O mundo acordou com esta notícia: No Habemus Papam
Bento XVI renunciou.
A surpresa vem do fato de que apesar de não ter sido o primeiro a renunciar isso não acontecia há muito tempo.
Renunciaram também: Ponticiano (235), Celestino V (1294) e Gregorio XII (1415).
Joseph Alois Ratzinger é o 265º Papa da Igreja Católica Apostólica Romana. Foi eleito em 19/04/2005 .
O papa alemão assumiu com uma aura de força sucedendo João Paulo II que havia assumido o cargo após a morte de João Paulo I .
O Papado é uma das instituições mais antigas do planeta, além de chefe da Igreja, o Papa também é o Chefe de Estado da Cidade Estado do Vaticano.
É uma rotina de trabalho de 12, 14 horas que incluem serviços religiosos, funções diplomáticas e executivas.
A declaração de Bento XVI diz que a razão da renúncia é a idade avançada e suas consequências.
Sinceramente esperamos que seja esse o motivo.
Bento XVI é um tradicionalista conservador que comprou brigas enormes com conceitos ligados a restrições que interferem nas orientações oferecidas por cientistas como o uso de camisinhas, o uso de células tronco e o aborto em qualquer circunstância.
Também foi um crítico da crise econômica européia.
Em minha opinião, foi Ratzinger quem renunciou. Explico: O Papa agiu como agiria um executivo competente e consciente de suas limitações. Também mostra equilíbrio diante de um mundo que precisa de líderes em condições de enfrentar as agruras de uma sociedade em franco declínio moral e ético.
O lado Bento, o sacerdote, continuará em sua jornada de orações e opiniões sobre a obediência às escrituras.
A imprensa anuncia que Bento XVI pretende recolher-se a um mosteiro.
Bento XVI é poliglota, doutor em teologia e foi professor de várias Universidades.
Sua renúncia, assim, de surpresa, no período mais importante da fé católica traz uma certa pressa em substituí-lo.
O Vaticano já fala em termos um Papa até a Páscoa. Realmente, os católicos sentiriam-se meio estranhos sem um Papa nessa data. Mas não deixa de ser um símbolo de renovação, de renascimento.
Resta a nós, de todas as religiões ou de nenhuma delas, torcermos para que o novo líder do catolicismo romano seja alguém capaz de lidar com as exigências deste mundo meio perdido, sem rumo, onde muito se discute mas pouco se faz.
Para nós brasileiros, é o momento de incluirmos os Cardeais tupiniquins votantes em nossa lista de observados. São eles:
Dom Geraldo Majella Agnello - Arcebispo de Salvador
Dom Claudio Hummes - ex Arcebispo de São Paulo
Dom Odilo Scherer - atual Arcebispo de São Paulo
Dom Raymundo Damasceno Assis - Arcebispo de Aparecida
Dom João Braz de Aviz - Arcebispo de Brasília.
O voto deles é secreto, mas podemos sugerir, dialogar, botar a boca no trombone. Mas tem que ser rápido!
Meus votos de felicidades à Bento XVI e de responsabilidade aos Cardeais votantes.
Patricia, a Igreja preocupada em sua existência temporal manipulou a verdade histórica e filosófica do seu mensageiro original. Ou retorna e reestabelece essa "filosofia vencedora" ou passará como qualquer instituição. Talvez por isso Budismo e outras religiões orientais mantenham-se. Ninguém representa Buda na terra e nem tampouco tem o dom da infalibilidade. Os monges simplesmente meditam como Buda sempre os aconselhou e não buscaram jamais "mitologizar ou mitificar" sua existência. VERDADES BASICAS
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