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sexta-feira, 30 de abril de 2010

1º de Maio

Em memória de uma manifestação de trabalhadores ocorrida em 1886 em Chicago, uma organização sindical francesa adotou a data em 1889.

No Brasil, a data aparece como feriado nacional desde 1924, durante o governo de Artur Bernardes. Getúlio usava a data para anunciar medidas que afetavam positivamente o trabalhador.

A principal reivindicação de 1886 era a redução da jornada de trabalho para 8 horas, conquista que a maioria dos brasileiros possui.

A data vem sendo comemorada no país com grandes shows, serviços de utilidade pública e muita, muita propaganda política. A população, aproveita, diverte-se com todo o direito.

Mas é apenas mais um feriado, já que apesar dos índices positivos publicados atualmente, todo mundo sabe que arrumar um emprego hoje é muito complicado. Conseguir você até consegue, mas para ganhar salários ridículos, que muitas vezes não compensa nem o deslocamento!

Um termômetro da situação é o número de inscritos em concursos públicos. E também o nível de preparação dos inscritos. Todos já ouvimos registros de profissionais de nível universitário inscrito em concursos para garis e outras funções operacionais ....

Se você é muito jovem, tem dificuldades por não ter experiência.

Se passou dos 40 (e descendo para 35, 30), tem experiência demais e muitas empresas não acreditam na sua permanência.

Acho que os únicos profissionais que não tem problemas em conseguir trabalho são médicos e professores... mas também reclamam dos salários.

O próximo presidente que vem aí, precisa ter um olhar modificado sobre esta questão. Dar aos empregadores incentivos para que contratem mais e com melhores condições. Em contra partida deverá conseguir meios para preparar melhores profissionais.

E mais uma vez, estas providências esbarram na necessidade de melhorar a educação no país, valorizando formações mais abrangentes, mais generalistas. Não há nada pior do que você lidar com profissionais que não conhecem absolutamente nada além do que é tratado por sua área de formação, são incapazes de fazer generalizações, relações diversificadas, boas conexões.

Também é preciso que o governo se preocupe realmente com a criação de empregos em todo o país, respeitando as competências de cada região. Entre estas particularidades, uma é o turismo, grande celeiro de oportunidades num país tão belo como o nosso, mas que não encontra profissionais qualificados.

Outra necessidade é a orientação e a educação para o cooperativismo e para o empreendedorismo. Colônias de pescadores, plantações de coco, cidades repletas de artesãos não podem desperdiçar o seu talento, precisam saber que suas produções podem se tornar rentáveis, dar sustentação!

As entidades de classe tem que primar pela defesa de seus associados, não podem permitir a queda absurda dos níveis salariais, muito menos permitir que multi nacionais famosas paguem salários que jamais seriam aceitos em seus países sede.

Passar dos níveis médios de salários para os mais altos, é tarefa dura,em geral conquista alcançada apenas com uma boa dose de sorte ou o famoso "QI". Mas aos que chegaram lá, sugiro que parem prá pensar antes de adotar teorias importadas de administração e levem em conta as características de nosso país, que a cada dia fica mais neurótico tentando bancar o trabalhador do Vale do Silício.

No mais, cobrem e acompanhem os poder executivo e o legislativo em sua atuação no que se refere ao trabalhador e ao trabalho.

Mas, como ninguém é de ferro, aproveitem o feriado, divirtam-se, relaxem para ganhar forças para mais uma semana de labuta.

Parabéns à todos nós!

É Festa!

O mês amanhece mais vivo e colorido!

Animais selvagens coloridos estão em toda parte, camisetas, bandeiras, ruas pintadas de verde e amarelo, apitos, cornetas, uma beleza.

Encontros são marcados em bares e restaurantes para a comemoração ou ao menos pela torcida pelo time de futebol do país do carnaval.

Todos de olho no desempenho dos queridos do momento, Neymar, Ganso e Ronaldinho Gaucho. Hein? Como? Eles não vão? Ah tá... Mas vão outros ? Ou perdi alguma coisa? Bom, deixa essa parte prá lá...

Continuando:

22 nomes passam a ser inesquecíveis e idolatrados ao menos enquanto fizerem dribles e pontos certeiros.

O povo batalhador abre espaço para a alegria e a expectativa.

Só esperemos que esta felicidade toda não escorregue para o torpor, porque nos escritórios de executivos e legisladores de má fé : É Festa!

Divirta-se mas fique ligado Brasil!

