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segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Retrospectiva 2015





Ô ano esquisito!

Uma retrospectiva de 2015 poderia ser assim: 'Começou2015. Acabou 2015" tamanha a sensação de que os dias voaram.

E não tivemos essa sensação por causa de monotonia, ao contrário, parece que nosso cérebro teve dificuldades em registrar e posicionar no tempo e no espaço tantas coisas malucas.

E também não foi porque as coisas aconteceram longe da gente. 
Tudo que aconteceu em todos os lugares fazia parte de nossas vidas de alguma forma. E não houve muitos pedaços do mundo livres de acontecimentos espantosos...

O ano começou e terminou com o terror barbarizando a França.

Os mesmos caras derrubaram um avião russo. e nos fizeram conviver o tempo todo com o desespero dos refugiados sírios.

E falando em aviões eles também foram derrubados voluntariamente por co pilotos. Pode?

Ficamos felizes mas desconfiados com aproximações do tipo Cuba - EUA e estamos sentados esperando para ver no que é que dá.

Também vamos aguardar o que realmente vai acontecer com as decisões sobre o clima (leia-se nossas vidas) tomadas em Paris recentemente.

Desconfiamos de tudo, afinal alem de tantos outros motivos, neste ano vimos que empresas super conceituadas, como uma tal que fabrica automóveis na Alemanha, mentem para vender mais e esquecem das consequências que podem trazer.

Também porque quando achamos que certas bobagens como o racismo foi controlado, as ruas norte americanas se enchem de conflitos entre negros e brancos.

A natureza foi cruel por várias vezes mas o que fez no Nepal foi triste demais, pior ainda o que fizeram com a nossa Mariana.

No Brasil perdemos as contas dos absurdos.

O ano começou com eleitos por unanimidade mas vai acabar com os mesmos sendo execrados por maiorias maiores ainda.

Estão presos, ministros, tesoureiros de campanha, líderes de partidos, grandes construtores, presidentes de confederações de futebol, senadores .

Fomos às ruas, mas não adianta, na terra de Macunaíma,quem não tem recesso de fim de ano é alienígena.

O ano termina e eu anda não entendi os motivos dos estudantes paulistas que invadiram as escolas.

As contas de 2014 foram reprovadas por unanimidade, mas chamam a atenção à isso de golpe.

Tivemos até agora 3 ministros da educação, mas continuamos caindo no ranking mundial.

Um mero mosquito é capaz de adoecer, matar e prejudicar seriamente o futuro do país, com um número crescente de casos de microcefalia. E ninguém fala das consequências disso. Deixarão para tomar providências, daqui a 6, 7 anos quando os primeiros pais forem bater na porta de escolas e hospitais em busca de ajuda.  

Também perdemos gente muito famosa e querida em todas as áreas. Grandes artistas, cientistas, jornalistas, e até um rei.

Claro que individualmente todos tivemos acontecimentos positivos em nossas vidas, mas os fatos bizarros, o excesso de cara de pau e de arbitrariedades mundo a fora nos deixam perplexos e torcendo para que a frágil e simples mudança de calendário possa trazer boas novas.

Ma eu acredito. Principalmente no que diz respeito ao brasileiro. A gente vai sobreviver apesar de nossos políticos.

Portanto, desejo a todos vocês, do mundo todo, um feliz natal e um 2016 só de coisas boas!


sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Impeachment? Não! Apocalipse Now!




Nem Deus sabe exatamente o que foi que fez o presidente da Câmara aceitar o pedido de impeachment, e mesmo que soubesse, Deus não deve ser adepto da delação premiada, esse troço esquisito, uma oficialização da deduragem.

E eu que jamais imaginei que um dia poderia dizer algo a favor de Dilma, sou obrigada a admitir que dá pena.

Acho que quando aceitou entrar nessa história toda não lembrou das técnicas usadas no meio, e fizeram dela a laranja mais visível do pomar.

Fico pensando sobre o que será que passa pela cabeça de Collor nesta hora...

Pior é ver o mercado imediatamente reagindo de forma positiva. Dólar caindo, bolsa subindo, como se esse frágil e fictício sinal de ajustes políticos fossem indícios claros de recuperação ética, moral e econômica.

Tudo conversa para anestesiar boi. Sim, porque não querem que durmam, precisam ir para a rua, fazer barulho, mugir sobre o que ordenarem ou induzirem.

Será que vocês imaginam  quanto tempo eles ganham com isso? A coisa vai se arrastar por meses a não ser que por um milagre qualquer abram mão das férias de final de ano. 

E se o milagre acontecer, Temer é o novo presidente? E? Muda o que? Melhora o quê?

Ah tá! Vocês vão dizer que melhora a economia, a confiança no país e etc. Sinal claro de que o mundo inteiro é formado por um bando de gente cínica. Ou retardada.

Não vejo saída que não passe por uma renovação de 100% dos políticos brasileiros. 


Só que sei que isso é impossível.

Com tanta coisa esquisita acontecendo como os terroristas na França, os atiradores americanos, o Aeds, a lama de Mariana, a microcefalia, enfim a zica toda, fico pensando se as escrituras não estavam certas e estejamos às portas do Apocalipse.

E cá entre nós, me parece a melhor solução. Ao menos no Brasil.

Porque não adianta. Se houvesse um caminho legal para uma nova eleição, votaríamos em quem?
os candidatos são os mesmos há décadas! Se os patriarcas (ou deveria dizer coronéis) morreram, deixaram herdeiros...



Os que não são descendentes de políticos tiveram todo tipo de motivo para tentarem cargos eletivos.

 E salvo raríssimos casos entre eles não está uma mudança realmente positiva para o país.

Somos uma nação enorme e complexa, mas nada justifica que nossos problemas sejam eternos.

A seca do Nordeste está lá desde sempre.As enchentes e deslizamentos de terra estão por toda a parte.

 A saúde piora a cada dia, a segurança é zero e o emprego, retirada a maquiagem é o que vocês estão vendo por aí.

Realmente não é bom nos entregarmos ao desespero e buscarmos novas soluções de sobrevivência, mas apostar na capacidade de resiliência do brasileiro não resolve nosso problema, resolve apenas os individuais.

De educação não falo mais. Não adianta. As pessoas fingem que se preocupam. Até agora, depois de mais de uma semana de invasões nas escolas paulistas, não vi uma entrevista que esclareça se os invasores (os estudantes não os paus mandados de organizações de baderneiros infiltrados) sabem o que ou por que estão lá.

Não vejo ninguém falar sobre as consequências em um futuro imediato da epidemia de microcefalia.
Quem vai cuidar dessas crianças? O SUS? tadinhas....

E os moradores de rua? São Paulo tem mais gente nas ruas do que nas casas.... um horror!

Por isso, não fico animada com o tal do impeachment. 

Precisamos sim de uma reforma política e social radical. E não vejo como ela pode acontecer nos próximos, 20, 30 anos.

Acho que vou começar a torcer pela veracidade das escrituras e pedir um apocalipse now!