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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

O Debate




Nas eleições anteriores postei o debate aqui quase linha a linha.

Desta vez, até o penúltimo bloco cheguei a recolher material para repetir a dose. Desisti.

Desisti porque não faria sentido.

O debate foi cansativo e sem novidades.

Embora seja um mecanismo democrático importante, ninguém merece ficar horas ouvindo nada...

Continuam indispensáveis os candidatos sem chances de vitória já que eles desfilam a vontade entre os "grandes" falando como fala o povo em momentos de desabafo.

Ninguém precisava de um debate para saber o que temos pela frente.

A situação atual é conhecida por todos nós. A inflação dispara a cada dia, os empregos que eles dizem que existem são muito mal remunerados, isso quando existem realmente.  A saúde é o caos. Se melhorou lá nos confins do país com a presença do mais médicos, continua indecente no resto do país. E o que chamam de melhor "lá" é muito relativo e depende da avaliação daqueles que recebem o atendimento. Fica a pergunta: eles sabem avaliar a qualidade do serviço? Duvido. De educação já falei demais. E repito que ensino técnico sem base anterior é nada, forma robôs e robôs pouco eficientes.

As outras possibilidades também não nos estimulam. Como olhar para um ex participante de determinado partido como algo novo? 

Um dos pontos importantes a observar em debates é a capacidade de expressão dos participantes e nisso também não há discussão. Apenas Aécio consegue responder a perguntas de forma compreensível. 

Tudo bem que o debate não encerra o caso, não fecha a porta as análises necessárias na decisão das urnas.

 Mas poderia ser feito de outras maneiras.

Sou a favor inclusive de uma espécie de sabatina on line, através das redes sociais e também um debate no mesmo formato.

Quem está nas redes sabe que a presença de políticos e gestores públicos dispostos a ouvir e a responder à população é algo muito bom e mostra coragem para uma  exposição pública indispensável.  

Quanto aos jornalistas, exceto Pannunzio, não foram úteis.

Foi apenas uma propaganda política coletiva.

Não muda nem acrescenta nada a opinião de ninguém.

E aí está o perigo.

As pessoas que responderam às pesquisas sabem em quem estão dizendo que vão votar? Me parece que não.

Seja lá quem for o vencedor, terá uma batalha tenebrosa pela frente.

O próximo presidente não terá como esconder por muito tempo a real situação do país, como vem sendo feito há anos.

As medidas para a correção do rumo ao desastre não serão nem um pouco populares. Serão duras, causarão desconforto. E sabemos que quem mais sofre com isso são sempre os mesmos...

É assustador.

E para enfrentar o monstro que temos pela frente, não é possível considerar quem fez o que fez nos últimos anos nem quem imagina que o país se resume ao campo e aos índios ou coisa que o valha.

Experiências bem sucedidas e boa assessoria são as únicas âncoras possíveis no momento. 

E apenas um candidato oferece isso.

É aguardar e rezar, orar, macumbar, sei lá!

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