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Dia da Educação

Hoje é o dia da educação. Não sei o porque da data, porque em um país onde não se tem o que comemorar, perdemos o interesse em buscar respostas, fazer pesquisas...
Mas, gostaria de fazer algumas considerações.

O Brasil vem decepcionando e muito a cada vez que são publicados índices educacionais. Estamos atrás de países cuja economia é bem pior que a nossa.
Existem inúmeras razões para esta situação e acredito quase impossível demonstra-las todas. Soluções para o problema também são complexas demais para esgotarmos aqui. Mas vamos lá.

Não atuo na área de educação escolar, apenas na organizacional, mas por conta de meu interesse no assunto e por ter muitos amigos e familiares na área, acabo acompanhando os acontecimentos na educação do país. Na minha opinião, nada prejudicou mais a educação brasileira do que a progressão continuada, adotada e teimosamente mantida há mais de uma década.
Se o aluno sabe que vai ser promovido à série seguinte sabendo ou não o conteúdo, porque ele faria algum esforço para aprender? E o professor? Se o resultado do seu trabalho não faz diferença no progresso do aluno, prá que o esforço?
Sim, porque educar não é tarefa fácil e não se limita a cumprir um conteúdo pré estabelecido. Além disso, o professor precisa lidar com as diferenças individuais entre os alunos, com as dificuldades de cada um e com o próprio desenvolvimento em um mundo que muda a cada segundo. Há a questão da falta de estímulo pelos baixos salários, embora eu não concorde com esta alegação, ao menos no que se refere ao município de São Paulo, onde entre os servidores públicos, os professores só perdem em salários para os médicos.

Nos tempos em que eu cursei o ensino fundamental (até final da década de 70), professores eram a autoridade máxima dentro da escola. Não se questionava suas ordens e seus saberes, e quando por qualquer razão, o aluno fazia uma colocação divergente, ela era respeitada e considerada, sendo discutida em sala com a participação de todos. Acho que a questão é esta mesmo, havia respeito e bilateral.
Os professores detinham o saber e o transmitiam aos alunos com visível prazer e da nossa parte havia a preocupação com os resultados obtidos nas provas, já que ninguém em sã consciência almejava a repetência.

Repentinamente, adotou-se métodos pedagógicos diferentes mais "democráticos"que pretendiam desenhar o ciclo de aprendizado por suas etapas naturais, cerebrais, onde o aprendizado se faria pela construção. Não deu certo. Sinto muito, mas prefiro a velha e básica transmissão de conhecimento, mas de forma adaptada à velocidade da informação atual.

Hoje o que temos aí são professores sem nenhuma condição de lecionar, fato comprovado em São Paulo recentemente por uma prova aplicada à toda a rede pública e que teve resultados espantosamente ruins. O pior é saber que a associação de classe dos professores, combate este tipo de avaliação.
A recuperação dos professores é possível através de treinamentos continuados, mas os resultados não serão imediatos. Porém, é necessária também uma mudança de percepção dos próprios professores, que precisam admitir as falhas e não as creditar aos baixos salários, ou má condições das escolas. São conhecidas histórias de professores excelentes nos fundões do país, que dão boas aulas em salas sem teto ou cadeiras, com salários muito menores e para alunos sem nenhuma outra fonte de informação, portanto... prá quem sabe e gosta, é possível.

Diante destes professores despreparados, estão alunos, crianças e adolescentes, completamente desestimulados, sem noção do que venha a ser respeito e colaboração. Mais parece que estão indo à guerra do que à escola. Este fato é resultado de problemas sociais e familiares.
Uma família que abandonou sua parte de responsabilidade na educação, entregando-a à TV e mais recentemente ao computador. O resultado foi uma geração de pessoas sem limites nem perspectivas.
E uma sociedade que enveredou pelos anseios econômicos insuperáveis, pela competição desenfreada e governada por homens e mulheres sem escrúpulos e nenhum sentido de dedicação ao trabalho público.

No ensino superior, a situação não é menos pior. Os professores são menos exigidos, qualquer um é aprovado nos vestibulares das faculdades que surgem em cada esquina, os currículos são enxutos até quase não sobrar nada e a segmentação dos cursos é apenas um artifício para que novos cursos sejam feitos. Talvez a situação seja um pouco melhor em instituições de ensino tradicionais, mas ainda está longe do que tínhamos a 30, 40 anos, quando ao terminar o curso, médicos sabiam medicina, advogados sabiam direito, etc....

