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segunda-feira, 14 de julho de 2014

Quais estrelas?

A brincadeira acabou.



Até houve festa, ao menos até a semi final.

Vibramos, nos reunimos nas casas, nos condomínios e nas festas de rua como se fossemos todos velhos amigos. Isso é comum quando todos tem o mesmo objetivo ou os mesmos anseios. 



E ansiávamos por mais uma estrela em nossas camisas de torcedores. Queríamos o hexa, mas os últimos jogos mostraram que era impossível já que outras seleções se mostraram mais empenhadas e preparadas.

E olha que as europeias e mesmo a sul americana sobrevivente tem seus países em uma fase extremamente complicada com desemprego e um verdadeiro sumiço do vil metal, mas eles tem algo admirável, sempre foram grandes lutadores quando o assunto é a defesa dos próprios interesses. São o país da saúde e da educação, nós nos intitulamos o país do futebol. Deixamos de ser, uma pena.



Mas, pena maior ainda é deixarmos de lado toda a nossa força de união e nosso direito a exigir que o país seja governado com planejamento e seriedade absolutos.

Não podemos continuar a dar ouvidos a discursos utópicos, a estórias de exceção de gente que se diz do povo mas que trabalhou por muito pouco tempo ou foi educada em escolas de elite e que portanto não sabem do que falam. Para saber o que fazer eles tem que nos ouvir.

Quando uma seleção de futebol perde, nos entristecemos e isso afeta nosso humor e nosso ânimo por alguns dias.

Quando um país perde, quando ele vive de discursos mentirosos e ações desastrosas isso afeta nossa vida, nosso desenvolvimento e especialmente nosso futuro.

O mundo está em uma crise sem precedentes. Muito parecida com os períodos de guerras mundiais. O Brasil, até as próximas eleições, provavelmente conseguirá manter a farsa de que por aqui está tudo bem. 

E depois? 



Será que quem esteve no poder na última década, esta  que nos trouxe ao atual estado de coisas onde no dia a dia nosso dinheiro acaba muito antes do que o mês, onde crianças nascem na recepção de hospitais e onde recém formados em universidades mal sabem ler e escrever, serão capazes de manter o conto da carochinha que vem nos contando?

 Dificilmente.

Por isso, peço a vocês que continuem a torcer e vibrar pelas estrelas que desejamos ver estampadas com orgulho.

 Mas não estou falando daquela 6ª estrela da camisa da seleção, mas daquelas 27 estampadas em nossa bandeira, que representam nossos estados e que sumirão uma a uma se nada fizermos por elas.



Que saibamos transferir para o desejo de uma nação que nos cause orgulho toda a energia que dispensamos ao futebol.

Vamos mudar Brasil! 


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