Ser criança sempre foi e sempre será muito bom.
Mas não adianta, sempre tenderemos a achar que no "nosso tempo" foi melhor.
Eu por exemplo, me lembro com saudades de coisas que as crianças de hoje nãopodem fazer como brincar na rua, visitar os amigos sem agendar antes, brincar de escolinha sem ser chamado de chato, ajudar a mãe nas tarefas domésticas ou na oficina do pai e até tomar um tapinha básico por alguma peraltice. Sim pq isso nos dava a certeza de que alguém estava realmente atento e mostrando o caminho...
Mas não, nãopense que estou justificando meus pais. Nunca levei um tapinha. E também não estou dizendo que as crianças gostavam, mas sabiam que ele indicava cuidado.
Também no meu tempo já havia a interferência de coisas estranhas à família. A TV já tinha lá suas influências, mas eram positivas, creiam!
Como? Como qdo por exemplo, iamos dormir assim que o comercial dizia" Já é hora de dormir, não espere mamae mandar um bom sonho prá vc e um alegre despertar" E isso às 21:00 !
Também havia influência positiva de novelas infantis, do Sítio do Pica Pau Amarelo (esse troço racista, sabe?) e até de seriados yankees como Papai Sabe Tudo ou os Waltons....
Hoje, ser criança implica em fazer análises complexas sobre os fatos. Quase sempre saber lidar com os aspectos da "nova família", com o politicamente correto, com os próprios direitos sem deveres.
E os deveres que existem são meio caminho para um futuro de extrema rivalidade para com o mundo, paara a competição desenfreada.
A programção da Tv, as brincadeiras e todo o resto estão menos infantis para os padrões antigos.
Mas, é o tempo deles e só nos resta respeitar, mas sem deixar de fazê-los saber que houve um tempo emque criança era sinnônimo de alegria e muit amor.
Os tempos e as necessidades mudam, e com ela o comportamento, isso é histórico, e qualquer antropologista de plantão acredito, confirmaria isso.
ResponderExcluirMas é mesmo de se lamentar, que coisas saudáveis do meu tempo, hoje sejam esquecidas, não é nem vista com desdém não, estão esquecidas mesmo. Minha geração, era forte, com uma saúde que se pararmos para pensar, era melhor que a de hoje, é verdade, morriamos mais de câncer, mais do coração, mas viviamos muito mais intensamente, todas as nossas atividades, eram por sí só atividades físicas, afinal, ou era "busão" ou "pézão", para irmos a casa de amigos, parentes, ao cinema, ao a praça, nossas atividades de lazer eram todas físicas, raramente ficavamos em casa lendo. Viviamos sempre em grupos e nossos pais se conheciam.