Muito precisa ser feito. A progressão continuada tem que ser extinta. Como eu disse no início, não é possível esgotar o assunto em poucas linhas, mas antes que questionem minha superficialidade aqui, me disponho a debater o assunto através de minha ferramenta favorita, o twitter.

Espero sinceramente que em alguns anos, tenhamos o que comemorar.

domingo, 25 de abril de 2010

Quase mudei meu voto....

Este post vai me render muita crítica, muita pegação de pé.

nem aí. Tenho o direito de vacilar. Especialmente em situações estressantes!

Acabo de chegar do hospital, onde fiquei por 5 longos dias....

Se não bastasse a situação, por si, desagradável, ainda fica mais uma vez a certeza de que poucos são aqueles que percebem nossa ausência na vida virtual, o que me deixa com a certeza de que o ser humano está cada vez mais superficial e sem capacidade REAL de criar vínculos fortes.

Só que a questão que dá título ao post e que é o motivo para as críticas que virão é o seguinte: passei a primeira noite de internação enlouquecendo meu filho com a frase: não voto mais no Serra!!!!

Porque?

Oras sras. e srs., qualquer um que tenha um vício, sabe o quanto é complexo ter que se afastar dele por qualquer motivo.
Fumo, e fumo muito.
E o candidato citado foi quem inventou a tal da Lei que ate com os fumódromos (espaços discriminatórios, porém úteis) que existiam!
Se deixar de lado um vício em situação normal é difícil, o que dizer em situações de trauma???? É horrível! Não é justo e fere sim nosso direito de fazer o que quisermos de nossas vidas.

Além do que, não é só o cigarro que mata quem o usa e quem está ao lado. O álcool também, então, Lei anti- álcool neles!

Por isso quase mudei meu voto. De raiva, de crise de abstinência. Mas passou.

Prefiro minhas crises egocêntricas do que as coisas que somos obrigados a constatar neste país. Eu já havia comentado aqui, sobre a necessidade de ficarmos atentos ao que se passa na nossa vida democrática, MESMO durante Carnaval, copa do mundo, festa junina, vai dar namoro com a Geisy, ou seja lá o que for. Aí , chego em casa pego a Veja e me deparo com a gracinha de cena de Serra e Dilma na gangorra das pesquisas e vejo que lá, constata-se, como fenômeno natural, que o Brasil ainda não esteja pensando em eleições, só depois da copa!!!!!!! Socorro!!!!!!

Toda esta confusão e desacerto em relação aos institutos de pesquisa, me deixam, digamos, cansada. Embora não seja do ramo e odeie estatística, fui uma excelente criadora, aplicadora e analista de pesquisas lá nos tempos de faculdade. Rolou até convite de professores para que eu me profissionalizasse, o que lamento não ter feito pois gosto do assunto. E é por gostar dele que quero fazer alguns comentários pessoais sobre pesquisas de qualquer tipo no Brasil.

Discordo das amostras usadas, acho-as ínfimas, e não há técnica que compense uma amostra ruim. Ruim não só em números mas na escolha do local, das cidades, etc.... Eu por exemplo, com 32 anos de título eleitoral, nunca respondi a uma pesquisa. Acho estranho, já que embora deseje muito, não moro no Himalaia.

Perguntas sobre intenção de votos devem conter apenas isto: nome do candidato (não seus títulos ou cargos) e a pergunta direta. Outras considerações levam sim a induções.

É preferível que não se apure em alguns momentos o candidato do pesquisado do que tentar forçar respostas.

Outra coisa. Os pesquisadores no Brasil, não tem lá muito cuidado no uso dos questionários. Qualquer um que já respondeu a alguma pesquisa um pouco mais detalhada pode constatar isto... e os institutos deveriam ser mais cuidadosos com isto.

De qualquer forma, só espero que as pessoas se liguem mesmo durante a copa. E também recomendo aos candidatos que fiquem atentos aos efeitos que ganhar ou perder jogos farão sobre as escolhas da população. Isto pode levar a uma necessidade extrema de alterações no estilo de campanha.

O incrível é que, quase mudei meu voto....

sábado, 17 de abril de 2010

Leiam,trecho de artigo da Veja

Semana passada estava fora de SP, por isso só hoje li este artigo de Gustavo Ioschpe na edição 2160.

Fico ao mesmo tempo louca, depressiva, revoltada, espantada e .... aliviada.

