia que é ouvir aquele sotaque inconfundível, claro. E outra coisa: ô gente bonita, viu?


E o que dizer dos organizadores @rutevera e @ochato  ? Que são incansáveis? Que só faltaram nos carregar no colo?

Eu não vou tentar falar sobre eles... todos os que estiveram lá sabem o quanto são especiaisl. Eu e Rute já tinhamos estado juntas antes, o vínculo ja existia. Afonso, era uma expectativa muito grande para mim. Nos damos muito bem virtualmente, o medo de que isso não se confirmasse pessoalmente era grande. Não sei como foi prá ele, mas eu, me apaixonei mais ainda e de forma irremediável....

Valeu pessoas!

Já não aguento a saudade de todos vcs!.

sábado, 16 de julho de 2011

Google, nossa memória

Os cientistas que me perdoem o palpite, mas fiquei estarrecida com a reportagem da Veja intitulada Google, como ele afeta o cérebro.

De tudo o que está ali, só registraria duas coisas:

1- Os dados históricos - Sócrates lamentava a  popularização da escrita  achando que a possibilidade de anotar informações tornaria a mente preguiçosa. O mesmo foi dito com o surgimento da impressão (Gutemberg).

2- A frase do @miguelnicolelis :"o cérebro é uma orquestra sinfônica em que os instrumentos vão se modificando à medida que são tocados"

Não tenho bases científicas para contestar a matéria que gira em torno de uma pesquisa de psicólogos da Universidade de Columbia  e cita outras opiniões de outros pesquisadores.

Todos eles falam dos "prejuízos" causados pela internet e mais especificamente de sites de busca como o Google, claro.

Segundo eles, sabermos que a informação estará armazenada na rede, faria que passassemos a desprezar a memorização de dados o que nos levaria a uma menor capacidade de fazer conexões cognitivas, resumidamente de raciocinar, de pensar.

Olha, só de olhar o item 1 aí em cima, me parece que já vi este filme....

Entre os pesquisadores citados há tambem uma especialista em aprendizado da leitura e linguagem que diz que hoje, passou-se a ler sem análise nem crítica o que levaria a dificuldades de concentração.

Adoraria que vcs opinassem a respeito, porque eu não vejo a coisa assim. Será que estou enganada?

Acredito sim, que e pessoas que nascidas em uma época onde a educação formal despencou em qualidade (especialmente nos países de 3º mundo, emergentes, etc e tal), a capacidade de cognição e raciocínio não será a mesma de antes.

Acredito também, que para essas pessoas, ter milhões de fragmentos de informação ao toque de um dedo não lhes permite nenhum crescimento intelectual além da capacidade de criar colchas de retalhos formadas por letras e frases copiadas e coladas.

Para quem teve uma formação adequada, aquela que leva à capacidade de criar conexões entre assuntos diversos, deslizar por áreas diferentes para construir uma opinião, uma descrição, o grande número de informações armazenaveis além de nossa capacidade cerebral, só pode ajudar!

Penso até, que o acesso ao armazem digital mundial de informações pode levar à extensão de tempo útil do cérebro humano.

 Imaginem cientistas idosos (e cada vez mais eles chegarão à idade avançada) com sinais de "desgaste" da memória, o que é (por enquanto) considerado natural, poder contar com dados essenciais para continuar seus trabalhos de pesquisa?

Também não imagino que alguém que sempre leu e gostou disso, por culpa da rede perca a capacidade de concentração para ler e compreender um bom texto.

O que não dá para entender mesmo são sujeitos como o sr. Nicholas Carr entrevistado na matéria, que escreve um artigo sobre nossa idiotização causada pelo uso dos sites de busca!

 O autor do tal artigo é considerado um grande articulista, o que me dá mais medo ainda!

Bons articulistas convencem. Convencem especialmente os que não conseguem formar opinião própria.

 O pior é que um sr como ele, ganham fortunas com seus escritos. Vale ler a entrevista por conta das 4 perguntas finais. É hilário....

