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domingo, 7 de agosto de 2011

Não sei

Não sei se é cansaço, desânimo ou preocupação pelo que vem por aí.
Só sei que estou estranha. Mais estranha do que eu mesma imaginava ser. E olha que sou muito....
Nessas horas é bom acreditar em influência de astros santos e orixás e esquecer de Freuds e Lacans.
Eles as vezes se tornam muito inconvenientes.
Mas é isso que dá querer o que não se consegue ter.
Isso é que dá morgar por 30 anos em um lugar que vc sabe que não dá nada a ninguém, mais que isso, tira tudo o que puder.
Mas agora é tarde. O jeito é levar até o fim. O fim está relativamente próximo.
Vcs estão estranhando?
Deem um desconto! Eu também fico de bode.
E quem não fica?
O mundo tá totalmente no sense.
Nada muda positivamente.
O dinheiro nunca chega ao fim do mês.
O corpo desgastado.
A mente em greve.
O coração atrapalhado.
E as coisas de escorpião... (não tô dizendo?)
Nunca deixe  um escorpiano sem saber o que pensas dele! Enlouquecem! Gostam de transparência. Nos outros claro, já que nós dificilmente abrimos as páginas (reais) de nossas vidas.
Isso só é autorizado para muito poucos ao longo de nossas vidas.
O pior é quando vc abre e a pessoa não diz o que pensa. Sacanagem pura...
Tudo bem que elas se assustam Somos muito intensos e guardamos tantas coisas que as que resolvemos ofertar saem como bombas de canhão avassaladoras. Praticamente uma bomba de Napalm...
Mas não tenham medo.
Sentimos, dizemos ou demonstramos, sofremos por sentir e saber que não é viável. Mas quanto maior o sentimento, maior a capacidade de ativar o freio, de manter-se em si mesmo, de não invadir...
Damos um chiliques pq ninguem é e ferro... mas passa...
Aí, por mais um longo tempo mergulhamos em nós mesmos novamente.
Esperamos a alquimia se completar. Permitimos a transformação dos sentimentos. Mas fazemos de tudo prá continuar por perto, como se precisássemos acumular aqueles poucos a quem permitimos estar em nossas almas.
Os outros, ignoramos, acreditem, por completo! 
O máximo de satisfação que damos, se não nos interessa é: Não sei.

2 comentários:

  1. "não sei", se faz meio que começa, longe das certezas absolutas... Bjs, S.

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  2. Dificil não é lutar por aquilo que se quer, e sim desistir daquilo que se mais ama.
    Eu desisti. Mas não pense que foi por não ter coragem de lutar, e sim por não ter mais condições de sofrer; eu não sei se isso dói mais, ou menos, na verdade não sei...

    Ola querida,
    Não some não, está tendo sorteios no blog todos os meses; passa lá para conhecer as novidades!Estamos de blog praticamente novo, e conto com sua presença por lá!Lindo texto, parabéns pela inspiração.
    abs

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