Aliviada por saber que não sou a única. Que minha crítica ao nível educacional do brasileiro não é exagerada, é isto mesmo. A coisa tá de um jeito, que praticamente impede uma mudança. E prá que ela ocorra, serão necessários muitos anos, décadas talvez, além de um esforço político e populacional de que não se tem notícias ainda. Vejo exemplos como este do artigo constantemente e fico pasma ao perceber que na maioria das vezes, só eu, entre os que assistem, constatam o absurdo.

Aí vai a reprodução da primeira parte do artigo que está na pag. 118 Vale muito a pena ler o restante, um belo alerta. Vocês (que compreenderem, claro) vaõ dar risada sim, é inevitável, mas passada a veia cômica da situação vem a realidade, o terror que isto causa a qualquer ser pensante!:

"Quando voltei ao Br, depois de anos no exterior, queria montar meu escritório rapidamente. Contratei, então, um desses serviços de secretariado virtual para me ajudar enquanto iniciava o processo de busca por uma equipe permanente. Notei que a secretaria virtual não era um gênio, mas achei que quebraria o galho. Certo dia, mandei um e-mail a ela pedindo que me conseguisse a informação de contato do cônsul brasileiro em Houston (EUA). Informação encontrável na internet em poucos minutos. Passaram-se cinco minutos, cinco horas, e nada.
Três dias depois, recebi um e-mail da fulana:"Sr Gustavo, procurei na Cônsul e até na Brastemp, mas ninguém conhece esse tal de Houston". Pensei que fosse piada, reli. Não era (...)".

É isso senhores, interrompam a risada e juntem-se aos indignados em nome do país!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Texto Perene, que Pena!

Tenho o hábito de reler livros e rever filmes dos quais tenha gostado muito. É bom. Você sempre acha algo de novo, e nossas interpretações ao longo dos anos muda substancialmente.



É isto que estou fazendo no momento, relendo pela terceira vez Olhai os Lírios do Campo, de Érico Veríssimo, um de meus favoritos na literatura nacional. As 2 primeiras foram aos 16 e aos 20 e poucos anos. Sempre me espantou a contemporaneidade do texto, mas hoje, às vésperas de nova ebulição política nacional, não resisti e resolvi transcrever aqui, uma pequena (embora grande para um blog) do texto, para que voces me digam se concordam que é uma pena que o texto seja absolutamente atual!



É o diálogo entre um médico (em conflito com suas convicções pessoais) e um paciente eventual.



"-Estou com 60 anos, seu moço, e sempre procurei ser um homem decente. Só de funcionalismo público tenho 35 anos na cacunda, o sr veja bem. Podia ser ao menos chefe de seção.É. Mas não sou. Outros mais jovens passaram por cima de mim e hoje estão ganhando o dobro do que eu ganho. Isso não é nada. Nunca perdi ponto, só falto ao trabalho por doença grave. Nunca aceitei gorjeta, acho que um funcionário tem obrigação de atender a todos com presteza. Que foi que arranjei com isso? Nada.Os espertos subiram e eu fiquei. (...) Converso com os meus amigos sobre as coisas da vida. Eles pensam de um jeito e eu de outro. Eles acham que o munco é dos espertos e dos velhacos. Eu acho que um sujeito precisa antes de tudo ser decente.(...) Um dia destes lendo nos jornais a maluqueira do mundo, notícias de desfalques, roubos, indecências, etc... comecei a perguntar a mim mesmo se no fim das contas o maluco não era eu... Os ladrões andam soltos, sobem na vida. Os caloteiros sem vergonha levam vida de lorde, tem crédito em toda a parte. É...Eu estou louco. Louco varrido, seu moço.(...) Pensei então num plano que estou executando (...) vou me meter num hospício. Pode ser que na casa dos malucos um dia eu chegue a ser autoridade, encontre algúem que me ouça, me atenda, concorde comigo. (...)
O médico disse:
- Seu Trajano, me chamaram para atender o senhor. Mas não posso.
- E porque? (...)
- Porque eu também estou louco.
(...) "

Gente, o livro foi escrito em 1938!

O que é que a gente faz hein?

É Perene, que pena!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Srs (as) Candidatos (as)

Chegou a hora!

Candidaturas confirmadas, todos saem para a batalha.

Estas, são palavras daquilo que se costuma chamar de um "Zé Ninguém" , no caso uma Maria.