Sinto muito, mas eu, uma senhora de "meia idade" quero mais é que o Google e tudo que há na rede cresça cada vez mais e que possa guardar nossas memórias e deixa-las lá, para consulta de todos.

Agora, o que as pessoas vão fazer com essa informação depende da capacidade de cada um.

Se for um uso nefasto, ou de má qualidade, não podemos creditar isso ao Google ou a qualquer outra ferramenta tecnológica existente ou a existir...

Como sempre digo, a culpa é sempre nossa, pessoas...

Google, delete as opiniões contrárias aos seus sucessos.  

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Eleições 2012

Pois é, vai começar tudo outra vez.

Faltam só 90 dias para o término do prazo para inscrições no TSE de partidos interessados em lançar candidatos para as eleições .

Começam as conversas entre partidos, as indicações dos nomes que vão concorrer, a agitação é geral e total!

Quem viver verá, nada vai ser diferente. A não ser, que nós, os principais interessados façamos com que seja.

Isso significa observar atentamente desde já, os passos dos futuros candidatos. Perder um tempinho revendo suas histórias pessoais e políticas, tentar entender suas ideias e principalmente separar discurso de ações.

Eu até que gostaria de me candidatar, para o cargo base, a vereança... Já imaginou? Ter a possibilidade de fazer algo pela cidade, e no meu caso, pelos seus servidores?

Pura ilusão. Para isso há de se tecer relações importantes, angariar muito dinheiro....

E também existem os malabarismos para manter o cargo.

Não, é difícil, inviável.

Mas tanto eu como você que me lê, temos a obrigação de participar, não apenas por dever legal, mas por direito e para poder de alguma forma influir no próprio destino.

Uma cidade é uma organização complexa, onde uma visão estratégica é de importância infinita.

Elas não se resumem a grandes obras, mas sim são constituídas de detalhes tênues que fazem a diferença.

Dependem de planejamento sério e consciente que respeite não os egos políticos e mercadológicos, mas as necessidades da população e da região a que pertencem.

Hoje mais do que nunca seus administradores tem que considerar os preceitos da sustentabilidade em seus três pilares, não apenas no ambiental, tem que criar e manter canais de comunicação eficiente, mecanismos de controle eficazes e possuir uma visão de futuro clara, nada fantasiosa, possível.

Como vocês sabem considero como o item organizacional mais importante as pessoas. Na verdade todos os "clientes" envolvidos.

Fornecedores que precisam de condições justas e imparciais para concorrer.

O cidadão que deve ser ouvido, atendido e respeitado.

Mas também é preciso atentar para as necessidades dos servidores públicos das cidades. Fala-se muito de "valorização" do servidor. Fala-se também de que dinheiro não é o único item motivacional existente. E é verdade. Por mais que você ganhe, não se sentirá bem fazendo algo de que não goste. Mas a questão é de sobrevivência. Cidades não são gerenciadas apenas pelos funcionários de alto escalão. Há uma massa de servidores que deve ser respeitada e valorizada, pois são eles que "carregam o piano". E é muito importante que as pessoas se dêem conta de que há outros servidores públicos além dos médicos e dos professores...

E esta "introdução" à maratona que se inicia agora é apenas isto, uma mínima parte de tudo que os eleitores tem que aprender a ver para tomar sua decisão diante da urna.

Pense nisso desde já, o tempo voa.      

segunda-feira, 27 de junho de 2011

#TWITTERMIX 2011

Acontece em 23 e 24 de Julho de 2011 em Bento Gonçalves - RS o 2º TwitterMix!

O encontro é o caminho para tornar real relações virtuais, ao mesmo tempo em que se discute assuntos indispensáveis diante das novas realidades da comunicação.

Falei sobre o encontro do ano passado por aqui.

Naquela época, fiquei muito frustrada por não poder estar lá!

Mas graças aos deuses neste ano estarei lá, com o corpo congelando mas a alma incendiada!

Como não consigo ficar quieta, vou dar aqui os meus palpites sobre os temas que serão abordados, mas de antemão, digo à vcs que tenho certeza de que o evento organizado pelos queridíssimos @ochato e @rutevera será imperdível!

