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sexta-feira, 27 de julho de 2012

Ouvi Isso?

Pedido feito por filha de presidiário ao pai (falando da prisão) :

-"Quando vc estiver com uma vítima, pede para comprar uma prancha e um secador?"

O pai disse que faria isso até o final de semana

A conversa foi apresentada no JH hoje, e tinha mais, mas não consegui anotar mais nada.

Ouvi Isso?

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Falta Noção

A fase pré eleitoral deste ano está estranha e eu vivo dizendo isso por aí.

Poucos falam da campanha e mesmo se falam, tudo soa esquisito afinal as coligações feitas, as concessões em nome de maior número de eleitos por partido, desta vez tomaram rumos impensados, absurdos.



Discursamos a respeito e a maioria conclui que tudo está nas nossas mãos. Nós, os eleitores é que temos em mãos a arma, a ferramenta para quem sabe, "consertarmos" o país.

Mas prá isso acontecer, além de todo aquele conhecimento de que sempre falamos sobre legislação, sobre o papel exercido por cada instância governamental, precisa haver algum tipo de noção.


Noção de que?

De qualquer coisa!

É sério.

Vivo na maior cidade do país, que é uma espécie de amostra da população nacional.

Nossa rotina é sempre agitada, o trânsito caótico etc e tal .




E em cada evento desta rotina, é fácil perceber que falta noção.

Noção de respeito, de bom comportamento social, de educação, de tudo.

Este post não tem nenhuma grande pretensão. Ele é só mais um registro de meu espanto com o mundo em que vivemos, especialmente nas grandes cidades e foi inspirado em pequenos fatos cotidianos como por exemplo o comportamento animalesco das pessoas no trânsito ou no transporte público.




Chego a pensar, que deveriam fazer uma pesquisa séria sobre a prontidão dos reflexos das pessoas!




Ou deveria ser uma análise comportamental para verificar por exemplo, porque alguns são incapazes de agiar com naturalidade em uma simples fila?


É assim: você está em uma fila em um grande hospital movimentadíssimo. Esta fila que te dirige a um balcão, está tão grande que acaba invadindo a área de entrada de pacientes. Para mim, é natural que quando alguém é atendido, portanto, um lugar fica vago, o próximo da fila deve se mover um passo adiante, o que livraria a tal entrada de pacientes para que cumprisse sua função sem atropelos. Mas não. Sabe-se lá porque, o sujeito (a) fica plantado no mesmo lugar mesmo que haja espaço para mover-se 3, 4 passos....

No trânsito, cada vez mais é fácil perceber que o tempo de reação das pessoas aos sinais de trânsito por exemplo, é lento, muito lento...



Nas rampas de acesso ao metrô, nas plataformas das estações, em escadas rolantes ou fixas, me espanta a falta de um conhecimento básico: a noção de mão e contra mão! Coitado daquele que estiver no lado onde o fluxo de pessoas é menor! Será empurrado, espremido e ainda vai ouvir reclamações!

Sobre o ato heroico de entrar ou sair do transporte público, especialmente o metrô, eu nem vou dizer nada...



Outra tragédia comportamental: praça de alimentação de shoppings! É ridículo você ver pessoas "guardando lugar" enquanto alguem do grupo nem chegou  na fila dos restaurantes/ lanchonetes para fazer seu pedido. E muitas vezes, você já com o prato na mão, fica ali parado, rezando para que milagrosamente surja um lugar.



Por isso eu me pergunto: como podemos esperar reações lúcidas, minimamente racionais deste tipo de pessoa?

Como esperamos que através delas mudemos o país.



Falta noção

sábado, 7 de julho de 2012

Hoje tem marmelada?

A campanha começou.

O circo está montado, o espetáculo vai começar.



Os palhaços somos nós. A platéia, a classe política que diverte-se e aplaude nossa atuação.

Quanto mais ingênuas nossas piadas e gestos mais eles riem!

Somos também os animais amestrados, comandos simples, qualquer guloseima e repetimos atos e movimentos amarelados pelo tempo, mas eles se divertem....

Malabarismos são nossa especialidade! Mantemos no ar os pratos de nossa justiça, nossa comida, nossa saúde com muita habilidade. E eles se espantam e se despreocupam com a solidez de seus ganhos que lhes permite assistir e aplaudir não pela admiração, mas pelo alívio ao perceber que balança mas não cai, porque os palhaços não pensam em resistência, em mudança, apenas mantem o equilíbrio salvador, embora insatisfatório .


E as mágicas? São surpreendentes! Eles,da platéia, nos dão material para anos e anos de ilusionismos! Transformam números, reabilitam moribundos, mudam de lugar e de pensamento sem esforços.

Saltamos do trapézio, a cama elástica de nossa paciência nos lança aos ares, nos devolve ao solo meio tontos, meio tortos e eles riem...

Lhes parece que nunca teremos saída. Nossos limites são os da lona em que vivemos, construída por eles e com manutenção garantida pela política do pão e circo que não inclui treinamento independente muito menos raciocínio, apenas permite a obediência aos comandos.

Treinar animais para que mantenham o roteiro, precisa levar em conta e obedecer a padronização desses comandos. Não há animal que obedeça a palavras diferentes das que internalizou como caminho.

E na fumaça cenográfica surge uma nuvem misteriosa que poucos compreendem mas quase todos utilizam. Ela é recheada de palavras e informações de todo teor, toda cor e toda a força que muda os caminhos conhecidos do show e transforma o espetáculo numa espécie de psicodrama público, onde egos auxiliares trazem influências capazes de assustar a platéia como num trem fantasma moderno.

Qual será o número final?

Será que os palhaços vão continuar os mesmos?

Viver de arte prevê inovações.

Inovações preveem reações.

A plateia vai continuar a sorrir e a aplaudir?

Ou há chance de que fique espantada com a arte da palhaçada?

Que o palhaço deixe de ser ladrão de mulher. Furtos roubos e estelionatos deixaram de ser novidade, contaminou a plateia e coloca lágrimas obrigatórias nos olhos do circo.



No picadeiro há mais barulho, os atores querem atenção verdadeira antes que decidam pelo fim do espetáculo. Brigaram tanto por sua realização, podem brigar pelo contrário.

Hoje tem marmelada?

Não mais meu senhor!