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quarta-feira, 30 de março de 2011

Saí do Face

Hoje decidi sair do Facebook.
E antes que me perguntem porque, vou falar a respeito.
Nunca me "achei" muito por lá.
Meus filhos sempre fazem comentários de que o Twitter é coisa prá gente mais velha e que o Facebook reúne a turma mais jovem.
Discordo, tenho amigos virtuais no Twitter de 14 à 80!
Não tenho críticas à abrangência e eficiência do Face.
Mas acho aquilo lá um espelho dos relacionamentos sociais de nosso tempo: superficial, indiferente e esporádico.
No Twitter, as interações são imediatas e trazem conteúdos, diálogos, informações mais concretas.
Aquela história de "cutucar","curtir", joguinhos e perguntinhas, me parecem coisa de quem não tem o que falar ou que evita uma maior aproximação.
Lamento sim perder alguns contatos interessantes, amigos que estão distantes, mas se eles quiserem me encontrar, sabem onde e como.
Também talvez eu vá perder a indicação de alguns links e convites interessantes. Mas sempre vivi sem eles...
Pode ser que um dia mude de ideia e volte, mas por enquanto, vou me concentrar na interatividade certa do Twitter.



sexta-feira, 25 de março de 2011

Proposta aos amigos

Olá Pessoas
No #ETC-SP falamos do poder das redes sociais em benefício do consumidor, que tem superado até o PROCON.
Tenho tido algumas experiências positivas e negativas (as últimas aconteceram hj) e proponho à vcs a criação da tag #TTCON onde postaremos reclamações e elogios a serviços públicos e privados.
Topam?
Eu começo hoje.
Vamos aproveitar esta nova oportunidade para mudarmos a realidade de nosso país e deixa-lo mais eficiente para nossos filhos e netos.
Aguardo sua adesão.