Para entenderem do que estou falando acessem: http://www.twittermix.net/  e terão todas as informações .

Serão 4 painéis de discussão.


No primeiro, o Presidente da Assembleia Legislativa do RS, Adão Villaverde, falará sobre redes sociais e política - uma nova ética?

No 2º - Mix de Gerações Brasileiras

 No 3º - Redes Sociais na sala de aula

No 4º - Sobre o projeto UCA (um computador por aluno)

Então vamos lá:

 Quanto ao primeiro painel, já falamos várias vezes sobre o assunto por aqui.
Para mim, a participação de políticos e personalidades públicas nas redes sociais é fundamental e inicia uma nova forma de relacionamento entre o poder público e a população.
Foi muito interessante notar a presença em massa de políticos de todos os partidos durante o período eleitoral.  Mas como previ aqui, a maioria deles desapareceu após o pleito.
Os poucos que permaneceram, mantém sua participação na rede divulgando seus trabalhos ou de seus partidos  ou ainda travando contato direto com seus eleitores.
Acho isso fantástico! Uma demonstração quase de coragem por parte dessas pessoas. e um exercício enorme de cidadania por parte dos usuários.
É comum observarmos ataques às pessoas públicas que se apresentam na rede, atitudes até deselegantes, mas esta é uma situação inevitável que descreve o despreparo das pessoas para com a democracia e pior, para com as atitudes adequadas a um ser "civilizado". Afinal, divergência de opinião é uma coisa, agressão é outra bem diferente.
Com isso, novos "degraus" éticos deverão ser construidos sim.
Um detalhe, que para mim, estranhamente incomoda as pessoas são os tipos de perfis presentes na rede: os institucionais e os pessoais. Sim, porque políticos também são pessoas, e muitos deles mantém perfis voltados para suas funções e outros para uso pessoal. Há também os que participam tanto como pessoas comuns como públicas usando o mesmo perfil.
Eu gosto muito disso.
Acredito que esta oportunidade criada pelas redes sociais só traz benefícios para os dois lados.
E afinal, aqueles que optam pela carreira pública ou política não fazem mais do que a obrigação ao comunicarem-se de forma transparente com a população. Esconder-se em seus gabinetes, já não faz sentido. Alegar dificuldades de chegar ao eleitor, menos ainda....


E o segundo painel então??? Também já debati muito!

Imagino que a ideia do palestrante será abordar o assunto a partir do conceito de geração, aquele período de tempo em que características culturais dos povos se definem e são apresentadas ao mundo como um estilo de vida, de pensamento.
Me incomoda muito essa falação sobre a tal geração Y, aquela cheia de "super poderes"  tecnológicos, que vem sendo cantada pela mídia como o jeito certo de ser especialmente para o mercado atual.
Para mim, essa é mais uma daquelas equivocadas imitações que fazemos da cultura do hemisfério norte.
No Brasil há sim, uma pequena parcela de jovens que podem ser descritos como da geração Y. São aqueles pertencentes às classes A e B que por fortuna familiar receberam uma boa educação e tem as portas abertas no mercado de trabalho. Por outro lado, são aqueles que não se importam se as portas fecharem (ou se não estiverem interessados nas abertas) já que não dependem do trabalho para sobreviver. Fala-se também de que são muito antenados com atividades de sustentação do planeta ou da economia, mas que são um tanto quanto míopes em relação aos humanos de classificação geracional diferente...
Agora, opino que quem insiste hoje em descrever a juventude brasileira na geração Y está completamente cego.
A maioria de nossa juventude, não está preocupada em saber a qual geração pertence, mas sim em ter condições de sobreviver ao salário exíguo que recebe. Para eles, não adianta ler as matérias das revistas voltadas para "jovens executivos" ou "jovens empreendedores" que sugerem volta e meia que você não deve se submeter a chefes tiranos mas deve agir como os verdadeiros líderes que não aceitam baixos salários ou funções "que não tem a ver" com eles.... Ou ainda aquelas que sugerem que quando você está em uma encruzilhada profissional deve optar por um período "sabático" aquele onde você resolve parar tudo para viajar pelo mundo ou dedicar-se a estudos aprofundados!! Para a maioria, uma balela...
O pior é que esses jovens das classes C, D e E, acabam tendo acesso a essas informações (ainda bem!), mas que sentimentos isso traz? Sensação de estar deslocado do mundo contemporâneo? Menos valia? incapacidade pessoal? Inconformismo? Sim, porque poucos reagem de forma pragmática, agressiva, indo atrás do que pode alcançar de melhor. A maioria, desprovida de apoio e acompanhamento, deprime-se.
Não vejo necessidade de criarmos uma classificação de gerações para o país, e discordo totalmente do uso das classificações criadas por culturas diferentes da nossa.
A cada dia, sinto maior necessidade de que o Brasil faça um resgate de suas raízes, de sua cultura, para que possamos desenhar um futuro nosso, independente, frutífero.

