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quinta-feira, 1 de março de 2012

Um país em busca de soluções

O Brasil é um país eternamente em busca de soluções.



Somos muito diferentes. Não há muitas semelhanças entre , as populações do Norte e do Sul, do Leste e do  Oeste. Talvez apenas alguns fatos como a paixão pelo futebol.

Os hábitos são muito diversos, os sotaques são quase idiomas diferentes.....

E administrar tamanha diversidade é muito complicado mesmo, para qualquer um.

O fato é que entre erros e acertos ninguém até hoje chegou a uma solução que atendesse a todas as necessidades da nação e de seu povo.

Uma grande esperança foi a de que a Constituição Federal de 1988 atingisse nossos objetivos já que as outras 200 e não sei quantas eram inadequadas. Mas não foi assim

Tem sempre alguém defendendo os avanços que a atual Constituição trouxe, mas também sempre há um número maior de pessoas bradando pelo cumprimento do que ela determina.

Precisamos ser mais sintéticos. A Constituição Americana que é de 1787, tem míseros 23 artigos e estão lá, firmes e fortes, com uma enorme sensação de pertencimento, apesar da crise que atravessam e que nem começou de verdade.As coisas ainda podem piorar e muito. Eles sabem, mas sabem também que podem confiar no respeito às Leis e aos direitos do povo.

Mas como acreditar que em curto ou médio prazo consigamos alguma solução?

Basta esperarmos pelas aberrações que ainda vem pela frente neste ano de eleições municipais.

Como pensar o país, quando diante de uma disputa municipal, até o partido que está no poder maior se enrola todo em coligações que conflituam totalmente com suas ideias e que por insanas e pouco interessantes não se concretizam e são na sequência feitas fumaça, como se não tivessem existido.

Como pensar o país quando atos democráticos como a  escolha de um candidato dentro de um partido é atropelada e deixa de acontecer, ou acontece, com resultado previamente conhecido?

E enquanto isso, coisas que para muitos parecem pequenas vão acontecendo por aí.

Patrimônio público socorrendo o privado, o privado dominando os que mais precisam do público e por aí vai.

Não sei como não admitimos nosso constrangimento em vivermos em uma nação onde bimestralmente um ministro de estado é exonerado. Ou onde ministros nomeados declaram desconhecer o mínimo sobre as atividades do ministério que assumem.

Gente muito capaz, competente e influente, tem navegado pelas redes sociais em um silêncio ensurdecedor sobre muitos fatos escandalosos apenas por fidelidade partidária. E estou falando de TODOS os partidos antes que alguém venha me encher a paciência.

Quando alguém me diz que precisamos pensar no coletivo, fico me perguntando: De que diabos se constitui o coletivo?

Ao meu ver, cabe a cada um de nós, pensar sim no que é melhor para todos. Mas há de se considerar que isso significa abrir mão de comportamentos que visam apenas garantir a continuação de nossa participação em algumas situações e muito menos para manter benefícios pessoais.

O voto é obrigatório. Uma pena. Se fosse livre, o número de eleitores seria infinitamente menor. E isso significaria que quem fosse às urnas iria por acreditar realmente no que está fazendo e não porque alguém lhe disse que deveria.

Se houvesse acerto (bons resultados) o benefício seria para todos.

Se houvesse erros, a "culpa" seria mais bem conhecida, não teríamos como fugir da crítica e culpar os ignorantes, os analfabetos ou os "paus mandados".

Acho que seria mais justo.

E quem sabe assim deixemos de ser um país em busca de soluções....

3 comentários:

  1. Tem horas que penso que o Brasil é apenas um país, e não numa nação, pois só é uma nação quando se pensa coletivamente.

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  2. CARA PATRÍCIA

    POR QUE ESPERAMOS SOLUÇÕES QUE NUNCA CHEGAM?
    NA ÉPOCA DO REGIME MILITAR O PARTIDO CONTRÁRIO AO REGIME MAIS SE PREOCUPAVA EM CRITICAR DO QUE SUGERIR PROJETOS VOLTADOS AO DESENVOLVIMENTO HUMANO. SERÁ POR QUE TUDO CAMINHAVA BEM (EDUCAÇÃO, SAUDE, SEGURANÇA)?
    CHEGANDO A DEMOCRACIA E DIREITO ÀS ELEIÇÕES TODOS NA SUA MAIORIA VOTARAM NO MDB QUE DEPOIS FOI SE SUBDIVIDINDO EM NOVOS PARTIDOS, COM A CERTEZA QUE RESOLVERIAM TODOS OS PROBLEMAS(?). PASSARAM-SE QUASE 30 ANOS E OS PROBLEMAS SÓ PIORARAM EM RELAÇÃO AO DESENVOLVIMENTO HUMANO.
    SERÁ QUE ESTAS SUBDIVISÕES DOS PARTIDOS DEMOCRÁTICOS, SOCIALISTAS QUE FALAVAM A MESMA LÍNGUA EM VEZ DE SE UNIREM COMEÇARAM A SE DEGLADIAR PARA CHEGAR AO PODER ESQUECENDO TOTALMENTE TODAS AS BANDEIRAS DEFENDIDAS QUANDO OPOSIÇÃO AO REGIME MILITAR?
    POR QUE NÓS ELEITORES CONTINUAMOS NA BUSCA DE SOLUÇÕES E ÊLES (PARTIDOS E CANDIDATOS) SÓ PREOCUPADOS COM HOLOFOTES E ELEIÇÕES?
    TALVEZ UM DIA CONSEGUIREMOS COMPREENDER O QUE É A POLÍTICA NO BRASIL E TALVEZ ESPERAR MENOS E EXIGIR MAIS.

    Marisa Cruz

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  3. O Brasil será o país mais consistente até que se igualem as condições. Uma boa maneira de pensar em relação as diferenças é vê-las diferente. Adianta achar uma solução para um Brasil sendo que somos muitos Brasis como falado pela Marisa? O voto precisa ser facultativo. Tenho pouco envolvimento com a política porque me apoio no pensamento de que o povo move as montanhas que o nosso país precisa mover. Os políticos são pessoas como nós que fazem o que não lhes pedimos para fazer.

    Acredito que o empreendedorismo vai mudar o Brasil e a votação, essa não será nem um pouco uma questão de sobrevivência.

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