domingo, 20 de março de 2011

1º #ETC_SP 2011

Aconteceu no Sábado 19 de Março de 2011, o 1º ETC_SP (Encontro de Tuiteiros Culturais) de 2011,
no auditório da Livraria da Vila (Fradique Coutinho).
Os  convidados, mediados por José Luiz Goldfarb (@jlgoldfarb) foram Milton Jung (@miltonjung ), jornalista da rádio CBN e Paulo Toledo, (@unidosdadoze) presidente da agremiação Unidos da Doze do Jardim Doroteia em Diadema-S.P.
Para nós,veteranos do ETC, alem do prazer de reencontrar amigos queridos e conhecer pessoalmente outros com quem só nos relacionávamos virtualmente, ficou a alegria de ver que o evento cresce (em importância, objetividade e número de participantes) a cada nova edição.
O tema abordado foi a mobilização através das redes sociais. Os convidados falaram sobre suas experiências. Paulo Toledo sobre a inauguração da sede e da biblioteca comunitária de sua organização e Milton Jung do projeto de sua autoria Adote um Vereador que visa o contato direto com o poder público do município.
A escolha do tema  não poderia ser mais pertinente .
Hoje, já não há mais discussão sobre a importância das redes sociais na solução de problemas da população em geral, da ampliação das possibilidades de comunicação e principalmente de mobilização social, fato comprovado durante as tragédias naturais que assolaram o Brasil e o mundo nos últimos tempos, campanhas de doação em todas as áreas como a Doe um Livro  e a de doação de medula para Ana Luisa (lançadas no Twitter). Também há registros da  mobilização social durante os conflitos no Oriente Médio. No ano passado, a força das redes sociais foi demonstrada durante o período eleitoral.
Eu já havia abordado o tema por aqui, questionando quantos políticos se manteriam presentes nas redes sociais após o fim do pleito.
Azar dos que desapareceram. Deixaram claro seu objetivo eleitoreiro e mais uma vez perderam credibilidade junto aos eleitores demonstrando sua falta de compromisso com o público .
Os que permanecem, só tem a lucrar. Ganham muito trabalho, é claro, mas criam a possibilidade do diálogo e do atendimento mais coerente dos anseios de seus eleitores além de permitirem discussões que sedimentam suas ideias e propostas avaliando e até induzindo sua  aceitação.
No ETC do sábado, falamos sobre o assunto.
Acredito que  devamos estimular e até mesmo cobrar a participação do poder público nas redes sociais, para garantir a transparência dos processos públicos/políticos .
Algumas organizações públicas, mantém perfis corporativos nas redes sociais. Em geral, eles são fontes seguras de informação ao público, sobre os serviços disponíveis e sobre a atuação dessas organizações.
Como na iniciativa privada, que hoje admite que uma empresa de agora em diante, só sobreviverá se mantiver perfis nas redes sociais, o poder público precisa investir cada vez mais nessa nova forma de comunicação.
Porém, o que mais chama a atenção é o pioneirismo e a disposição de enfrentar a observação e o contato, muitas vezes agressivo com a população, de alguns ocupantes de cargos públicos no país.
Algumas iniciativas geraram polêmica no ínicio, pela falta de compreensão relativa aos novos meios de comunicação virtual, mas na maioria dos casos, tanto o agente público quanto a população, só confirmaram a excelência dessa forma de gerenciamento de funções.
É o caso por exemplo da Secretária de Educação do Município do Rio de Janeiro, Claudia Costin, que mantém um contato direto com a rede de ensino, disponiibilizando informações e orientações a seus subordinados através do twitter.
Em São Paulo um dos "cases" (prá usar o termo da moda, af!...) mais bem sucedidos e antigos é o do hoje Secretário Estadual da Cultura, Andrea Matarazzo. Quando Secretário (municipal) das Subprefeituras, Matarazzo rodava a cidade ligado às redes sociais e despachando com seus subordinados, agilizando assim o atendimento das reinvindicações da população de todas as regiões de São Paulo. Tarefa quecom o tempo se tornará indispensável, especialmente em uma cidade com as dimensões da capital paulista, o que dirá do Estado.
O interessante nos casos de Claudia e Andrea é a postura adotada que os aproxima da população em geral como aquilo que , afinal, todos somos: simples mortais.
Eles não se limitam ao trabalho que executam. Ele é prioridade sim, mas dividem conosco suas observações sobre o cotidiano de esferas alheias às suas funções, compartilham experiências pessoais e dialogam com pessoas que de outra forma não teriam acesso à eles.
Em todos os estados brasileiros (no ETC tivemos informações sobre vários casos), há iniciativas deste tipo.
Em São Paulo temos vereadores e deputados federais fazendo isso também. Cito como os exemplos que mais conheço Floriano Pesaro (vereador @Floriano45 ) e Mara Gabrilli (dep.fed. mailto:federal@maragabrilli ) que compartilham informações e projetos, convidando o público a participar e com excelente disposição para interagir.
É uma postura corajosa sem dúvida. Todos podemos cometer erros, mas com o registro indelével nas redes sociais, compromissos não cumpridos terão que ser justificados.
Mas o que os que não aderiram à esta nova forma de governar tem que ter em mente é que a transparência e o diálogo, trarão frutos também: maior credibilidade que será um forte indicador de vitórias eleitorais ou a permanência em cargos de confiança.
Cabe à nós, os eleitores e maiores interessados nesta nova maneira de interação com o poder público, estimularmos a adesão cada vez maior de políticos e gestores às redes sociais.
Afinal, estamos em uma democracia, nossa constituição diz que o poder emana do povo. O povo é representado por esses políticos e gestores cujos salários são pagos por nós. O acesso irrestrito à essas pessoas é um direito, agora viabilizado e que deve ser exigido.
Mas também cabe à nós estabelecermos contatos respeitosos,de forma digna e apartidária.
Críticas positivas ou negativas devem ser absorvidas por eles. Mas falta de educação e agressividade infundada tem que ser reprimidas por todos.
Afinal são pessoas no cumprimento de seu dever.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Programa de Domingo

No país do futebol e do Carnaval, os domingos em geral são passados no campinho, no estádio, na praia, no churrasco de amigos ou na frente da TV assistindo aos tradicionais programas de auditório.

Neste final e semana há uma nova sugestão: a Cinelândia, no Rio.

