Acabo de chegar de uma festa espetacular!
Foi a entrega do 52º Prêmio Jabuti, na lindíssima Sala São Paulo.
Fica difícil falar da grandeza do evento, então, reproduzo, prá começar, partes dos textos de dois dos responsáveis pela grande festa das letras brasileiras.
(O Prêmio Jabuti) "É o reconhecimento do trabalho dos autores, pesquisadores, tradutores, ilustradores, produtores gráficos, autores, designers e claro, também dos editores que fizeram suas escolhas e apostas em livros de alta qualidade" Rosely Boschini (Presidente da Câmara Brasileira do Livro).
"Obviamente os novos consumidores de livros e de textos em geral exigirão grandes transformações na estrutura do mercado editorial (e também da mídia tradicional), mas, mais que obstáculos e visões catastróficas, o quadro indica momento de grandes desafios que vão requerer criatividade e ousadia de toda a cadeia produtiva do livro" José Luiz Goldfarb (Curador do Prêmio).
Embora a cerimônia tenha sido uma sucessão de apresentações de grandes autores, não cabe a mim reproduzir o que se passou por lá, já que todos os detalhes estão no site do Prêmio: http://www.cbl.org.br/jabuti/ .
O que me apetece é falar da emoção , como convidada, ao presenciar a força e a garra da literatura no Brasil e ter a oportunidade de ouvir depoimentos e declamações fantásticas e emocionantes.
Fui acompanhada de meu filho que fez uma observação incontestável: José Luiz Goldfarb é um anfitrião perfeito! Como não poderia deixar de ser, eu o observei o tempo todo, andando pelos saloes e depois no palco,recebendo premiados e claro, tuitando....
Me emocionaram muito as palavras do governador Alberto Goldman, que falou da presença dos livros em sua casa desde pequeno e da imagem mais clara que tem da mãe,sempre com um livro nas mãos. Segundo ele, é ao acesso aos livros que ele credita sua trajetória pessoal vitoriosa.
Para mim, foi um sonho poder ver ali, na minha frente a fantástica Marina Colassanti, que leio desde a adolescência.
As surpresas se sucederam. Foi hilária e deliciosa a participação do simpático Zeca Camargo, lendo um texto sobre as diferenças do português de Portugal e do Brasil. Arrepiaram a alma as presenças poderosas de Lima Duarte e Regina Duarte em declamações perfeitas. Causou furor a presença e a múltipla premiação de Chico Buarque de Holanda. Me causou tristeza a ausência de Luis Fernando Veríssimo.
Se não bastassem as atrações no palco, fui forçada a bancar a tiete. Afinal quem resiste à presença de Marcelo Tas? Tive uma vontade louca de ir até ele e dizer: Prof. Tibúrcio! Mas não dava, precisavamos prestar atenção à cerimônia.
Mas ao menos um antigo desejo eu realizei. Munida de coragem e cara de pau, fui cumprimentar Eduardo Matarazzo Suplicy! E da forma mais sincera possível! Disse à ele que não sou PT e não votei na Dilma, mas que tenho um grande respeito pela pessoa íntegra que ele é. Ganhei um beijo e um carinho! Nunca vou esquecer....
Ao final da festa, fomos brindados pela voz aveludada de Monica Salmaso.
O cafezinho no final era o retrato da sensação de deslumbramento e felicidade de todos por termos tido o privilégio de participarmos de tão bela festa, a Festa das Letras.
Parabenizo mais uma vez José Luiz Goldfarb pelos seus 20 anos como Curador do Jabuti e por seu mergulho diário na luta pelo incentivo à leitura.
Só me cabe lembrar o injuriado Monteiro Lobato e dizer que a Festa das Letras se faz com homens e livros...
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