Uno o 3º e o 4º painel em uma única observação.

Seria muito bom que todo aluno no país tivesse um computador para usar.
Mas como usa-lo na sala de aula, depende também dos professores e não é difícil observar que eles tem tido uma certa resistência ao uso dos computadores ou das redes sociais em sala de aula ou para a educação.
Há pouco tempo dei uma passeada pelas redes para verificar o número de relaçoes existentes entre educação/redes. E descobri que há iniciativas (poucas), mas que elas são logo abandonadas. Por que será?
Acredito que antes de distribuirmos computadores para alunos, temos que formar professores familiarizados com as possibilidades que as novas tecnologias e as redes sociais oferecem. Também é preciso mostrar aos pais a importância desta nova forma de educar e aos alunos convencer de que é possível descartar momentaneamente a função diversão do uso do computador ao mesmo tempo em que se transforma a educação em algo mais lúdico e que facilita os processos cognitivos.

Torço muito que o #TwitterMix deste inverno nos traga novas perspectivas, promova o debate e aproxime pessoas que olhem com carinho e solidariedade para este nosso país.

Nos encontraremos em Bento Gonçalves?

Espero que sim!!

Notícias

Pessoas, já avisei no Twitter mas faço questão de dizer aqui também que tive que desistir da pesquisa sobre redes sociais que queria fazer.
As pessoas não se propuseram a responder ao questionário, exceto algumas poucas.
Agradeço de coração aos que responderam. Os dados ficarão guardados, quem sabe os uso futuramente.
Lamento muito por isso que mais uma vez reforça minha opinião de que as pessoas não se manifestam como a democracia nos garante.
É uma pena pois desta maneira, seremos sempre manipulados pela midia e pelo poder constituído. Hoje em dia , pior ainda, por celebridades que nada tem a acrescentar.
Fiquei muitos dias sem meu PC, mas logo logo atualizo os blogs.
Até mais

terça-feira, 14 de junho de 2011

Monja Coen - Uma Pessoa Real

O cantor, ator, escritor e apresentador (entre outras coisas) Ronie Von, sim, aquele chamado de Príncipe nos tempos da Jovem Guarda, tem um programa na TV Gazeta o Todo Seu que vai ao ar de segunda à sexta às 22 horas.

O programa é conduzido com a típica gentileza e elegância do apresentador e aborda assuntos interessantes e excelentes entrevistas.

Às quartas-feiras, há o quadro Grandes Mulheres, que traz personalidades femininas de todas as áreas.

No dia 8 de Junho, a entrevistada foi  cidadã Claudia Dias de Souza, ou como a maioria a conhece hoje, Monja Coen (Co:único En: nuven), uma canceriana que como a água que rege seu signo preencheu todos os espaços possíveis em uma vida.




Vocês sabem o quanto me interesso por filosofias e religiões, especialmente as orientais, por isso, a Monja é uma das personalidades contemporâneas a quem mais admiro, e assistir à entrevista foi um enorme prazer e só reforçou minha admiração.