E ninguém o está convidando para visitar a Biblioteca Nacional ou o recem reformado Teatro Municipal.

Nada de livros ou óperas clássicas.

Você também não poderá carregar bolsas ou mochilas.

Lá estará discursando para o público  Barack Obama, 44º Presidente dos Estados Unidos da América.

Que Obama é pop todos sabemos.

 Mas o que levará as pessoas ao discurso na Cinelândia?

Sim, porque com certeza elas irão, como iriam a um show gratuito de música clássica ou de axé...

Segundo dizem, a visita tratará de acertos nas relações entre os dois países, mas como não sou do ramo, prefiro esperar pelos relatos jornalísticos para saber das razões e consequências.

O que me atrai é o que as pessoas verão. Ver, não no sentido estrito da palavra. O ver com os olhos da alma, dos sentimentos.

E ele nem precisa de um aparato cinematográfico para vender sua imagem para brasileiros desavisados, ela estará lá ao vivo, em cores e espontânea. Interprete-se como puder.

Infelizmente não li os livros de Obama, porque no meu país, livros custam caro,e como não posso comprá-los, aguardo até que caiam nas minhas mãos. Lerei com certeza, histórias de vitória interessam a todos.

Obama tem algumas semelhanças com muitos dos que estarão lá no domingo.

É mulato (no país dele, negro), foi criado pela mãe, depois acrescentou-se à família um padrasto e mais tarde ficou aos cuidados dos avós, como acontece em milhares de lares brasileiros.

Sua mãe faleceu vítima de uma doença que qdo descoberta no ínício pode ter um tratamento de sucesso. Aqui mulheres morrem dela aos montes.

Viveu em vários lugares diferentes (países inclusive), como acontece com o migrante brasileiro. Os que vem do Norte e Nordeste para São Paulo, por exemplo, quase podem dizer que mudaram de país. E dentro da cidade de São Paulo, tem a sensação de mudar de país várias vezes se for, por exemplo do Bom Retiro à Liberdade e de lá para o Bexiga...

Foi líder comunitário , tarefa árdua em qualquer lugar e muito comum no Brasil de hoje.

Com Dilma tem a parceria do pioneirismo. Ela a primeira mulher presidente aqui e ele o primeiro negro lá.

As semelhanças porém, param por aí.

Lá é preciso um sistema público de saúde para todos. Aqui o que existe precisa funcionar.

Ele é inegavelmente carismático, assim como a esposa e as filhas (ah! o cachorro também)

Por aqui, andamos chamando urubu de meu louro, dançando ciranda com líderes nada recomendáveis.

Obama, críticas à parte é detentor do Nobel da Paz.

Entre idas e vindas familiares e políticas (ele teve derrotas também), a biografia de Obama conta com a boa (já foi excelente) educação disponibilizada naquele país.

Uma educação que alem de boa formação acadêmica, estimula o empreendedorismo.

Há também uma economia que até pouquíssimo tempo permitia que alguém com uma boa ideia ou muito trabalho pudesse almejar o enriquecimento e a fama.

Tudo bem que o mundo descobriu que parte dessa economia era fictícia,fruto de golpes de mercado que ao serem desmascarados abalaram a economia mundial.

Aqui, há anos quem quer enriquecer ou ao menos trocar a sobrevivência pela vida real (e é de origem simples) vai prá lá.

Entre nós, estudar melhora muito pouco suas chances. É melhor gravar uma única música (?) com 4versos (?)primaríssimos e você poderá se transformar no político mais votado.

Mas, como ter opções de lazer e sempre bom especialmente quando se tem a oportunidade de ouvir um líder famoso, neste final de semana,quem quiser, poderá variar e ter um novo  progrma de domingo.

Veremos.

segunda-feira, 14 de março de 2011

+4 Usinas?