De alguém da plebe. Uma brasileira sem origens estrangeiras próximas.

Alguém que vem de uma família de migrantes que deixou o estado de origem para viver na grande metrópole, como milhares de outros.


Uns discordarão do Zé Ninguém. Tá certo, tive o privilégio de estudar (como ainda poucos no país), tenho a benécie de um emprego seguro, embora muito mal remunerado. Meu raciocínio ainda funciona e pude viver os dois lados da moeda: estabilidade financeira e penúria quase total.

Também privo da convivência próxima com socialistas e capitalistas, pobres e ricos, cultos e incultos, democratas e ditadores, ateus e beatos....

E vou surfando entre as ondas revoltas deste mar que é a vida.

Por isso, acho que meus anseios e esperanças, refletem os de muitas pessoas.

Não queria estar no lugar de vocês. Não acho que seria capaz. Administrar um país tão grande e diverso, é tarefa árdua. Mas me permito o direito a sugestões, quase súplicas, no intuito de deixar aos que me sucederem, um lugar melhor pra se viver. Um país respeitável.

Já falei aqui sobre isso algumas vezes, mas volto a abordar o assunto pois o momento é crucial.

O Brasil precisa de muitos ajustes. Justiça, oportunidade para todos, saúde, vigilância nas fronteiras, economia estável de verdade, boas relações exteriores, meios de transportes adequados e menos onerosos, enfim, muita coisa.

Mas, não tenho dúvidas quanto à primeira das necessidades: educação.

Se não melhorarmos neste aspecto, jamais poderemos usufruir de nenhum outro benefício.

Precisamos recuperar os professores que ai estão, e formar melhor os novos. E isso passa pelo controle total sobre as escolas de formação. Não é possível que haja uma nova universidade a cada piscar de olhos! Não é desculpável que professores tirem nota zero nas matérias que lecionam, nem é razoável que se pense em dois professores em uma mesma sala.. Isso nunca foi assim, e até 2 ou 3 décadas atrás funcionava perfeitamente.

Talvez devamos substituir as teorias da psicologia e da pedagogia por mais ênfase nas velhas e boas noções de moral e bons costumes. Retrógrado? Acho que não. São mercadorias escassas nos dias de hoje.

E pensem bem; além de melhores profissionais em todas as áreas (por ex. médicos que esqueçam a palavra"virose"), a melhoria na educação nos dará também pessoas mais críticas, mais capazes de encontrar soluções, de preferência pacíficas, para todos os nossos problemas. Claro que pessoas assim, também darão à vocês muito mais trabalho, mais cautela ao fazerem promessas e apresentarem programas. Mas pensem, isto é bom, para o país, para a humanidade.

Os bem intencionados não tem o que temer.

Precisamos também reencontrar nossas raízes, enaltecermos nossa cultura. Bullyng, juventude transviada, gangues organizadas e coisas no gênero, não fazem parte de nossa realidade cultural, ao menos não como nos dias de hoje. E definitivamente não podem ser aceitos como coisa normal e nem tratadas com delicadeza. Ou cortamos certos males pela raíz e rápido, ou perderemos completamente o rumo.

Obras grandiosas, grandes reuniões internacionais, desenvolvimento tecnológico são importantes e trazem visibilidade. Mas nada disso tem valor quando o povo morre nas ruas sem casa, sem segurança, de fome e por ignorância. Quando em um país, o trabalho é escasso, o salário insuficiente e o povo não sabe nem ao menos compreender o que se passa, os grandes feitos dos governantes deixa de ter qualquer valor.

Pensem excessivamente em nossos jovens. Dêem à eles uma luz no fim do túnel (e que não seja a locomotiva!).

Pensem em nossos velhos, que diferentemente de vocês, não tiveram uma vida solidamente garantida por ótimos salários e bem menos tempo de labuta.

E voltem a pensar nos jovens que envelhecerão também. E com a fragilidade de nossa previdência atual, morrerão à míngua.

Pensem.

Passem a agir.

Sejam dignos de nossa confiança.

Passem para a história com louvor

É muito provável que os srs (as) nunca me vejam filiada ou agregada a partidos e grupos de apoio a nenhum de vocês. Mas isto não me faz surda nem cega a tudo o que se passa. Assim, também é provável que até Outubro eu volte a fazer novos comentários e apelos.

Obrigada e que vença o melhor, o mais coerente, o mais digno, o mais decente. Aqule que souber disputar com base na realidade e não da fantasia.