Vou reproduzir aqui o que sou capaz de lembrar. Mas para quem quiser conhecer mais há o livro biográfico escrito por Neusa Steiner, Monja Coen - A mulher nos Jardins de Buda (Ed. Mescla 2009).

E a história dela é fantástica!

Me fascina pelos caminhos aparentemente tortuosos mas que descrevem uma busca pessoal daquelas de que falo aqui ou no Paz e Tal: é a busca pela vida real, o empenho em tornar-se aquilo que somos em essência, apenas pessoas.

A Monja vem de uma família tradicional paulistana, cristã como a maioria.

Casou-se aos 14 anos com o piloto de corrida Antonio Carlos Scavone e aos 17 já era mãe. E na minha opinião,isso a aproxima da realidade de muitas jovens brasileiras, principalmente se considerarmos que o casamento terminou ao mesmo tempo do nascimento da filha.

Prima de Arnaldo Batista e Sérgio Dias (dos Mutantes), conviveu de perto com o rock nacional, trabalhou como iluminadora em shows de rock, estudou direito, foi bailarina e jornalista em vários veículos pelo país.

Naquele período, muito se falava de revolução e a jovem "multi tarefas" começava a tentar entender o que seria isso, qual seu significado.

Ao mesmo tempo, admiradora do Pink Floyd e dos Beatles por suas músicas e letras que considerava inteligentes e pela incrível  capacidade de comunicação das bandas com seu público, a Monja observava que os componentes dos dois grupos, tinham uma atividade comum: meditavam.
E isso despertou nela a curiosidade pelo assunto. Passou a "testar" a meditação por conta própria.

Com certeza, o fato que mais me chamou a atenção na entrevista foi o de que chegou a ficar presa em Estocolmo na Suécia  por ser flagrada portando LSD.

A Monja comentou que evita falar da sua experiência com drogas, por temer que isso incentive os jovens a buscar na droga um sentido para sua vida.

Esclareceu que como muitos naquela época, o uso de drogas era uma tentativa de ampliação da consciência que camuflava a busca do sentido da vida, da existência de um Deus, de novas realidades.

 Segundo a Monja, o contato com diversos tipos de pessoas proporcionado pela atividade com o jornalismo,  fez com que se abrisse para o mundo.

Curiosa com as informações que recebia como jornalista, decidiu buscar por uma orientação melhor sobre meditação em Los Angeles nos EUA,onde o tema era muito estudado.

E foi ali, através dos estudos no Zen Center of Los Angeles que começou a descobrir, que os tais estados de expansão da consciência dispensam o uso de drogas ou outros elementos externos a nós.
 Que a a respiração e a meditação são os motores desta supra consciência que nos mostra também que a grande revolução é a do coração.

Era 1983 e logo depois, transferiu-se para o convento Zen Budista de  Nagoia no Japão para dedicar-se à sua nova opção de vida.

 Foram 12 anos de estudos intensos.

Considera os dois primeiros anos os mais difíceis já que não falava a língua.

 Refere-se a atitudes nada apropriadas àquelas pessoas, que muitas vezes creditavam à ela falhas cometidas.

Voltou ao Brasil em 1995 com o marido (também monje e 18  anos mais jovem) e passou a dirigir o Mosteiro  Busshinji,  no bairro da Liberdade em São Paulo.

 Tornou-se a primeira mulher não japonesa a assumir a  Presidência da Federação das Seitas Budistas do Brasil.

 Sua regência, trouxe uma mudança importante que não agradou muito aos líderes no Japão, a monja abriu as portas do templo aos brasileiros, traduziu textos trdicionais para o português, etc.... O fato de não ser japonesa, ser mulher e "facilitar" o acesso dos brasileiros aos estudos Zen Budistas, fez com que temposo depois fosse substituída por um dirigente, digamos, nos moldes trdicionais.

Assim, Monja Coen passou a reunir um grupo de seguidores na sala de estar de um de seus alunos. O grupo cresceu muito rapidamente e foi criada então a comunidade  Zen Budista Zendo Brasil no bairro do Pacaembu, onde a Monja ministra palestras,orientações e cursos.

