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quinta-feira, 27 de maio de 2010

Eleições de novo

Estive pensando, sobre um comentário q fiz aqui ano passado. Eu acreditava que seria maçante ouvir falar em política e mais política durante todo o ano eleitoral. Até que não tem sido assim, provavelmente porque ainda temos uma copa do mundo pela frente e também porque neste ano aconteceu tanta coisa, especialmente desastres ecológicos, que não sobrou muito tempo.

Mas, mesmo assim, não consigo me acostumar com a veemência de muitos que comentam política. Vejo pessoas "dando o sangue" por seus candidatos e partidos. Acho isto uma loucura! Será que esses partidos e candidatos fariam o mesmo por seus defensores caso fosse necessário? Duvido.

Minha postura, embora pareça até covarde, é outra. Tenho meu candidato sim, tenho aquele (s) partido no qual jamais votaria por questões ideológicas e pelos fatos, mas ao invés de comprar brigas ou comentar tudo (até o irrelevante) que eles fazem, prefiro citar o que acho que vale a pena. Porém, tenham certeza de que publicarei comentários e cobranças sobre o desempenho, principalmente daquele que vencer.

Acho lamentável que o voto seja obrigatório. Isto faz com que deixe de ser democrático.

Imagina como seria interessante se não fosse! O marketing e a publicidade durante a campanha teria que mudar o foco completamente! Marqueteiros e publicitários teriam que convencer as pessoas a sair de casa para ir às urnas. Quantos iriam?

Se fosse distrital então... mudaria muito mais. Com certeza políticos e partidos teriam que literalmente bater na porta dos eleitores. Alguns até já fazem isso. No interior mais ainda, mas com outra conotação, beirando a intimidação. As cobranças e sugestões feitas pelos eleitores poderiam ser mais claras e seriam mais facilmente visíveis as promessas feitas, já que você teria como perguntar ao vizinho o que lhe foi dito, e se houvessem contradições....

A copa do mundo uma hora termina. Se o Brasil vencer, tudo fica mais fácil, já que o delírio egocêntrico ao qual a população se atira, deixa a todos meio cegos e desligados. Se perder, o desânimo coletivo pode resvalar para a vingança para alguns e para a indiferença de outros. Mas para alívio dos candidatos, ainda somos obrigados a votar.

Se não fossemos, nos perguntaríamos: quero tanto assim que este (a) cara ganhe? Acredito que ele poderá mudar nossa vida para melhor? Só aí decidiríamos.

O que importa lembrar, é que todo e qualquer brasileiro tem o direito de opinar, mas especialmente deve cobrar propostas e depois os resultados. O que ocorreu agora com o Ficha Limpa foi uma pontinha do iceberg. Pode acontecer muito mais. É só nos mobilizarmos e agirmos.

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Parabéns pelo artigo

    um forte abraço

    Cesar Minotto
    Olho aberto Paraná

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  3. Eu sou completamente a favor do voto facultativo, mas o problema é que este tipo de voto, por incrível que pareça, da margem ainda maior para o "voto de cabresto"... Basta pagar uma graninha que o candidato X consegue os votos necessários... E o candidato Y, que poderia ganhar alguns votos a mais, fica sem estes votos.
    Sou mais ainda pelo voto distrital!

    Beijão e parabéns pelo blog!

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