No JN de hoje, falou-se na previsão de construção de mais 4 Usinas nucleares no Brasil.
Precisa mesmo? Compensa?
Quando Angra I e II foram construídas, muito gente tentou fazer que não acontecessem, mas estão aí.
Na época, foi a Alemanha quem assessorou  o Brasil no planejamento e construção das usinas. A mesma Alemanha, onde hoje, após os fatos ocorridos no Japão, suspendeu, ainda que temporariamente, por 3 meses os planos de expansão da energia nuclear, por pressão do Pparlamento que pretende reavaliar a relação risco/benefício do programa;
Alega-se que por aqui os riscos são menores no que se refere à possibilidade de haver danos pela ocorrência de terremotos ou tsunamis. Mas, nos últimos anos, temos visto o Brasil ser sacudido por terremotos cada vez mais fortes. Ou será que apenas o registro deles melhorou? Acho que não. Mesmo que o aumento das ocorrências não seja significativo, a intensidade aumentou ou a população continuaria a não percebê-los.
Além disso, segundo o JN, as usinas brasileiras são responsáveis por apenas 2,5% da energia produzida no país.
É uma obra cara,de alto risco, cara manutenção e me parece que o retorno é pequeno. Claro,não sou economista muito menos física, mas novas usinas não me parecem interessantes ou necessárias, ainda que a possibilidade de produção de energia hidroelétrica não vá muito longe  (pela diminuição do volume de água no planeta) e as outras possibilidades de produção sejam menos abrangentes e mais caras, acredito que não deveríamos levar adiante essa ideia.
Afinal, produzir energia colocando em risco a vida e a saúde de várias gerações serviria para que?
O que os milhares de mortos no Japão farão agora com a tecnologia que construíram e a energia gerada por elas.
Me parece que nada...

sábado, 12 de março de 2011

Só bobagens

Hoje acordei com a fábrica de bobagens à toda!
E antes que ela contamine o resto da minha semana, decidi despejar tudo por aqui.
É mais ou menos assim:
-A moda por aí tá meio, digamos, estranha(?) : saias praticamente no pescoço, decote e calça nos joelhos.
- Tenho que ser educada com o caixa do banco depois de 1h e 30 de espera?
- A ascenção das classes C e D deveria vir acompanhada de um up grade de educação, cultura e bons modos.
- A queda das classes A e B deveria vir com uma certa dose de simancol, sobre novos hábitos e relacionamentos.
- Apesar de gostar de música de todo tipo e época, quero decidir se vou ouvir aquele Funk ou aquele Sertanejo no ônibus no último volume, afinal, não é proibido o uso de aparelhos sonoros?
- Alguém tem que avisar aos motoristas de lotação, que aquilo não é um baile....
- E aqueles lindinhos que pensam que o carro é uma caixa de som gigante ou um trio elétrico?
- Quem foi o Engenheiro que projetou aqueles ônibus que tem vários degraus entre a entrada e a saída? Ou terá sido projetado por um alpinista?
- Tem dias que fico tentada a interferir nos diálogos entre as pessoas que falam ao celular em público em alto brado!
- Não aguento mais ter que "orientar" alguns médicos sobre sintomas e medicamentos na tentativa de chegarem a algum diagnóstico.
- Alguém já descobriu o remédio adequado para a Virose (?)
-  Ou então, quando dizem que estou com uma virose, opto pelo resfriado ou pela AIDS?
-  Porque será que depois das construções dos prédios na minha vizinhança (altíssimo padrão), as calçadas se transformaram em tapetes de cocô canino?
- O entregador das revistas que assinam devem ter sido lançadores de granadas em outras encarnações...
- Vocês já conseguiram completar uma conversa, uma negociação, com operadoras de celular ou TV à cabo? A última que tentei desisti após a 2ª hora....
- Quando vamos abolir o gerundismo?
- Quando o país poderá ir adiante apesar dos interesses políticos de tal diversidade de partidos e pseudo ideologias...
Então... quanta bobagem né? Tem algo a acrescentar?

segunda-feira, 7 de março de 2011

MULHERES

Mulher


Mais um 8 de Março, mais uma vez fala-se da mulher.

Hoje, já não faz muito sentido tanta discussão.

Claro que relembrar a data é não permitir que as pessoas se esqueçam do quanto foi complexa a conquista de uma posição quase igualitária na sociedade.