Ronie Von a questionou sobre o porquê de as pessoas temerem tanto a morte. Monja Coen falou de nossa mente dualista que separa as duas coisas Vida e Morte, quando na verdade deveríamos analisar isso como vida/morte, um contínuo, um processo incessante e que não podemos nos esquecer de que a pessoa que se vai pela morte vai continuar a viver em nossas vidas, será por nós eternizadas.

Para ela, o mais importante é que tenhamos a compreensão de que com clareza e discernimento devemos atuar para a melhoria de todos, pois todos temos o direito à felicidade.

Para isso, é imprescindível que possamos compreender que o grupo, a comunidade, a cidade é mais importante do que o indivíduo. Que se eu fizer o bem para a cidade e a comunidade estarei trazendo o bem para a minha vida também. 

Espero que este texto desperte a curiosidade de vocês, independente da religião que pratiquem, aos sábios ensinamentos de Buda e seus seguidores.

Para encerrar, confesso que não foi fácil para mim elaborar este texto, ao contrário do que e o habitual. Vocês sabem, sempre escrevo de forma impulsiva, faço as publicações imediatamente. Mas minha admiração pela Monja Coen e a responsabilidade de abordar especificamente uma religião, em um país onde há tanta disputa nessa área, dificultou um pouco as coisa.

Eu, continuo pensando o mesmo: o que importa é a absorção de todo e qualquer conceito que nos leve ao respeito mútuo e à paz que virá como consequência.

Que vocês percebam, Monja Coen é uma pessoa real.


Para ler mais:
http://global.sotozen-net.or.jp/por/denomination.html


www.sotozen.org.br/historico/busshinji.htm


www.monjacoen.com.br


www.zcla.org

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Pesquisa

Meus amigos seguidos e seguidores,
Estou fazendo uma pesquisa sobre redes sociais e gostaria de contar com a colaboração de todos.
Quem estiver disposto a participar, por favor, envie e mail para: pesquisa08@hotmail.com que eu enviarei o formulário de questões, ok?
O que eu vou fazer com o resultado?
Sei lá!
Gostaria de apresentar em congressos, palestras, conferências e afins, fazer mestrado, doutorado ou sei lá o que, mas por enquanto apenas vou divulgar os resultados nas redes e no blog.
Porém, acho que ela poderá ser útil para todos, não é?
Vamos lá?
Estou aguardando seu contato.
Abraço!
OPS! Esqueci de pedir que coloquem seus perfis da rede quando receberem o email com o questionário, ok?

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Alcool Combustível

Venho acompanhando as inúmeras matérias sobre as maravilhas dos carros bicombustíveis.

Falam dos benefícios à qualidade do ar, da tecnologia que desenvolvemos no uso do álcool.

É verdade, o Brasil foi pioneiro, coisa rara. O álcool nem passa perto dos derivados de petróleo quando o assunto é poluição.

E sim, tem a questão de o álcool ser um produto renovável, e aí evocam a questão da sustentabilidade.

Tem também a questão econômica evidentemente importante. São milhões de empregos gerados, cerca de 7 milhões de toneladas (lá por 30% da produção mundial) produzidas ao ano, 50% transformados em álcool  o que leva a cifras fenomenais.

Mas me pergunto se as pessoas se esqueceram de alguns fatores, totalmente comprovados:

- Uma plantação de cana dá umas 5, 6 colheitas e depois delas tem que ser feita uma queimada que traz
vários prejuízos ao solo tornando-o inadequado para outras culturas. A fuligem produzida despeja grandes quantidades de monóxido de carbono na atmosfera trazendo grandes prejuízos às populações vizinhas. Só nos plantio mecanizados esse problema é minimizado, mas quantas plantações no país são mecanizadas?

- Os pequenos produtores estão desaparecendo pq vendem seus sítios aos usineiros Isso além de gerar um êxodo rural  pós moderno restringe as culturas que haviam nesses locais, diminuindo a produção de outros alimentos.

- Áreas de pasto também diminuem, e acho que isso diminui a criação de gado.

