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quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Retrospectiva 2016 do Amália

Fazer uma retrospectiva de 2016 (como fiz em outros anos) seria uma tarefa para muitos dias e várias páginas.

Se for para apenas resumir eu diria que foi mais ou menos assim:

COMEÇOU!!!!!

F*!*!

ACABOU....


É ou não é?
A coisa foi tão doida que a gente nem lembra mais que tivemos jogos olímpicos, quem está preso e quem está solto, quem manda nessa bagaça e nem ao menos tem certeza se ordens judiciais devem ou não serem cumpridas.

Perdemos ídolos de todas as áreas, muitas vezes às dúzias, foi triste demais.

Morreram até os imorríveis além de imortais.
  
O rock/blues foi parar no Nobel.

A ciência no Brasil travou em muitas áreas porque nosso dinheiro está em algum lugar desconhecido menos na mão de pesquisadores.

Nada avançou além de uma imensa cara de pau, de um imenso desrespeito a nós os trouxas comedores de mortadela, coxinha ou caviar.



Aliás, comedores de caviar andam em alta por aqui e por ali...



Houve coisas boas é claro. Nas nossas vidas pessoais e na dos países.

Mas a insegurança é inevitavelmente mais forte.

Também esqueçam a educação.

Solidariedade só na Colômbia.

Assassinato de embaixador ao vivo e a cores.

Crianças narrando sua tragédia pessoal em redes sociais.

Golpes dentro de partidos políticos.

Trabalho (de quem não sabe o que é isso) na calada da noite para aproveitar comoção nacional em prol dos próprios rabos.



E nós assistindo.

Atentados terroristas nem dão audiência de tão comuns que se tornaram

Sofri como todos pelos meninos de Chapecó.

Aplaudi as manifestações mundo afora, as doações (até de títulos) e tudo o mais como o resto do rebanho.

Mas uma pergunta não quer calar: Por quê diabos não fazemos o mesmo estardalhaço em favor do povo Sírio e de outros massacrados de todas as formas?

Bom, não sou nada nem ninguém em condições de mudar o mundo.

Dizem que pensar no passado traz depressão e no futuro ansiedade.

2016 é esquizóide, bipolar. Ele dá as duas coisas. Então esquece e tenta trabalhar.

Tente ganhar o mundo

Mundo esse que está em uma transformação radicalmente inversa daquela sonhada nos anos 60.

É que enquanto muitos sonhavam com paz e amor, cobras eram criadas de polo a polo e elas tomaram o poder.

O ex país do futuro (que nunca chegou) pode esperar aí no mínimo uns três anos para voltar a engatinhar. 

E talvez uma ou duas gerações para pensar em andar.

Isso se lá no Norte do continente alguém corte o topete dos que estão colocando o planeta em sério risco de uma nova guerra mundial. 

Ou seja, terminamos o ano com um enorme ponto de interrogação estampado na testa.

De qualquer forma, desejo a todos vocês um Feliz Natal e um 2017 ... sei lá. Possível, bom, superável.

Abraços!

Ah! Certifique-se de que o barulho que vai ouvir à meia noite do dia 31 é de fogos, tá?



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