Poder votar, não precisar de “autorizações” do marido prá muitas coisas, ser presidente, CEO ou resolver ser freira apenas quando a decisão é sua, são coisas definitivas no roteiro da história.

Mas conquistas feitas, o negócio é levá-las com normalidade e ir observando o que ainda dá prá fazer.

Algumas coisas são insistentemente mantidas como os salários menores embora sejamos maioria nas universidades, por exemplo.

Também ainda somos as mais “exploradas” nos serviços domésticos e nos cuidados com os filhos, mas isso, sinceramente, acho que é mais culpa nossa do que dos homens que nos cercam.

Afinal, a maior parte deles foi educada por uma mulher e nossos filhos por nós mesmas. Se não aprenderam a dividir, não dá prá culpar apenas a mídia, a sociedade...

Brilhamos em muitas áreas, mas os resultados são obscuros em alguns aspectos. Dia desses vi uma matéria na TV que dizia que nos últimos anos, as ganhadoras do Oscar, tiveram seus casamentos rompidos logo depois do prêmio. Qual será o significado disso? Os maridos não agüentam o sucesso ou a hiper atividade imposta às ganhadoras? Sei lá eu!

Hoje um dos itens mais comentados noTwitter mundial, foi “o corpo da mulher brasileira” exposto aos montes no carnaval.

Muitos acham isso um insulto. Será? Será que temos o direito de julgar essas mulheres lindíssimas que se sentem à vontade para desfilar seus corpos diante da admiração e do dinheiro muitas vezes oferecido em troca disso? É uma opção. Não estou falando em pornografia (que também é opção), prostituição (às vezes opção) ou outras coisas assim. Mas a exposição simples. Os mais puritanos dirão que é inaceitável. Que elas deveriam procurar um “trabalho digno”. Oras... Muitas delas ganham em poucas horas o que a maioria ganha em mais de um ano de trabalho! Acho que é cinismo nosso... falsa moral.

Acho que ainda é preciso garantir nossa sobrevivência enquanto espécie ao invés de ficar criticando permissividades alheias, desde que elas não nos afetem diretamente, que não nos cause prejuízos reais.

E nisso as mulheres são especiais, já que ainda educamos os homens e as mulheres de amanhã.

Somos as mais capazes (por força das circunstâncias e dos hormônios) para manter a calma, o equilíbrio de forças, os caminhos mais suaves, em geral enfeitados com um sorriso ou um gesto mais delicado.

Somos meio bobas mesmo. Até quando estamos no topo de carreiras ditas masculinas. Continuamos a gostar de carinho e a ter a sensibilidade aguçada. Até as “predadoras”, escorregam diante de um fio de romantismo, podem ter certeza

Agora, nada desse racionalismo ai em cima, libera vocês homens de no dia 8 mandar flores, dar os parabéns, comemorar nossa existência.

Afinal, o que seria de vocês sem nós? Ainda falta um bom tempo para que vocês nasçam sem nossa participação direta.... já o contrário...

Parabéns mulheres!



sábado, 5 de março de 2011

Coisa do Demo!

O Carnaval me faz pensar.
Deve ser coisa do Demo como dizem alguns!
Por quê?
Porque algo tão rico em informação, resulta em total alienação!
Tá certo que aos 20, 30, eu também queria era saber da folia em si. Mas depois da 4ª feira, não perdia de vista o conteúdo dos enredos, o significado das fantasias,enfim toda a história (e as estórias também ) que as escolas nos contam.
E não só as escolas, as marchinhas de antigamente,eram verdadeiros murais sobre a vida e a sociedade.
Os envolvidos em educação, precisam aproveitar o arsenal de informação contido nessa grande festa nacional para enriquecer suas aulas, de uma maneira lúdica e que favoreça o estímulo à curiosidade dos alunos e especialmente crie uma ponte eficiente entre folia,  cultura, informação.
Todos ganhariam com isso. Aprenderíamos mais, os envolvidos com a festa teriam seu trabalho mais apreciado e valorizado e tenho certeza de que grandes "insights" pedagógicos aconteceriam!
Quem sabe isso possa ser capaz de exorcizar a fama de coisa do Demo?
Porque, creiam, o carnaval pode criar....