Mais um 8 de Março, mais uma vez fala-se da mulher.
Hoje, já não faz muito sentido tanta discussão.
Claro que relembrar a data é não permitir que as pessoas se esqueçam do quanto foi complexa a conquista de uma posição quase igualitária na sociedade.
Poder votar, não precisar de “autorizações” do marido prá muitas coisas, ser presidente, CEO ou resolver ser freira apenas quando a decisão é sua, são coisas definitivas no roteiro da história.
Mas conquistas feitas, o negócio é levá-las com normalidade e ir observando o que ainda dá prá fazer.
Algumas coisas são insistentemente mantidas como os salários menores embora sejamos maioria nas universidades, por exemplo.
Também ainda somos as mais “exploradas” nos serviços domésticos e nos cuidados com os filhos, mas isso, sinceramente, acho que é mais culpa nossa do que dos homens que nos cercam.
Afinal, a maior parte deles foi educada por uma mulher e nossos filhos por nós mesmas. Se não aprenderam a dividir, não dá prá culpar apenas a mídia, a sociedade...
Brilhamos em muitas áreas, mas os resultados são obscuros em alguns aspectos. Dia desses vi uma matéria na TV que dizia que nos últimos anos, as ganhadoras do Oscar, tiveram seus casamentos rompidos logo depois do prêmio. Qual será o significado disso? Os maridos não agüentam o sucesso ou a hiper atividade imposta às ganhadoras? Sei lá eu!
Hoje um dos itens mais comentados noTwitter mundial, foi “o corpo da mulher brasileira” exposto aos montes no carnaval.
Muitos acham isso um insulto. Será? Será que temos o direito de julgar essas mulheres lindíssimas que se sentem à vontade para desfilar seus corpos diante da admiração e do dinheiro muitas vezes oferecido em troca disso? É uma opção. Não estou falando em pornografia (que também é opção), prostituição (às vezes opção) ou outras coisas assim. Mas a exposição simples. Os mais puritanos dirão que é inaceitável. Que elas deveriam procurar um “trabalho digno”. Oras... Muitas delas ganham em poucas horas o que a maioria ganha em mais de um ano de trabalho! Acho que é cinismo nosso... falsa moral.
Acho que ainda é preciso garantir nossa sobrevivência enquanto espécie ao invés de ficar criticando permissividades alheias, desde que elas não nos afetem diretamente, que não nos cause prejuízos reais.
E nisso as mulheres são especiais, já que ainda educamos os homens e as mulheres de amanhã.
Somos as mais capazes (por força das circunstâncias e dos hormônios) para manter a calma, o equilíbrio de forças, os caminhos mais suaves, em geral enfeitados com um sorriso ou um gesto mais delicado.
Somos meio bobas mesmo. Até quando estamos no topo de carreiras ditas masculinas. Continuamos a gostar de carinho e a ter a sensibilidade aguçada. Até as “predadoras”, escorregam diante de um fio de romantismo, podem ter certeza
Agora, nada desse racionalismo ai em cima, libera vocês homens de no dia 8 mandar flores, dar os parabéns, comemorar nossa existência.
Afinal, o que seria de vocês sem nós? Ainda falta um bom tempo para que vocês nasçam sem nossa participação direta.... já o contrário...
Parabéns mulheres!
Está chegando mais um dia de render homenagens às mulheres que estão ficando cada vez mais fortes e poderosas, não sem razão, mas por lutarem tanto pra conquistar seu espaço. Elas copiaram tantos costumes masculinos e até melhoraram o que os eles têm, até alguns defeitos rssss
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