Então pergunto: É tão bom assim?

domingo, 22 de maio de 2011

Ponto e Contra-Ponto

Reclamei bastante lá no Twitter da falta de comentários das pessoas no blog.

Recebi alguns pelo TT, mas o limite de 140 caracteres, não facilita uma opinião mais completa. Elas podem ser exatas, mas breves.

Duas dessas respostas recebidas lá são colaborações importantes para a discussão do caso do livro adotado pelo MEC por isso vou reproduzi-los aqui não sem antes agradecer à @maria_fro e ao @cidcancer

Que bom seria se todos se prontificassem a exprimir suas opiniões.

Aliás, na minha opinião o que falta ao brasileiro é isso, manifestar-se, discutir e defender seus pontos de vista, algo inerente à democracia.

Mas somos omissos, infelizmente.

Temos vizinhos, os argentinos, tão diferentes de nós.... uma pedrinha no sapato e o panelaço começa em poucas horas, coisa de povo culto.

Antes de disponibilizar as colaborações dos dois tuiteiros, quero fazer algumas considerações:

- Li os links enviados, alguns já conhecia mas não vejo muita diferença entre o que dizem e o que escrevi aqui no texto anterior. A diferença maior fica por conta do que eu disse lá, eles são especialistas, eu não. Outra diferença ficam por conta da aceitação ou não de algumas opiniões e na defesa da adoção do livro.

- Vou morrer dizendo que um professor deve ensinar a norma culta e que chamar a atenção de um aluno durante uma aula de português sobre erros de concordância (na fala ou na escrita) não é discriminação ou preconceito, mas ensino do idioma.

- No texto do livro há as seguintes frases:

"Vale lembrar que a língua é instrumento de poder". Sim, ao meu ver poder de comunicação.

"A classe dominante utiliza a norma culta principalmente por ter maior acesso à escolaridade e por seu uso ser um sinal de prestígio" - Sim também, mas será que por isso mesmo querer ampliara o acesso à norma culta não é sinal de que a tal classe dominante pretende dar possibilidade de prestígio aos "dominados"

- (...)a escola deve ser preocupar em apresentar a norma culta aos estudantes, para que eles tenham mais uma variedade à sua disposição(..)" Aí é não, sinto muito. A escola deve ensinar apenas a norma culta (ao menos na disciplina português) e lidar de forma civilizada com os desvios que observar.

-Dispensar a norma culta, para mim é oferecer o pior ou no mínimo o inadequado.

-Outra coisa, todos nós, e eu digo, todos nós mesmo, sabemos da deficiência de formação da maioria de nossos professores. Oferecer à eles a interpretação especializada oferecida pelo livro é arriscado.
-Quantos deles saberão transitar entre os fatores apresentados?

Que espécie de confusão isso irá gerar?

E para que tipo de aluno isso será oferecido?

Se for àqueles que nos deram os índices horrorosos que obtivemos em avaliação educacional, vai ter algum efeito positivo?

E olha que entre esses alunos há muitos "da classe dominante"!

Dominar é tomar conta, tomar o espaço, apoderar-se de uma situação ou de algo. Então, não deveríamos almejar que toda a população fosse transformada em "classe dominante"?

Mantenhamos discussões de especialistas entre especialistas. Divulguemo-nas aos que possam absorvê las. É uma questão estratégica para um país que pretende tornar-se verdadeiramente uma nação a ser respeitada pelo mundo, mas com base em dados reais, verdadeiros não aqueles "vendidos" ao mundo mas que nós, que os vivenciamos sabemos que não é bem assim...

Seguem as manifestações dos tuiteiros:


cidcancer @patrimm http://bit.ly/lvjOtl - http://bit.ly/iXtiKP - http://bit.ly/k1iPeu - http://bit.ly/lVxVE8 - http://bi… (cont) http://deck.ly/~RuGOf 
 
 

maria_fro @patrimm http://bit.ly/kvbGPU, http://bit.ly/ijZSeo, http://bit.ly/kw3PyS 
 
Pensem bem, é justo que vcs não opinem?